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domingo, 14 de março de 2021

Rock Vibrations Entrevista: Requiem's Sathana

Através da indicação do meu brother Aires Trajano tivemos a oportunidade de entrevistar a banda Requiem's Sathana e você pode conferir logo abaixo:

1. A pandemia chega a 1 ano e muitas coisas foram adaptadas durante esse tempo, principalmente para nós que trabalhamos com música, público...
O que vocês tiveram que enfrentar durante esse tempo? muitas coisas foram adaptadas?
Na verdade, a pandemia pouco atrapalhou os planos do projeto em si. Isso porque quando esse problema começou nós já havíamos gravado todo o disco, feito as fotos para o encarte, etc. 

A princípio o projeto não foi pensado para se apresentar ao vivo (pelo menos não com uma regularidade de banda normal), então isso também não foi um problema para nós. 

Talvez o que nos afetou um pouco foi a questão dos shows pela região, que nos impediu de sair por aí para promover e vender o disco físico. Eu mesmo promovo eventos, e fiquei frustrado por não poder realizar meu Old School Festival no ano de 2020.

2. Conte um pouco sobre o início da banda, para quem não conhece ainda... suas influências são excelentes, inclusive, uma qualidade muito boa e superior a grandes nomes.
Muito obrigado pelo elogio! Bom, quando o cara toca em banda, parece que aquela em que está nunca é satisfatória o suficiente para satisfazer os anseios, então a gente não consegue sossegar e se dedicar a somente uma banda. 
Tem que estar sempre criando outras bandas paralelas e projetos (muitos risos). 
Assim nasceu o projeto Requiem’s Sathana. 

Apenas uma evolução de muitas outras bandas que eu tocava no passado. O projeto já estava sendo pensado, inclusive com algumas letras e a maioria das músicas, em 2010. Mas devido a outros compromissos foi sendo adiado. 

Em 2017 eu consegui finalmente falar com o Fabiano e o Felipe, os quais toparam na hora em fazer parte. 
Em relação às influências, eu sou mais chegado ao black metal. Já os outros caras são mais do death metal, tanto que tocam na Bloodwork e na DyingBreed. 

Mas além do black e do death também escutamos muitos outros tipos de bandas e estilos, o que acaba enriquecendo nossas influências musicais.

3. Falando em qualidade, o E.P. disponibilizado está impecável, o que salienta ainda mais o nosso de cenário nacional com ótimas bandas de Metal.
O que podem nos dizer sobre a produção e concepção deste ótimo registro?
O disco foi gravado na From Hellcords Estúdios em Porto Alegre, pertencente ao Henrique Fioravanti, que também foi o responsável por toda a gravação, mixagem e masterização. Trabalhar com ele foi uma grata surpresa e um grande aprendizado. O cara é simplesmente fenomenal. 

E acredito que nos demos bem devido ao fato de termos metodologia de trabalho parecidas: somos metódicos (risos). 
Nunca me esqueço do dia que fomos conhecer o estúdio. Chegamos lá e largamos um pen drive com nossa pré para ele escutar. Ele escutou e olhou para nós com uma cara de surpreso. Na hora achamos que ele não tinha gostado. 
O que aconteceu é que ele gostou, pois a pré tinha uma qualidade de gravação (risos). 

Na verdade, estava tudo pronto. Era só chegar no estúdio e gravar, sem perda de tempo, improvisando em estúdio como se diz. Apenas definimos a timbragem que queríamos e marcamos as datas. Não houve surpresas ou imprevistos. 

Apesar de a produção ficar a cargo da banda, o legal de trabalhar com o Henrique é que ele opinava e sugeria algo quando realmente precisava, nos auxiliando bastante. 

Espero poder trabalhar com ele novamente no próximo disco.  

4. Sobre os conceitos abordados, é nítido como foi feito por quem entende do assunto e nos mínimos detalhes, isso aliás é ótimo pois entregam não só um instrumental excelente, mas também temas que encaixam perfeitamente...
Como é feita a pesquisa para essa abordagem?
Mais uma vez muito obrigado pelo elogio. 
Bom, basicamente eu nunca me centro em um tema específico para escrever. Assim como nas músicas, eu gosto de variedade na parte lírica. Nunca fui muito fã de temas conceituais. Acho que porque tenho na minha cabeça a impressão da linearidade do disco. 

Quer dizer, ao escutar um disco conceitual parece que preciso escutar ele na ordem, onde uma música depende da outra para fazer sentido (risos). 
Sei que não é assim que funciona na maioria dos casos, mas mesmo assim não gosto muito não. 

Desta forma, normalmente escrevo as letras de acordo com a dinâmica da música. É ela que ditará o rumo do tema. Pode acontecer de eu escrever temas semelhantes, mas eles nunca terão relação entre si. 

5. Pretendem investir em mais lyric vídeos?
Possivelmente sim. Esta parece ser uma tendência forte de preferência do público. Então acredito que no futuro haverá mais deste tipo de trabalho.

6. Quais os próximos planos? Entramos em 2021 mas ainda está bem complicado pensar no que fazer, certo?
Acredito que 2021 será um ano igual a 2020: morto. 
Não podemos esperar muito dele não! 

Entretanto, em relação ao projeto, já estamos trabalhando no material novo. Vamos aproveitar esse tempo de pandemia para desenvolver o novo disco. Já estamos gravando algumas demos e já estou desenvolvendo também os conceitos e parte lírica.  

Fica parado quem quer (muitos risos).

7. Obrigado pela oportunidade, gostariam de deixar um recado final?
Nós do projeto Requiem’s Sathana que agradecemos o espaço e apoio de vocês. 
Continuem apoiando o underground! 


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