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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Rock Vibrations Entrevista : InRaza


Imagine que você possa conhecer um grupo recém formado e que execute um Metal bem entrosado, parecendo que estão unidos há anos...
Este é o InRaza!

Os conheci em uma ida na avenida paulista (São Paulo) e desde então virei amigo e fã destes 5 integrantes.

Abaixo, confira o papo que tive com a banda :


1 - A banda foi formada bem recentemente, certo?
Como foi a escolha do nome?
R: O nome Inraza surgiu primeiro da idéia do CD do Brujeria que chama "Raza odiada", achamos o nome pesado, na época o Robin teve a idéia de colocar o IN na frente e gostamos na fonética e ficou INRAZA.


2 - O videoclipe para o single "Ruined Before Creation" ficou muito bem feito (inclusive tendo um react bem bacana do canal internacional "GalactiCriminal"), além da aceitação em geral... missão cumprida?tinham noção de que seria uma ótima música?
R: Tínhamos a intenção de realizar um bom trabalho, sempre procurando ótimos profissionais que nos ajudaram a gravar o clipe.

Sensação de dever cumprido, esperávamos um feedback positivo pelo conteúdo e dedicação que tivemos, mas realmente fomos surpreendidos pela repercussão que houve em torno do clipe, só podemos agradecer por tudo.


3 - Quando os conheci durante uma apresentação na Avenida Paulista, percebi o quanto possuem energia e feeling... Esse entrosamento parece muito natural para uma banda nova, né?esperavam isso tão rápido?
R: Estamos ensaiando há algum tempo, então estamos bem entrosados e nossas apresentações acabam saindo naturalmente, mas sempre queremos nos doar o máximo possível para que seja um divertimento para nós e uma boa experiência para quem nos vê.


4 - Os vocais são brutais, mas, agradáveis, não soam enjoativos... quais suas influências Stephany?E qual sua linha de pensamento para criar suas linhas vocais?
R:  Eu tenho várias influências em vários estilos. Cantar uma música pra mim é como contar uma história, interpretar uma mensagem.
Isso eu aprendi com Bruce Dickinson (Iron Maiden).

Dentro do nosso estilo, a pessoa que mais me influencia é o Randy Blythe, vocalista do Lamb of God. Eu também ouço muito Djent e acabo absorvendo referências de bandas como Periphery, Jinjer e Veil of Maya.

Para os limpos eu pego algumas referências da Cristina Scabbia (Lacuna Coil), Marcela Bovio (MaYan, ex-Stream of Passion) e Hayley Williams (Paramore).


5 - Quando será o lançamento do E.P.?
Podem nos dar uma idéia de como está a produção?
R: O EP será lançado em breve! A produção está em uma etapa avançada, estamos ansiosos para entregar um bom trabalho!


6 - O trabalho feito no instrumental é de quem sabe o que está fazendo, mesclando o lado melódico ao brutal com fluidez... O pensamento sempre foi mediar isso ou apenas algumas canções irão soar melódicas e outras mais brutais?
R: O nosso intuito é transparecer as diferentes influências que possuímos, não nos limitando nem prendendo a nenhum gênero específico, buscamos implementar novidades no metal, e algo também que nos faça voltar no tempo.


7 - Vocês são um dos melhores grupos de Metal que pude conhecer nos últimos meses... mas, sabemos que em nosso país não existe tanto apoio para o estilo...
Como atrair cada vez mais o público?
R: Para atrair público primeiramente você tem que se levar a sério, depois ter um material de qualidade e ter uma imagem que dê credibilidade, tem que conhecer a sua música e o ramo no qual você se encaixa.

A música é um produto e ela tem que ser vendida de uma forma onde a pessoa que a consome sinta a necessidade de consumi-la regularmente.


8 - Estão animados para se apresentarem no "Jarakillers Festival 2018"?Como surgiu a oportunidade?(sei que o Robin faz parte do grupo)...
R: Com certeza!! Estamos ansiosos para fazer um grande show e conhecer a galera de Manaus!
A oportunidade surgiu através do convite do próprio Jarakillers que organiza o fest, além dela, teremos também o Punição aqui de São Paulo, vai ser um ótimo fest com bandas acima da média.


9 - Stephany, tenho feito essa pergunta para algumas mulheres da cena sempre que possível em entrevistas...
Como é poder cantar em uma banda de metal e ter as vezes certos comentários ou olhares machistas?
Felizmente temos tido cada vez mais meninas motivadas a montarem grupos e mostrando uma qualidade absurda, porém, ainda existe uma pequena parcela de idiotas extremistas que apenas julgam...
Como quebrar essas barreiras?
R: A gente tem que pensar que a nossa simples existência na cena é um tipo de resistência.
Historicamente nós mulheres somos condicionadas a obedecer, abaixar a cabeça e “maneirar” no tom da voz pra não parecer uma louca.

Se encaixando ou não nos padrões de feminilidade, terão dedos apontando pra você.
Então quando eu chego e canto no mesmo nível de um cara, isso assusta.
Afinal de contas, quem olha pra uma mulher, ainda mais da minha estatura, não espera que ela faça um vocal rasgado. Eu não estou cantando como um homem. Estou cantando como uma mulher que estudou pra configurar X músculos pra fazer Y sons. Da mesma maneira que um homem faria. Estudando tanto quanto.

O que devemos fazer para tornar a nossa presença algo comum é não ceder pra qualquer crítica e sempre lembrar que tem uma garota se inspirando na gente. Ah, e claro, não esquecer que esse é o nosso sonho e ninguém pode tirar isso da gente.


10 - Finalizando, gostariam de deixar algum recado?
R: Deixar um recado pra galera ficar por dentro das nossas mídias sociais porque tem muita coisa ainda por vir e o nosso agradecimento à todos que curtiram nosso som e nos apóiam.

Por fim queremos agradecer ao Vinny do Rock Vibrations pelo espaço que dá as bandas, muito obrigado cara!!




Confira abaixo o vídeo da canção "Ruined Before Creation" :



Gostaria de agradecer imensamente pela oportunidade e deixo aqui o espaço para que sempre possam contar conosco!

Até mais...

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