Naturais de Manchester (Inglaterra), os caras do Ingested apresentam em seu mais novo álbum uma excelente mescla do Brutal Death Metal da última década com elementos que encontramos também em subgêneros mais alternativos como o Deathcore e derivados.
"The Tide of Death and Fractured Dreams" possui muitos elementos que acompanham a carreira da banda, mas a cada lançamento é possível perceber alguns retoques e novas idéias para que alcancem ainda mais qualidade.
Algo notório aqui é sua produção muito bem apoiada por idéias convidativas aos mais adeptos por um som denso e moderno, por vezes técnico mas sem exagerar, deixando o ouvinte cada vez mais apegado e cheio de dores no pescoço (e isso não é uma característica ruim, diga-se).
Não é difícil imaginar que tais canções sejam facilmente favoritadas entre playlists durante o ano (ou pelo menos entre as melhores do semestre inicial de 2024) e também é possível que muitas se tornem as queridinhas dos fãs.
O início com a enérgica "Paragon of Purity", as explosivas "Endless Machine" e "Pantheon", além da melódica, cadenciada e minha predileta "Starve the Fire" são um ótimo atrativo para iniciar suas audições... ainda sim temos algo acessível como a ótima "Expect to Fall" com a participação de Josh Middleton & Sylosis e um instrumental muito bem-vindo sob o nome "Numinous" (preste atenção aqui pois trata-se de uma espécie de interlúdio de extremo bom gosto).
E antes que eu me esqueça, não deixe de ouvir o petardo sonoro "In Nothingness" com a participação de Mark Hunter & Chimaira.
No geral, vejo que este é um dos melhores registros deles, souberam entregar muito bem suas características com novas idéias, apostaram em uma produção eficiente e conseguiram trazer faixas que não cansam o ouvinte (pelo menos aos mais assíduos ao gênero praticante) além do que, entram em uma lista de melhores álbuns até aqui.
Ouça:
