Riffs Old School, sonoridade clássica, pesado e técnico...
Este é "Dark Victory Day" álbum que me soa muito bem coeso, levando o nome do Brasil para um dos melhores países em metal extremo.
Este é "Dark Victory Day" álbum que me soa muito bem coeso, levando o nome do Brasil para um dos melhores países em metal extremo.
Conversamos com os mentores deste registro, que além de comentarem sobre o álbum, também nos disseram detalhes da carreira, entre outras coisas.
Confira abaixo :
1 - Para iniciarmos, gostaria que falassem um pouco sobre a trajetória da banda até os dias atuais...
R: A banda nasceu no final dos anos 90 de maneira despretensiosa.
Um bando de malucos (amigos) que se reuniam pra beber, curtir... sim, coisa de adolescente da época.
R: A banda nasceu no final dos anos 90 de maneira despretensiosa.
Um bando de malucos (amigos) que se reuniam pra beber, curtir... sim, coisa de adolescente da época.
E por que não fazer um som? E assim cada um foi aprendendo a tocar algum instrumento, adquirindo e fazendo umas ‘jams’.
Com o passar do tempo, o negócio ficou sério, todos empolgados. Compusemos e gravamos nossa demo em 2002. Depois de 2005 a banda oscilou bastante entre um hiato e outro.
Em 2016, nos reunimos com integrantes novos e voltamos com força total.
Desde então, muito trabalho sério, lançamento de EP, do ‘debut’ e, atualmente, estamos trabalhando na divulgação do mesmo e já preparando o novo álbum que deve sair no início do segundo semestre de 2019.
2 - "Dark Victory Day" é bem coeso, tem riffs na melhor escola "oldschool" do estilo, além de muita técnica... Como foi a produção deste disco?
R: Foi uma espécie de celebração. Colocado uma nova roupagem nas músicas da demo e outras que ficaram de fora, com músicas feitas depois de 2016.
R: Foi uma espécie de celebração. Colocado uma nova roupagem nas músicas da demo e outras que ficaram de fora, com músicas feitas depois de 2016.
O disco conta a história musical da banda.
3 - Falando um pouco mais sobre o álbum... a dinâmica em suas canções é digna dos grandes nomes pelo mundo do Black/Death... ao que se deve tanta qualidade?
R: Acho que a dedicação total, a realização de algo que era o sonho de toda a banda. Foi doado o melhor de cada um e a intenção sempre foi soar ‘humano’ com sonoridade de banda ao vivo, sem muita emulação ou instrumentos virtuais.
R: Acho que a dedicação total, a realização de algo que era o sonho de toda a banda. Foi doado o melhor de cada um e a intenção sempre foi soar ‘humano’ com sonoridade de banda ao vivo, sem muita emulação ou instrumentos virtuais.
Ficou bem crú e direto.
Mesmo que esta proposta tenha sofrida algumas críticas, nos orgulhamos demais do álbum.
4 - Como foi poder ter participado do "Insano Brutal Fest II"?gostaram da receptividade do público?
R: Foi um festival fantástico. Muito bem organizado. Fizemos uma apresentação memorável, foi o primeiro show com o baixista Thiago Junglaus, e foi uma loucura. O público interagiu o tempo todo, cantando as músicas em português, e ainda fazendo pedido de músicas do disco.
R: Foi um festival fantástico. Muito bem organizado. Fizemos uma apresentação memorável, foi o primeiro show com o baixista Thiago Junglaus, e foi uma loucura. O público interagiu o tempo todo, cantando as músicas em português, e ainda fazendo pedido de músicas do disco.
Aproveitamos a apresentação pra mostrar a nova faixa ‘The Deception of Truth’, que estará presente no próximo álbum.
A resposta foi insana.
5 - Ainda sobre shows, em breve vocês irão tocar no "Caverna Kilmister"... Como está a expectativa?
R: A expectativa está a mil.
R: A expectativa está a mil.
A cidade de Tubarão, aqui em Santa Catarina, sempre nos recebe de braços abertos e o público é bem participativo.
A casa é uma realidade acontecendo com eventos de metal semanalmente.
Já está virando tradição de ótimos eventos.
6 - Com 20 anos de estrada, creio que possuam uma visão formada sobre a cena... então, o que fazer para atrair o público que cada dia mais está atrás de uma tela no YouTube?
R: Isso está complicado. Além de muita gente se acomodar em cada cena, apenas ‘apoiando’ com ‘views’, tem os Zé tretinhas que ficam procurando intriga pra tudo que é lado. Isso só enfraquece a coisa.
R: Isso está complicado. Além de muita gente se acomodar em cada cena, apenas ‘apoiando’ com ‘views’, tem os Zé tretinhas que ficam procurando intriga pra tudo que é lado. Isso só enfraquece a coisa.
Além de músico e ter banda, procuro sempre participar de eventos da região, consumir material das bandas etc. Público bom é publico presente.
Zé tretinha de Facebook ou Youtube, ninguém precisa deles, mas há aqueles que, mesmo não saindo a festivais, contribuem compartilhando eventos e participando positivamente nas redes sociais, esses merecem nosso respeito, pois nos acompanham da maneira deles. Isso é uma realidade presente em todo tipo de sociedade e o Metal não escapa.
7 - Hoje em dia existe uma propagação massiva dos chamados "Lyric Videos"... pretendem seguir essa linha em algum momento ou mesmo produzindo vídeos oficiais?
R : É a realidade. Hoje podemos fazer uma produção audiovisual e temos onde publicá-la.
R : É a realidade. Hoje podemos fazer uma produção audiovisual e temos onde publicá-la.
Isso só vem a somar. Acho que aproxima o público à banda, conseguindo acompanhar a mensagem que a música quer passar.
Temos 2 Lyric Videos no ar e esperamos fazer mais alguns.
8 - Quais os próximos planos da banda?
R: Estamos trabalhando na divulgação do álbum ‘Dark Victory Day’ e, ao mesmo tempo, já ensaiando sons novos. Idéias estão fervilhando e queremos registrar isso assim que possível. Estamos numa fase muito boa de entrosamento e criatividade.
R: Estamos trabalhando na divulgação do álbum ‘Dark Victory Day’ e, ao mesmo tempo, já ensaiando sons novos. Idéias estão fervilhando e queremos registrar isso assim que possível. Estamos numa fase muito boa de entrosamento e criatividade.
Queremos entrar em 2019 com a turnê do ‘debut’ ainda ativa, mas logo mostrar coisas novas. Muita coisa boa estar por vir.
9 - Lidam bem com o streaming?na sua grande maioria, o público do Metal é consumidor de material físico, então, de certa forma, inviabiliza para a banda pensar em ter já que as plataformas dominaram o mundo?
R: Realmente. Público de Metal quer ter, tocar e guardar material de banda. E isso é muito bom.
R: Realmente. Público de Metal quer ter, tocar e guardar material de banda. E isso é muito bom.
É um dos poucos estilos musicais que ainda é viável os CDs, camisas e tudo que a banda conseguir produzir de material físico. Por outro lado, as plataformas proporcionam um público diferente a ter acesso e, assim, a banda conquista novo público.
O ‘streaming’ hoje é a rádio dos anos 90.
Ainda que pouco se consome Metal através dele, ainda assim, traz gente nova.
As pessoas têm que se adaptarem a esta realidade.
O nosso álbum, por exemplo, pode ser encontrado em diversas dessas plataformas.
10 - Finalizando, o espaço é de vocês...
R: Queremos agradecer o espaço. Obscurity Vision voltou com tudo e pra ficar.
R: Queremos agradecer o espaço. Obscurity Vision voltou com tudo e pra ficar.
Acompanhem a banda via site, Facebook, YouTube.... Muitas novidades estão por vir e temos muita lenha pra queimar.
Estamos sempre abertos à conversa e interatividade com quem estiver disposto a nos procurar. Produtores, distros e principalmente pessoas que já conhecem e curtem o nosso trabalho, grande abraço a todos.
Ave Obscurity Vision!
Facebook :
Gostaria de agradecer ao amigo Leonardo (Brauna Music Press) pela oportunidade desta entrevista.
Acesse os nossos parceiros da Brauna Music Press pelo link :
http://braunamusicpress.com/
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