![]() |
| Edição by Vinny Hetfield |
Antes de começarmos nossa primeira matéria de 2018, desejamos a todos um Feliz ano novo!!!
Todos nós sabemos que ...And Justice For All passou no teste do tempo, mas, na época de seu lançamento, causou certo espanto por não conter as famosas linhas de contrabaixo (referentes à Jason Newsted).
Anos depois após inúmeras explicações sobre o ocorrido, tendo versões como a frequência das guitarras estarem mais altas; ou na mesma do baixo, a até um produtor confessar sobre Lars ter pago para o mesmo excluir essas tais linhas existentes de Jason.
Fato é que One levou o Metallica para o seu primeiro salto a Billboard (culminando 3 anos depois no seu maior sucesso comercial com o Black Album), e sim, AJFA tem uma qualidade excelente, canções como Blackened, AJFA, Harvester Of Sorrow, a já citada One, são obrigatórias até hoje em seus shows, e se mesmo assim não se convenceu, procure o Live Shit Seattle 1989 e veja como as canções soaram melhores.
Um caso interessante foi que através do YouTube, liberaram algumas versões com as linhas de baixo, e para você conferir; tirar suas conclusões, clique aqui!
Avancemos 15 anos, o ano era 2003, e finalmente após uma série de problemas internos (discussões, brigas, tudo registrado em Some Kind of Monster, documentário lançado em 2004 que ganhou versão estendida em 2016), enfim, era a "volta" do grupo que não lançava nada inédito desde ReLoad (1997), e para o espanto geral, não haviam solos (mesmo Lars afirmando que possui as fitas de vários solos que Kirk construiu durante as gravações), e por falar no "baixinho dinamarquês", sua bateria soava estranha, sendo comparada a um som de "lata".
O álbum rapidamente atingiu as primeiras posições (pelo seu apelo comercial, e claro, por uma nova geração estar abraçando a banda à época), mas era uma fase conturbada, Rob Trujillo havia chegado sem nem ter chances de gravar algo (Bob Rock, o produtor desde o Black album) foi quem gravou as linhas graves, além de "segurar" alguns vários shows onde o Metallica estava tocando (inclusive, expandindo sua musicalidade em palcos minúsculos, casas de shows menores).
É considerado por muitos como o pior disco da banda (há outros que consideram Lulu de 2011 em parceria com o saudoso Lou Reed), e também um dos piores discos de todos os tempos, porém, adquirindo o DVD do documentário, vinha em bônus um DVD com a banda em estúdio (agora com Rob) tocando o álbum por completo, o que realmente foi interessante.
Outro ponto interessante foi a "invenção" de 3 músicos para regravar o álbum nos moldes que deveriam ser feitos, e o resultado saiu em 2015, sendo muito bem avaliado por vários fãs pelo mundo.
Confira Clicando aqui!
Ambos os álbuns não perderam a essência, enquanto em 1988 o grupo estava se distanciando daquele thrash que Cliff Burton os ajudava a fazer, entrando na era Jason com um pé no progressivo, lá em 2003 se adaptaram a época do New metal, o mercado fonográfico apostando em coisas digitais, e uma nova geração conhecendo o grupo, o que de certo modo fez com que várias gerações pudessem curtir.
Ou você acha que não existem fãs de Load/ReLoad e St. Anger?... Lars sempre disse : explorar sua musicalidade te faz atual, e lhe desafia para o tempo atual!
