Black Sabbath - Vol. 4 - 1972 - Experimentos, Drogas e Maturidade

Arte original do álbum

Autor da resenha : Vinny Hetfield

Sim, você leu maturidade no título dessa resenha...
Porque?pense bem, aqui vemos um Black Sabbath se afundando em drogas, fato, mas perceba que, no estúdio tudo estava muito bem planejado e além disso, executado de uma forma nova, com bastante experimentação do quarteto de Birmingham.

O grupo saiu de seu país para as gravações, levando uma vida regada a muitos exageros, além de bastante futilidade (estavam em uma mansão perto de Los Angeles, especificamente em Bel-Air, onde ficam as propriedades de preços mais elevados nos EUA), portanto, era fácil se embebedar e usar muitas vezes as drogas disponíveis em meio a tempo de sobra.

Bill Ward, Tony Iommi, Geezer Butler e Ozzy Osbourne

Mas o trabalho dos engenheiros de som junto a Tony Iommi acabou sendo uma produção bem relevante, com timbres interessantes, ganhando admiração até de um "tal" Frank Zappa.
Inicialmente o disco iria se chama Snowblind (título de uma das faixas, que por fazer citação a cocaína, acabou por ser trocado pelo título original).

Com a Ascenção do grupo, também vieram os abusos

Tem para todos os gostos : Heavy Metal?Supernaut, Tomorrow's Dream... Doom Metal?St. Vitus, Under the Sun... Mas sem dúvidas, a canção chave do disco acabou sendo a balada tocada ao piano, Changes.
Ganhou vários fãs pelo mundo por suas nuances fortes e os vocais de Ozzy predominando de forma única, mesmo que tenha sido colocada no tracklist de forma que quebre o andamento das canções em sequência, mas...

Essencial para as prateleiras de todo Headbanger, e um dos discos mais pesados do Heavy Metal.


Tracklist :

01. Wheels of Confusion/The Straightener
02. Tomorrow’s Dream
03. Changes
04. FX (instrumental)
05. Supernaut
06. Snowblind
07. Cornucopia
08. Laguna Sunrise (instrumental)
09. St. Vitus Dance
10. Under the Sun/Every Day Comes and Goes

Confira o álbum clicando aqui!