Em uma nova oportunidade de entrevista em parceria com a Roadie Metal, tivemos um papo bacana sobre algumas curiosidades da banda R.I.V.
Confira logo abaixo :
1 - Primeiramente gostaria que falasse um pouco sobre como iniciaram a banda...
R: Helbert : O R.I.V. surgiu no final de 1988, depois algumas trocas de membros a gravação do LP 7" - "RHYTHMS IN VIOLENCE", participaram Cláudio Freitas e Helbert de Sá nas Guitarras, Luciano Moraes no Baixo e o Vocalista Davidson Silva.
R: Helbert : O R.I.V. surgiu no final de 1988, depois algumas trocas de membros a gravação do LP 7" - "RHYTHMS IN VIOLENCE", participaram Cláudio Freitas e Helbert de Sá nas Guitarras, Luciano Moraes no Baixo e o Vocalista Davidson Silva.
O lançamento deste LP foi bastante elogiado pela crítica mostrando que o R.I.V. tinha uma proposta própria de som que na época era o CROSSOVER, ou seja, a mistura do Thrash Metal com o som Hardcore.
O R.I.V. começou a chamar a atenção e inclusive abriu um show para o SEPULTURA no lançamento do disco “Beneath the Remains” em BH em agosto/1991. Houve um público de mais de 3000 pessoas na antiga casa de shows Ginástico.
Pouco tempo depois houve a saída de Cláudio e Sandro, e foi feito um convite a Ricardo Parreiras (ex-DISEASE) para assumir a Bateria.
E a banda permaneceu com apenas um Guitarrista.
E a banda permaneceu com apenas um Guitarrista.
E em 1992 foi gravado o LP 12" - "Is this a Modern World?". Depois de um certo tempo a banda entrou numa fase de hibernação.
A banda somente retorna em outubro de 2015.
Em junho de 2016 grava-se a DEMO CD "WELCOME TO PROG-CORE" com quatro músicas: HEADACHE, ANIMAL (regravação da música do primeiro álbum), FREAKS IN ACTION e NO…P.A.S.
Em 2017, a banda agora somente permanece Helbert de Sá e Ricardo Parreiras. O grupo se focaliza na gravação do novo CD - "PROG-CORE" previsto para sair no final do mesmo ano.
Em maio de 2017 dois meses antes de entrar em Studio o R.I.V. é apresentado a baixista Ana Lima, por Eugênio de Sá.
Os membros fizeram a prosposta de convite para a mesma participar das gravações do CD PROG-CORE.
2 - O som praticado por vocês é definitivamente algo novo (dentro do contexto de mescla que abordam)... como conseguiram chegar neste conceito sonoro?
R: Primeiro explicando o que é PROG-CORE:
“PROGRESSIVE CORE ou simplesmente PROG-CORE. Um som estritamente trabalhado com bases rápidas e variadas, com uma bateria porrada explorando ao máximo a criatividade, um baixo marcante e, finalmente, com um vocal maduro/agressivo sem faltar no CROSSOVER, THRASH METAL e HARD CORE."
R: Primeiro explicando o que é PROG-CORE:
“PROGRESSIVE CORE ou simplesmente PROG-CORE. Um som estritamente trabalhado com bases rápidas e variadas, com uma bateria porrada explorando ao máximo a criatividade, um baixo marcante e, finalmente, com um vocal maduro/agressivo sem faltar no CROSSOVER, THRASH METAL e HARD CORE."
A primeira regra do RIV é ser o mais criativo possível, desde que toco guitarra sempre procurei não me influenciar tocando COVER de musical de qualquer banda.
Na verdade eu não sei tocar cover nenhum, eu toco o que eu sei e que gosto e pronto. Isto talvez me levou a tocar de um jeito totalmente diferente.
Ricardo desde 1992 ouve muito JAZZ, Baterista dos anos 70/80 e bateristas que tocam além do normal e o mesmo aplica suas técnicas nas músicas do RIV, A Ana é única além de tocar além do normal pegou o jeito do RIV.
Sou um alquimista musical e tenho muitas ferramentas de áudio para testar. Mudanças na afinação das guitarras, bases e riffs pouco convencionais e quando apresentei a proposta de áudio para o Ricardo ele ficou animado demais, ficamos oitos meses ensaiando, em média quatro vezes por semana umas três horas. Foi demais.
3 - Ficaram satisfeitos com o resultado do álbum "Progcore"?E a repercussão, como tem sido?
R: Sou Engenheiro e tenho muitos conhecimentos de áudio, trabalhei com masterização de muitas bandas no início dos anos 2000. E resolvemos entrar em estúdio em julho de 2017, a bateria, vocal e o baixo foram gravados no Studio da BANDA EMINENCE e as guitarras e solos no meu HOME STUDIO.
R: Sou Engenheiro e tenho muitos conhecimentos de áudio, trabalhei com masterização de muitas bandas no início dos anos 2000. E resolvemos entrar em estúdio em julho de 2017, a bateria, vocal e o baixo foram gravados no Studio da BANDA EMINENCE e as guitarras e solos no meu HOME STUDIO.
Devemos ter mixado e masterizado umas 50 vezes até chegamos ao que queríamos. No final tudo Ok.
4 - Ser um trio facilita ou dificulta um pouco na hora de compor?
R: Facilita, as músicas e bases: O Ricardo e o outro guitarrista Cláudio, que só participa nas composições, me ajudam a compor.
R: Facilita, as músicas e bases: O Ricardo e o outro guitarrista Cláudio, que só participa nas composições, me ajudam a compor.
Tudo é feito antes e apresentado.
Ricardo sempre dá opiniões e fica tudo legal.
A Ana tem outro projeto com outra banda e gosta de tocar e detonar.
A Ana tem outro projeto com outra banda e gosta de tocar e detonar.
5 - Quais os próximos planos?
R: Regravar as músicas do LP “IS THIS A MODERN WORLD?” com outros arranjos, novas bases, novas letras e com uma gravação masterizada nova.
R: Regravar as músicas do LP “IS THIS A MODERN WORLD?” com outros arranjos, novas bases, novas letras e com uma gravação masterizada nova.
Aguardem.
6 - Hoje em dia o Streaming praticamente dominou o mercado de divulgações, até por conta de sua forma acessível para todo o mundo... mas, até que ponto isso pode afetar a mídia física?
R: Já afetou. Nos anos 80 todo mundo comprava Vinil e utilizada fita K-7. Acredito que quem inventou o CD se soubesse no que ia dar, onde todo mundo pode copiar e trocar arquivos, com certeza iria engavetar este projeto. Agora é viver com a nova realidade.
R: Já afetou. Nos anos 80 todo mundo comprava Vinil e utilizada fita K-7. Acredito que quem inventou o CD se soubesse no que ia dar, onde todo mundo pode copiar e trocar arquivos, com certeza iria engavetar este projeto. Agora é viver com a nova realidade.
O RIV soltou o material em CD e está vendendo a preço de custo somente para divulgar. Se quiser viver de música agora tem que dar show mesmo e ir para estrada.
7 - Finalizando, gostaria de deixar algum recado?
R: Acredito que neste momento tão difícil que estamos passamos no Brasil, vai dar tudo certo no final.
R: Acredito que neste momento tão difícil que estamos passamos no Brasil, vai dar tudo certo no final.
Que novas bandas surjam, bandas antigas voltem e que todos respeitem todas as diferenças, musicais existentes no Metal e no Hardcore.
Facebook:
Gostaria de agradecer a banda pela oportunidade, e também aproveito para agradecer a oportunidade que o brother Gleison Junior (nosso parceiro e idealizador da Roadie Metal) nos deu, fazendo todo o trâmite para tornar possível a entrevista.
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