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Arte do álbum Dehumanizer lançado em 1992: Último registro de Dio nos vocais da banda |
Autor : Vinicius Almeida
Tony Iommi tentava "sobreviver" com suas formações nada convincentes a frente da banda que um dia esteve no topo dos maiores nomes do Metal.
Integrantes diversos passaram e começou um aspecto de que a banda mais parecia um "projeto solo" do guitarrista (o álbum Seventh Star de 1987 é um exemplo, já que o mesmo não queria usar o nome da banda em vão).
Integrantes diversos passaram e começou um aspecto de que a banda mais parecia um "projeto solo" do guitarrista (o álbum Seventh Star de 1987 é um exemplo, já que o mesmo não queria usar o nome da banda em vão).
Com Ronnie James Dio em carreira solo e Geezer Butler fazendo uma pequena colaboração em um show, resolvem conversar com Iommi para uma possível volta, e devido às proporções de carreira e qualidade, os recruta novamente para o Sabbath (demitindo Tony Martin que havia ganhado certa notoriedade e o baixista Neil Murray). Adicionaram Geoff Nicholls nos teclados, e um processo demorado começava, um tanto conturbado, Dio e Iommi tendo sérios problemas com composições e direcionamentos que poderia levar o novo álbum (ainda lidaram com uma mudança, pois Cozy Powell havia fraturado a costela e foi substituído por Vinny Appice).
Enfim, em Junho de 1992 saía Dehumanizer, uma sonoridade um pouco moderna sim, mas todo o clima denso estava presente, os riffs inspirados, o baixo pesado, a bateria muito bem timbrada e os vocais acima da média (vide faixas como Computer God e I, uma das preferidas de Dio), levando a banda novamente ao sucesso.
Turnês pelo mundo foram feitas, e mais uma vez um personagem digamos "atrapalhou" a estadia de Dio na banda (ele mesmo, o Madman Ozzy).
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Arte do álbum ao vivo: Live & Loud Lançado em VHS/DVD, contém a apresentação do Sabbath com Ozzy que culminou na saída de Dio |
Ozzy estava encerrando sua carreira (tentando) após o álbum (muito bem sucedido) No More Tears de 1991, e convidou sua antiga banda para 2 apresentações finais, gerando descontentamento de Ronnie Dio, fazendo o mesmo deixar o grupo de uma vez por todas e seguir solo, sendo substituído as pressas por Rob Halford.
Teria sido Dehumanizer o último petardo pesado da banda? A volta do grupo com Ozzy em 11/11/11 fez com que muitos fãs se sentissem novamente com a nostálgica era do Príncipe das Trevas, o álbum 13 foi um marco na carreira do grupo (mesmo com a relutância de Bill Ward), mas consistente e de inspiração, Dehumanizer sem dúvidas supera e muito (lembrando que o Sabbath ainda lançou Forbidden e Cross Purposes nos anos 90).
Por último tivemos o E.P. The End onde sobras do álbum 13 foram lançadas e mais uma vez presenciamos um som pesado e cru (ao estilo Sabbath clássico), mas, como muitos sabem, desde o 13 a banda buscou a formula de se "copiar" (o que não é nenhum mal), ao meu ver, foi o melhor álbum de 2013.
Por último tivemos o E.P. The End onde sobras do álbum 13 foram lançadas e mais uma vez presenciamos um som pesado e cru (ao estilo Sabbath clássico), mas, como muitos sabem, desde o 13 a banda buscou a formula de se "copiar" (o que não é nenhum mal), ao meu ver, foi o melhor álbum de 2013.
O Heaven & Hell (projeto com Dio e os integrantes do Sabbath da era do disco Heaven And Hell), foi bem sucedido e lançou apenas um álbum, porém muito bem feito (uma época que deu um respiro para Tony Iommi, tendo inclusive um show memorável no Wacken Open Air).