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sexta-feira, 5 de junho de 2020

Rock Vibrations Entrevista : A Drink To Death


Seguindo com nossa parceria ligada à Roadie Metal, trazemos uma nova entrevista para você leitor.

Desta vez, falamos com o músico Luis Filipe Vasconcelos da banda A Drink To Death e você pode conferir logo abaixo :


1 - Como estão as coisas em meio a pandemia atual?
R: Até que têm sido bem produtivas pra banda. 
A tecnologia hoje em dia traz essa facilidade de produzir material conseguindo manter o distanciamento e isso mantém o trabalho ativo. 

Estamos dando continuidade às gravações das nossas singles, que são as músicas do setlist dos nossos shows. Também temos tido tempo pra pensar nos caminhos a seguir acerca do nosso som e têm surgido vários planos pra por em prática quando isso tudo passar.


2 - A banda iniciou suas atividades em 2015, correto?
nos conte por favor um pouco sobre como foram os primeiros passos e a escolha do nome…

R: No início tínhamos uma ideia bem aleatória do tipo de som que iríamos fazer. Da formação da banda nessa época eu e o Guilherme (baixista) somos os únicos integrantes restantes, os outros seguiram outros caminhos. 

Tocávamos uns covers de Soulfly e de umas bandas gringas que tínhamos como base pro som, mas sempre existiu a ideia de fazer som autoral, acho importante não ficar só em cover. 

Sobre o nome, a gente era um bando de jovem cachaceiro (risos), o baterista na época tinha sugerido algo sobre bebida e ficamos com A Drink to Death, que era uma brincadeira sobre dar pt nos rolês.


3 - Quais são os temas que fazem parte das suas canções?gostei bastante da dinâmica.
A princípio eu me baseava em distopias, tipo 1984, e em coisas do cenário sociopolítico nacional pra escrever as letras, que ainda eram em inglês. 

Quando comecei a compor em português, ali em meados de 2017 comecei a abordar algumas questões pessoais também. Nossa segunda single, por exemplo, fala sobre perseguição a minorias e sobre nosso caos político atual.


4 - Sempre me atraíram bandas que abordam vertentes como as suas e vejo nisso uma ótima oportunidade para exportarem o som que fazem.
Pensam com algum foco no cenário nacional e internacional ou existe um direcionamento específico para onde sua música será reproduzida?

R: Acho que todo mundo sonha em fazer o som tocar na gringa, né? A gente não é muito diferente disso, mas também acho que a gente busca integrar mais elementos nacionais ao nosso som pra trazer mais da nossa identidade como brasileiros, até porque é importante que quem escute saiba nossa origem.


5 - Vocês disponibilizam vários vídeos em sua página no Facebook e isso cria uma interação muito bacana com o público. O apoio deles e da mídia tem sido satisfatório ou como se espera?(seguindo as projeções da banda, claro)
R: Tem tido um retorno muito foda, até. 
Pra gente que tá engatinhando ainda na cena tá sendo bem legal ver a galera curtindo e comentando sobre nosso som, isso é massa porque mantém a gente sempre motivado a produzir mais.


6 - O cenário em que vivemos basicamente se alimenta de mídias digitais e pouca vendagem de materiais, porém, as bandas constroem "merchs" para seus seguidores e assim, conseguem um laço ainda mais forte. Pretendem investir nisso também em algum momento?
R: Com certeza! Estávamos estudando orçamentos pra lançar nossas primeiras camisetas antes desse alvoroço da pandemia começar, então já temos essa ideia pra lançar em breve também. 

Fora adesivos e patches também.


7 - O que vocês têm ouvido nessa época tão conturbada?a música sem dúvidas faz uma diferença enorme nesses tempos.
R: eu tenho ouvido de tudo um pouco, desde bandas do cenário nacional, como John Wayne, bandas internacionais como Jinjer e Angelmaker, rap nacional e coisas aleatórias como Cordel de Fogo Encantado, algumas MPB. 

O Erick (guitarra) anda ouvindo trilha sonora de Senhor dos Anéis, Opeth e Wolfheart. 
Guilherme tem ouvido bastante Despised Icon e o Jefferson (guitarra) tem ouvido Messhugah, Vitalism e Jinjer… Creio que futuramente a influência de tudo isso seja perceptível nas nossas novas composições e lançamentos


8 - Obrigado pela entrevista... gostaria de deixar alguma mensagem final?
R: Só agradecer mesmo a oportunidade, agradecer a galera que já curte nosso som e convidar quem não conhece a conferir também. 

E desejar força pra todo mundo nesse momento que tá foda pra todo mundo, que todos consigamos sair vivos dessa maluquice toda.


Link :


Agradecemos aos nossos parceiros da Roadie Metal pela entrevista cedida diretamente de seu casting.
Acesse : http://roadie-metal.com

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