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terça-feira, 31 de março de 2020

Rock Vibrations Entrevista : Segregatorum


Recentemente tivemos um ótimo trabalho em divulgar uma entrevista através dos nossos parceiros da Wargods Press, e agora, vamos dar continuidade com outra ótima banda, a Segregatorum.

Abaixo, você pode conferir nosso bate papo sobre algumas curiosidades envolvendo as idéias da banda, novo álbum, novidades, dentre outros assuntos :


1 - Devo parabenizá-los primeiramente pois o som que fazem é muito rico em derivações do lado extremo do Metal e ainda conseguem construir identidade.
Comparado aos primeiros dias de banda, acreditam ter chegado no som que almejavam?

Olá Rock Vibrations, tudo certo?!
Lá nos primórdios da banda, a gente não imaginava chegar a esta sonoridade, deixamos uma demonstração no EP Death Bells, mas aqueles timbres e melodias ainda não eram o que gostaríamos, precisávamos criar algo muito mais denso e excêntrico, no qual, demorou quase 4 anos para construir esta fórmula (identidade) e pôr em pratica este projeto e colher os primeiros frutos.


2 - Por falar em som, o álbum "Lemarchand's Dominus" foi lançado recentemente e demonstra muita qualidade, técnica, além de evidenciar uma produção bem legal.
Gostaria que falassem um pouco sobre sua produção e se ele possui algum conceito central...

Muito obrigado. Sim, o álbum assim como a temática da banda, na qual procuramos retratar os sete pecados capitais, falhas, imperfeições e corrupções humanas, juntamente com práticas pecaminosas, fazendo referência ao filme Hellraiser (dirigido e produzido por Clive Barker), de uma maneira dinâmica, com variações de timbres vocais, para destacar os trechos violentos das músicas e um instrumental que direciona o humor do ouvinte, passando por trechos melódicos e desesperadores á riffs empolgantes e agressivos, buscamos remeter a sensação de como se o ouvinte estivesse inserido em determinados momentos da música dentro do próprio filme.


3 - Já que falamos do álbum, como tem sido a resposta do público e mídia? Estão recebendo o apoio esperado?
Sim, em função desse dinamismo e destas características excepcionais das nossas músicas, o público em um primeiro momento pode até estranhar, mas tenho certeza que irá se identificar com algumas delas, foi assim com todos os que nos escutaram primeiramente.


4 - A faixa título ganhou um vídeo bem bacana com produção de qualidade.
Pretendem inserir mais vídeos aos próximos singles?

Já vou te adiantando que estamos trabalhando em um próximo álbum, pois não podemos perder o embalo da nossa criatividade, mas também deste momento de união e empolgação da banda.

Já estamos planejando lançar o sucessor do Lemarchand’s Dominus para ano que vem, mas antes iremos inserir sim, um single do próximo álbum como aperitivo até o final do ano ou começo do ano que vem.



5 - Vocês estão lançando o álbum em material físico através de algumas parcerias, certo?
Como se deu esse processo? Aproveitando, nos fale um pouco mais sobre a ótima arte de capa (como conceito, quem a produziu, se a banda teve muito contato na concepção final)

Por ser uma banda iniciante, é difícil conseguir parceiros que acreditem na sua dedicação e no seu trabalho, por tanto tivemos que nos dedicar para divulgar e criar um bom acervo de conteúdo e um planejamento para que o CD pudesse ser comercializado, buscamos assessoria de imprensa, lançamos um single para depois irmos atrás de colaboradores que apostassem em nosso empenho e nos ajudassem a construir este primeiro degrau.
A capa do álbum foi elaborada pelo vocalista Lucas A. Lazzarotto, no qual a temática retrata os sete pecados capitais, as imperfeições e falhas humanas e contém um embasamento lírico e visual, fazendo referência ao filme Hellraiser de Clive Barker. 

O título do álbum faz jus ao objeto mais marcante de toda a saga Hellraiser, na qual, a caixa de Lemarchand, a mesma, representa tudo o que há de corrupto no ser humano e a cobiça que o mesmo tem em porta-la, portanto é o foco principal nas letras. 

A Arte da capa reproduz o ser humano sendo consumido pelo pecado acima da caixa de Lemarchand representada pelo cubo.


6 - O público na cena local tem sido interessante ou procuram expandir seu som para outras regiões próximas também?
Nosso som e estilo musical é diferente aqui na cena local e isto nos destaca, mas essa característica está voltada para um público Europeu, que tem este apreço e essa atenção maior pelas melodias, e também nossas maiores referências como músicos se encontram lá.


7 - A mudança no line-up em algum momento foi complicada em termos de adaptação?
Quando tivemos que mudar de guitarrista achávamos que por um momento seria o fim da banda, mas encontramos o Cristian cujo já havia tocado uma vez com o vocalista Lazzarotto, sabíamos da paixão do Cristian pelo Metal Extremo, portanto sua adaptação foi muito rápida e também seu conhecimento vasto irá nos impulsionar para fazer um segundo álbum ainda mais rico.


8 - O que vocês tem ouvido recentemente que pode ter vindo como influência para o som que fazem? Costumam ouvir coisas novas ou focam somente em clássicos?
Sempre estamos de olho no mercado para ficarmos atualizado, mas nosso enfoque são nos clássicos de bandas como Hypocrisy, Bloodbath, Carcass, Dissection, Sentenced, Candlemass, My Dying Bride, Katatonia, Novembers Doom e principalmente o Paradise Lost, no qual, é nossa maior referência como banda, na qual, nos embasamos para criar o nome deste projeto chamado “Segregatorum” que é Latim, mas traduzindo significa Isolado, fazendo menção a pessoas individualistas, que vivem para si mesmas e para alimentar o seu ego.

Primeiramente o nome da banda surgiu de uma canção dos ingleses do Paradise Lost, a música se chama “Isolate” é claro, na qual, estudamos a possibilidade de utilização, com base na proposta apresentada anteriormente, referente a temática banda.


9 - Antes de finalizamos, indique uma ou mais faixas do álbum para aquelas pessoas que ainda não a conhecem... que de alguma forma, na visão da banda, demonstre o que possuem de melhor, como um som que identifique as principais características da banda.
Todas as músicas do álbum possuem uma característica marcante e própria, procuramos fazer um álbum que transpassasse esta sensação de estar completo e todas as peças se encaixando no andamento do disco até o seu final, mas as faixas que guardamos no coração são a Gli Scultori Di Carni, Lemarchand’s Dominus, Hex Ov N’guize, More Than Eyes Can See, Initium Dolorum e Threnody.

Sei que citei mais da metade do album, mas o primeiro registro sempre fica marcado na história da banda como um dos queridinhos e algumas destas músicas podem ser que não saiam de nosso repertório jamais.


10 - Obrigado pela entrevista e atenção... gostariam de deixar algum recado?
Desde já, nós que agradecemos seu trabalho e essa oportunidade.
Este foi apenas o primeiro capítulo que escrevemos, aguardem a continuação desta jornada. 

Um abraço \m/


Link :


Recentemente fizemos um review do álbum "Lemarchand's Dominus" e você pode conferir Aqui!

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