Sem dúvida alguma o Thrash Metal tem inúmeros representantes incríveis atualmente e claro, não poderíamos deixar de apresentar alguns deles.
Os italianos do Razgate trouxeram este ano um álbum extremamente consistente e que merece a atenção de qualquer fã da vertente, o que foi crucial para que houvesse o interesse por essa entrevista.
Abaixo, você pode conferir a conversa que tivemos com o vocalista/guitarrista Giacomo Burgassi :
1 - Para começar, gostaria que você falasse sobre o começo da banda ...
GB: Nós somos o Razgate da Itália e tocamos thrash fuckin 'metal! Ao longo dos anos, a formação mudou muitas vezes, mas agora estamos: Giacomo Burgassi (vocal / guitarra), Francesco Monaci (guitarra), Iago Bruchi (bateria) e Niccolò Olivieri (baixo).
GB: Nós somos o Razgate da Itália e tocamos thrash fuckin 'metal! Ao longo dos anos, a formação mudou muitas vezes, mas agora estamos: Giacomo Burgassi (vocal / guitarra), Francesco Monaci (guitarra), Iago Bruchi (bateria) e Niccolò Olivieri (baixo).
O primeiro EP "Countdown to the End" e o primeiro álbum "Feral Evolution" têm mais influências de heavy metal, mas nosso estilo thrashin reconhecível vem de "Welcome Mass Hysteria" e este último álbum.
2 - "After the Storm... The Fire!" é um disco incrível, tem tantos elementos bons que estará entre os melhores álbuns de 2020.
Como foi o processo de composição? Você imaginou alcançar tantos pontos positivos com este lançamento?
GB: Muito obrigado, estamos muito orgulhosos deste álbum! Todas as músicas foram escritas por mim e por Iago, tocando em nossa sala de ensaios.
Começamos a escrever em fevereiro-março de 2019 e a gravar em setembro de 2019, então tudo foi muito rápido. Como eu disse, estamos muito orgulhosos das músicas, sons e tudo mais, estávamos muito empolgados em lançar este álbum.
Absolutamente esperávamos (talvez apenas esperássemos) esse tipo de resposta pelos fãs e pelas pessoas.
3 - Quais são as principais influências da banda? é notável que a linha vocal se pareça com Tom Araya, o que é muito bom como referência, mas os riffs e solos são obviamente diferentes do Slayer, dando uma dinâmica muito boa e benéfica.
(Na faixa "Behind the Walls of Terror", sinto uma grande influência do Kreator dos anos 2000)
GB: Sou um grande fã do thrash metal da Bay Area: Metallica, Slayer, Exodus são minhas bandas favoritas. Eu gosto desse som, daquela letra agressiva na sua cara, que você conhece todas essas coisas, certo?
James Hetfield é meu ídolo, seu estilo de tocar é incrível, mas também Gary Holt e Jeff Hanneman.
Na verdade, eu não gosto tanto do thrash alemão, exceto Sodom, tivemos a chance de fazer uma turnê com Frank Blackfire!
Eu também tenho algumas influências do black metal no estilo Abbath ou Motorhead, Deus te abençoe Lemmy.
Nas linhas vocais, minhas principais influências são Tom Araya e James Hetfield, mas eu amo Dio e Rob Halford.
4 - Se fizermos uma comparação com os outros álbuns lançados pela banda, podemos dizer que vocês atingiram seu pico criativo? A regularidade é muito boa e não tenho dúvidas de que trabalharam duro para cada disco.
GB: Absolutamente! Todo álbum é como um passo em nossa evolução de estilo e o último álbum é o pico mais alto. Com este registro, sabíamos o que estávamos fazendo e o que faríamos.
Você sabe, nós nunca paramos e talvez o próximo álbum seja sempre o melhor!
5 - Seus temas costumam ter conexões entre as músicas ou você gosta de dar interpretações diferentes aos seus fãs? Eu acho que sua abordagem é muito boa.
GB: sim, todo álbum tem um tema principal.
Em "After the Storm... The Fire!" é como voltar à Idade da Pedra, onde não há leis, emoções e tudo é governado pela natureza e pelo sangue.
Então, posso dizer que o tema principal é o niilismo e cada música é um lado peculiar disso.
6 - Investir em vídeos tornou-se uma boa oportunidade para inúmeras bandas; além das vidas cada vez mais recorrentes ... você pretende investir nesses itens com frequência?
GB: Hoje, se você quiser ouvir ou saber algo sobre uma banda, vá ao Youtube e procure um vídeo: isso acontece sempre que o mundo da música muda. Portanto, tocar ao vivo é a melhor coisa a fazer, mas queremos aumentar dia a dia nossos canais da web e nossos vídeos.
7 - O apoio do público e da mídia foi o esperado após o último lançamento? Está satisfeito com o que você viu até agora? A sua cena local é benéfica?
GB: O público e a mídia realmente gostaram deste álbum. Cada revisão ou comentário sobre isso é positivo, estamos realmente felizes com isso.
8 - Como estão os planos após a pandemia que paralisou o mundo? Incluindo, no seu país, existem milhares de problemas, infelizmente ...
8 - Como estão os planos após a pandemia que paralisou o mundo? Incluindo, no seu país, existem milhares de problemas, infelizmente ...
Você já pensou no que fazer nos próximos meses?
GB: Eu sempre permaneço positivo e espero o melhor, mas a pandemia, especialmente na Itália, paralisou tudo e é difícil fazer previsões.
Tivemos uma turnê européia em março em colaboração com a Etrurian Legion Promotion, mas fomos forçados a adiá-la para o próximo inverno, por isso espero fazer isso.
Adoramos tocar ao vivo, queremos recomeçar a fazer novas turnês e shows ... enquanto isso, podemos começar a escrever algo novo, quem sabe!
9 - Antes de terminarmos, gostaria de saber se você pretende fazer uma turnê pelo mundo e passar aqui no Brasil ... nosso público adoraria o seu som.
Você conhece alguma banda da nossa cena?
GB: Eu adoraria tocar no Brasil; Eu sei que existem alguns tantos maníacos de metal! A América do Sul sempre foi um dos melhores lugares para shows ao vivo, especialmente para shows de metal.
Não conheço tantas bandas da sua cena: Sepultura (é claro), Vulcano, Angra, Violator ...
10 - Obrigado pela atenção ... gostaria de deixar uma mensagem final?
GB: Obrigado por apreciar o nosso trabalho e por esta entrevista. Espero vê-lo em breve, talvez ao vivo ...
Keep on Thrashin’!
English Below :
Undoubtedly, Thrash Metal has countless incredible representatives today and of course, we could not fail to present some of them.
This year, Razgate's Italians brought an extremely consistent album that deserves the attention of any fan of the strand, which was crucial for the interest in this interview.
Below, you can check out the conversation we had with vocalist / guitarist Giacomo Burgassi:
1 - To start, I would like you to talk about the beginning of the band ...
GB: We are Razgate from Italy and we play thrash fuckin’ metal! Through the years the line-up has changed many times but now we are: Giacomo Burgassi (vocals/rhythm guitar), Francesco Monaci (lead guitar), Iago Bruchi (drums) and Niccolò Olivieri (bass). The very first EP “Countdown to the End” and first album “Feral Evolution” have more heavy metal influences but our recognizable thrashin’ style comes from “Welcome Mass Hysteria” e this last album.
2 - "After the Storm ... The Fire!" it's an incredible record, it has so many good elements that it will be among the best albums of 2020.
How was the writing process? Did you imagine reaching so many positive points with this release?
GB: Thank you so much, we’re very proud of this album! All songs were written by me and Iago, jamming in our rehearsal room.
We started to write in February-March 2019 and record in September 2019, so it was all very fast.
As I said, we’re very proud of the songs, sound and everything, we were so excited to release this album. Absolutely we expected (maybe just hoped) this kind of answer by the fans and people.
3 - What are the main influences of the band? Even, it is notable that the vocal line looks like Tom Araya, which is very good as a reference, but the riffs and solos are obviously different from Slayer, giving a very good and beneficial dynamic.
(On the track "Behind the Walls of Terror" I feel a great influence from Kreator of the 2000s)
GB: I’m a huge fan of Bay Area thrash metal: Metallica, Slayer, Exodus are my favorite bands.
I like that sound, that in-your-face- attitude, aggressive lyrics you know all that stuff, right? James Hetfield is my idol, his style of playing is amazing but also Gary Holt and Jeff Hanneman.
I actually don’t like so much the German thrash except Sodom, we had the chance to do a tour with Frank Blackfire! I have also some black metal influences Abbath-style or Motorhead, God bless you Lemmy.
For the vocal lines, my main influences are Tom Araya and James Hetfield but I love Dio and Rob Halford.
4 - If we make a comparison with the other albums released by the band, can we say that they reached their creative peak? Regularity is very good and I have no doubt that they worked hard for each record.
GB: Absolutely! Every album is like a step in our evolution of style and the last album is the higher peak. With this record, we knew what we’re doing and what we would do. You know, we never stop and maybe the next album will be ever better!
5 - Do your themes usually have connections between songs or do you like to give different interpretations to your fans? I think your approach is very good.
GB: yeah, every album has a main theme. In “After the Storm..the Fire!” it’s like going back to the Age of Stone where there are no laws, no emotions and everything is ruled by nature and blood.
So I can say the main theme is nihilism and every song is a peculiar side of this.
6 - Investing in videos has become a good opportunity for countless bands; in addition to the increasingly recurring lives ... do you intend to invest in these items frequently?
GB: Today if you want to listen or know something about a band, you go on Youtube and search for a video: this happens every time, world of music has changed. So, playing live is our best thing to do but we want to increase day by day our web channels and our videos.
7 - Has the support from the public and the media been what was expected after the last release? So satisfied with what you have seen so far? Is your local scene beneficial?
GB: Public and media really appreciated this album. Every review or comment about it is positive, we are really glad of this.
8 - How are the plans after the pandemic that has paralyzed the world? Including, in your country there have been thousands of problems unfortunately ...
Have you thought about what to do for the next few months?
GB: I always stay positive and hope for the best but the pandemic, especially in Italy, paralyzed everything and it’s hard to make predictions. We had a European tour in March in collaboration with Etrurian Legion Promotion but we forced to postpone it to next winter, so I hope to do that.
We love to play live, we want to restart to do new tours and gigs…meanwhile we could start writing something new, who knows!
9 - Before we finish, I would like to know if you intend to take a tour of the world, and spend here in Brazil ... our audience would love your sound.
Do you know any bands from our scene?
GB: I’d love to play in Brazil; I know that there are so many metal maniacs! South America has always been one of the best places for live concerts, especially for metal concerts. I don’t know so many bands from your scene: Sepultura (of course), Vulcano, Angra, Violator…
10 - Thanks for your attention ... would you like to leave a final message?
GB: Thanks for appreciate our work, and for this interview. I hope to see you soon, maybe live…keep on thrashin’!
