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| Logotipo do Rock In Rio |
Quando questionado sobre sua possível mudança para Portugal, o mesmo disse :
"Vou dizer uma coisa que nunca disse a ninguém: se nada mudar neste país, esse será o meu último Rock in Rio. Não faz sentido ficar aqui. E não é para ir para Portugal, é para sair daqui. Não consigo conviver com tanta incompetência, tanta falta de cidadania".
O festival em sua edição Portuguesa tem feito bastante sucesso durante os anos e movimenta uma economia interessante, enquanto que no Brasil, Medina se diz "sozinho" com a situação :
"Às vezes me sinto sozinho. O que a gente tem de fazer, todos nós, é reivindicar mudanças, ajudar a resolver a questão de segurança pública para valer. É difícil, mas temos de tentar".
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| Com o sucesso na Europa, o festival pode ficar sendo realizado por lá a partir de 2018 |
"O que me incomoda é a apatia da sociedade como um todo, e aí incluo políticos, empresários e o cidadão comum. Quantas mortes mais serão necessárias para que as autoridades daqui acordem e tomem providências na área de segurança?".
Claro, a segurança no Rio de Janeiro está um caos (mas em todo o país a crise afeta vários setores obviamente) e em eventos desse porte, essa questão tem que ser debatida.
Medina ainda comentou sobre a questão de impacto que o evento pode trazer para a economia e a prefeitura do estado do Rio de Janeiro :
"Um estudo recente da Fundação Getúlio Vargas revelou que o Rock in Rio injeta R$ 1,2 bilhão na economia. A mesma pesquisa mostra que, se você acrescentar um dia à permanência dos turistas no Carnaval e no réveillon e montar um calendário estruturado de eventos, nossa receita anual com turismo pode aumentar em 20%, coisa de R$ 6,5 bilhões".
