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sábado, 13 de janeiro de 2018

Rock Vibrations Entrevista - Circo de Fantoches

Galera, venho mais uma vez aqui trazer a vocês uma banda que me chamou atenção, mas antes, preciso mencionar que só os conheci por conta do grande amigo Du Marques (vocalista da Haunter e Prowler Dianno) ter me recomendado...
Logo entrei em contato com meu "xará" Vinicius Pontes (baterista do grupo) e tudo começou a tomar as devidas proporções para essa entrevista.
Pois bem, vamos a ela...


1 - Primeiramente gostaria que falassem sobre o início da banda, sobre a escolha do nome e quem a integra...
R: Vinny, o Jorge e eu (Vinícius), tocamos juntos desde 2005, até tivemos uma banda chamada Anhthrone antes do Circo de Fantoches, que foi a precursora de tudo.
Agora, a banda atual começou de fato em 2012, quando, na época, eu, Jorge, Rodrigo e outros 2 antigos membros decidimos que usaríamos o nome Circo de Fantoches, nome de uma de nossas composições da época.

Esse nome surgiu em 2011, um ano antes, e, analisando a escolha do nome e resumindo bem, é como se o Circo fosse o nosso País, e os Fantoches somos nós.
A mensagem que tentamos passar em nossas letras é de expor ao menos em forma de música e de críticas o que acontece com todos os brasileiros, por isso o nome não poderia ser menos do que uma crítica política.

2 - Conseguir uma boa produção é essencial para gravar um disco, e vocês conseguiram... Como foi o contato com o Thiago Bianchi?poderiam também falar um pouco sobre o processo de gravação?
R: O contato com o Bianchi na verdade veio inesperado. Nós lançamos em 2015 um EP chamado "Lucy", e na época ainda não era esta atual formação. Na sequência do trabalho de divulgação deste EP, o Thiago Bianchi se interessou em gravar nosso primeiro disco, com a atual formação. Passamos alguns dias conversando com ele sobre tudo, fomos até o estúdio e decidimos fechar com ele, pois, além de ser do nosso meio do Metal, o Thiago é um cara fantástico e muito talentoso, tanto na voz quanto na produção.

3 - Cantar em português foi uma escolha bem legal, pois vocês soam muito bem assim... Mas, pretendem em algum momento fazer material em inglês?
R: Obrigado, Vinny! Então, nossa intenção maior com a banda é de aproximar o público que hoje não é fã de Heavy Metal ao nosso som. De certa forma, nossa ideia é tentar quebrar um pouco dessa barreira da galera com o som mais pesado, e para isso apostamos na nossa língua natal. Quanto a fazer alguma coisa em inglês, nós já conversamos sobre isso, seria muito interessante, mas não há nada ainda definido.

4 - Quais grupos ou artistas os influenciam?
R: Olha, cada membro da banda tem sua própria influência, e eu acho que é por isso que nós conseguimos atingir um som inesperado. Se citarmos algo no meio em comum com nosso som e gosto musical, eu diria que tem muita coisa de Iron Maiden, Metallica, Megadeth, Raimundos, e um pouco de coisas progressivas e melódicas. Era uma mistura bem legal que queríamos fazer!

5 - Qual a maior dificuldade encontrada pela banda?
R: Dificuldade é um termo um tanto quanto relativo, mas eu diria que o mercado da música autoral, principalmente dentro do Metal, está muito complicado. Veja bem, nós lançamos um disco muito bem produzido pelo Thiago, e trabalhamos duro com ensaios, fotos, clipe, assessoria e mesmo assim é difícil dar aquela engatada, sabe? Mas confiamos muito em nosso trabalho e esperamos que em breve nós possamos rodar o Brasil para espalhar o nosso som!

6 - Como é o contato da banda com seu público nos shows?
R: Vou citar por exemplo o nosso show de lançamento.
Foi sensacional. A galera compareceu em peso ao show, colou na grade, bebeu conosco... No final ainda fizemos uma pequena sessão de autógrafos porque a galera insistiu em adquirir o nosso disco lá mesmo e foi muito gratificante para nós! Faremos com certeza mais vezes shows como aquele!

7 - Vocês irão lançar um novo videoclipe agora em janeiro, certo? Poderiam falar um pouco sobre?
R: Exatamente!!! Gravar o clipe com a direção do Junior Carelli foi algo memorável. O cara é muito profissional e conseguiu captar o espírito que o som passa, muita velocidade, takes de diferentes ângulos e só com os recursos que a gente tinha lá! Nós mal esperamos para lançar este material, clipe é o tipo de material do meio musical que mais tem alcance e por isso estamos muito focados em fazer um grande lançamento!

8 - Qual seria o maior sonho do grupo atualmente?
R: Tocar no Rock'n'Rio! Hahaha! Estamos trabalhando muito duro para conseguir alcançar nosso objetivo que é viver da música no Brasil, fazendo o nosso próprio som!

9 - Como vocês vêem a cena Rock/Metal atual no nosso país?
R: Poderíamos dizer que é uma cena um pouco problemática, pelo próprio público, casas de shows, bandas e organizadores de eventos. Muita gente deixou de "correr atrás". Acredito que mais para frente vai se sobressair no meio quem não desistir. Hoje existem ótimas bandas por aí fazendo um grande trabalho. O Project46 faz praticamente no gabarito o que o mercado pede, mas nós já vimos diversas bandas terminarem. O que posso dizer mais é que estamos confiantes de que nosso trabalho em muito breve será grandemente reconhecido!

10 - Chegamos ao fim, gostariam de deixar algum recado?O espaço é de vocês!!!
R: Obrigado imensamente pela oportunidade desta entrevista Vinny! Isso abre um mundo de oportunidades e é algo que dificilmente as pessoas fazem hoje em dia!
Valeu galera que acompanhou a entrevista! Curtam nossa página, ouçam o disco, comprem o disco e vão nos shows!!!


Gostaria de agradecer a todos do grupo pela oportunidade e, deixar claro que sempre poderão contar conosco para futuras colaborações...
Em breve irei divulgar um review do disco.

Até mais pessoal!

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