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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Hevilan: Symphony of Good and Evil - Review

O Heavy Metal sempre me cativou durante boa parte da vida, fosse em momentos que eu precisasse de algum conselho ou apenas por diversão, ele estava lá para manter tudo equilibrado... e uma das mesclas mais interessantes para qualquer tipo de momento do seu dia a dia é quando tais bandas usam do Prog e do Symphonic em sua arte.

O Hevilan é esse exemplo exato, voltando ao cenário com um verdadeiro petardo sonoro sob a alcunha de ‘Symphony of Good and Evil’, que será lançado mundialmente pela Brutal Records, no dia 19 de março, e no Brasil pela Voice Music.

Para quem não conhece, a banda foi formada em 2005 pela ideia do guitarrista Johnny Moraes em misturar algo pesado, técnico e que também fosse rico em detalhes minimalistas para o bom ouvidor de música, e isso é algo que já podemos perceber em ‘Blinded Faith’ (um E.P. bem construído que mostrou exatamente tais propostas).

Já em seu debut, ‘The End of Time’ (2013 no Brasil e 2015 no Japão e por toda a Europa via gravadora Massacre Records) trouxe ainda mais resultados e críticas positivas, sendo assim, uma parte de sua consolidação.

Conquistou shows interessantes, trouxe muito mais público ao seu som e ainda pôde evidenciar ainda mais as suas idéias com novas oportunidades, uma verdadeira atmosférica benéfica que chega até os dias atuais.

‘Symphony of Good and Evil’ é um daqueles excepcionais discos conceituais que prendem a sua atenção rapidamente, aliás, apresentar temas como a ideia do conflito entre o bem e o mal dentro do ser humano foi uma genial sacada pelo momento que estamos vivendo com tantas reviravoltas e julgamentos por tudo, cultura de cancelamentos, etc... já na parte instrumental apresenta o melhor que já criaram, mantendo características do passado e elevando ainda mais a qualidade com uma produção de cair o queixo.

Em alguns momentos é possível encontrar ferocidade, riffs rápidos, já em outros um ar trabalhado, técnico, melodico, mas no geral, sempre mostrando que o "time está ganho", seja por sua destreza e desenvolvimento de tais faixas ou por sua capacidade lírica em manter tudo equilibrado.


O baterista Rafael Dyszy teve um papel muito importante aqui pois além de mostrar toda a sua capacidade, também estreou de forma sublime, mostrando o quanto a aposta foi benéfica, músicos com uma carreira realmente invejável.


No geral, acredito que todo fã de um bom Metal irá amar o que ocorre nessas muitas nuances, dinâmicas e referências apresentadas... É somente ouvindo para crer!


Lembrando que, o álbum será lançado somente em 19 de março, portanto anote em sua agenda!


Tracklist:
1 – Dark Paradise
2 – Rebellion of the Saints
3 – Great Battle
4 – Here I Am
5 – Always in my Dreams 
Devil Within 
6 - Part I: Evil Approaches
7 – Part II: Hammer of Gods
8 – Waiting for the Right  Time 
Symphony of Good and Evil
9 – Part I: Revelation
10 – Part II: Dark Ages
11 – Part III: Song of Rebellion
12 – Part IV: Epilogue



 
Line-up:
Alex Pasqualle (Vocal)
Johnny Moraes (Guitarra)
Biek Yohaitus (Baixo)
Rafael Dyszy (Bateria)


Outras informações:
Gênero: Heavy Prog/ Symphonic Metal
Selo: Brutal Records
Produção: Biek Yohaitus
Gravação: Biek Yohaitus
Masterização e mixagem: Lasse Lammert
Artwork: Gustavo Sazes
Fotografia: Alex Pasquale



Deixo aqui o meu agradecimento especial aos parceiros da Reverbera Music Media pelo acesso antecipado ao álbum para este review.

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