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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Rock Vibrations Entrevista: Initiate Decay

Recentemente tivemos a oportunidade de entrevistar o músico Tiago Vargas da banda Initiate Decay e você pode conferir logo abaixo:

1. Como está sendo esse momento com pandemia e tudo parado? Houveram muitas adaptações?

Tiago Vargas: Tínhamos estabelecido uma meta de gravar um álbum. A Pandemia atrapalhou bastante, porque tínhamos ainda um processo de pré-produção, com músicas e arranjos a serem definidos. Mas para não pararmos completamente. 

Como forma de adaptação, estamos participando de festivais online e gerando vídeos nossos executando algumas das músicas do álbum, para de alguma forma movimentar a banda.

 

2. Apesar da banda ser relativamente nova, possuem uma certa coesão e ótimas influências, o que fica evidente (para os desavisados) que os músicos são experientes. Nos fale um pouco sobre o processo de composição para o line-up que formou a banda?

Tiago Vargas: As composições são geradas basicamente por mim (Tiago Vargas) e pelo Aires. O Alexandre trabalha de uma forma complementar em cima das nossas composições, criando arranjos brutais que promovem um maior cadenciamento e quebra sonora, que é uma das particularidades sonoras da banda.

 

3. “Awaken the Extinction” é excelente em muitos quesitos, uma aula de Death Metal. Sabemos que no sul o cenário é grande quando se trata de Metal, mas, durante o processo de divulgação tiveram o apoio esperado? Quando estavam compondo, buscaram muitas influências diferentes digamos, como por exemplo não só no lado nacional?

Tiago Vargas: Muito obrigado pelo seu feedback quanto ao nosso debut. Imensa satisfação pra nós receber esse retorno. 

O processo de divulgação foi de certa forma, “mão na massa”, nós mesmos que divulgamos de forma massiva. Não tínhamos ainda uma assessoria consolidada para ajudar a banda. Diferente de hoje, que temos o Caos Extremo atuando nesta frente. 

Podemos dizer que a divulgação foi satisfatória pois o EP foi eleito como um dos melhores da américa latina.

Nossas influências são basicamente as nossas raízes sonoras, que é o bom e velho Death Metal como Cannibal Corpse, Suffocation, Death, Carcass, que são algumas das nossas principais influências.

 

4. “Multilation Artifacts” é uma ótima faixa e ganhou um vídeo bem bacana... como foi o retorno após o lançamento? E mais, pretendem investir em mais vídeos para breve? 

Tiago Vargas: Mutilation Artifacts já era um som que iria virar um single antes de fazer parte do álbum (que ainda não foi lançado por causa da Pandemia). 

Tivemos a ideia de fazer o vídeo para de alguma forma conseguir divulgar o trabalho da banda dentro destas possibilidades de divulgação nas vertentes atuais em tempos de isolamento social. 

A repercussão foi bastante positiva.

 

5. O merch da banda tem dado resultado neste momento? Para algumas pessoas foi bastante proveitoso algumas vendas, e neste caso, algumas bandas se beneficiaram... 

Tiago Vargas: Fizemos uma campanha de venda divulgando os últimos exemplares físicos do EP e nossas camisetas. A divulgação foi positiva. Mas como estamos sem fazer shows e ainda com o álbum pendente, estamos pensando ainda com muita cautela sobre a criação de um novo merchandise. 

Queremos disponibilizar esse material durante o lançamento do novo álbum.

 

6. Quais os próximos planos para os meses seguintes?

Tiago Vargas: Estamos finalizando mais um material em formato de vídeo, de um som inédito. Em breve estaremos divulgando o teaser deste vídeo e mais adiante o próprio vídeo. Depois deste vídeo, é bem possível que faremos ainda mais alguns para divulgar a banda e prévia do que virá no álbum.

 

7. Obrigado pela oportunidade, gostaria de deixar um recado final?

Tiago Vargas: Nós quem agradecemos ao Rock Vibrations pelo espaço concedido. Como recado final, o que podemos dizer, relativo a esse momento estranho que incomoda não só o País mas também o mundo é: Cuidem-se. Esse vírus não está de brincadeira. Cuidem-se e cuidem também dos seus familiares.

Em algum momento isso irá passar. Baseado no histórico de pandemias, o que acontece hoje, é muito parecido com o que a humanidade passou durante a gripe espanhola, no início do século passado. Dois anos terríveis, mas que tiveram um fim.

Diria também aos que puderem, aproveitem de alguma forma esse tempo de reclusão para canalizar as energias em algo produtivo, seja música, estudos, meditação ou o que for.


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