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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Rock Vibrations Entrevista : Ossos Cruzados


Dando sequência as entrevistas que temos em parceria com a "Roadie Metal", trazemos agora para você leitor a banda "Ossos Cruzados", uma das melhores em mesclar o punk rock com thrash e crossover (além do horrorpunk).

Confira abaixo o nosso bate papo :

1 - Por favor, nos conte sobre o início da banda...
André (vocalista) - eu sempre estive envolvido com música, tocando bateria em bandas de rock na noite, porém com toda recessão que o país enfrentava (e ainda enfrenta) em meados de 2015 as atividades das bandas diminuíram bruscamente. 

Foi neste período que eu voltei a ter um tempo para me dedicar a fazer a minha música, chamei alguns amigos com o intuito de tomar cerveja e fazer barulho. 

Em pouco tempo gravamos o álbum “Miolos” e os show começaram a aparecer e consequentemente a coisa começou “mais seria” e com isso, tivemos algumas trocas de integrantes. 

Hoje a banda conta Anderson Costa “Hindu” na bateria, Hebberty Taurus na guitarra e voz, José Otávio “Zé” no baixo e eu, André Honorato na voz.


2 - "Espectrofobia" é um grande álbum e que mescla muito bem grandes gêneros do Metal... como foi o seu processo de composição?tiveram muito trabalho em criar suas faixas e conceitos?
André (vocalista) - Na composição do “Miolos” eu tinha muitas ideias, porém a banda não tinha um direcionamento, já na composição do “Espectrofobia” e com a entrada Hebberty começamos a nos preocupar muito mais com isso. 

Queríamos um álbum que mesclasse o horrorpunk, Crossover e thrash metal e que este instrumental desse apoio aos temas das musicas. 

Apesar de ter algumas musicas já compostas com os antigos membros, mudamos alguns instrumentais e para as musicas novas criamos todo o instrumental e depois adicionamos as letras, isso permitiu musicas mais complexas dentro do universo musical que estamos inseridos. 

A ideia da Ossos é sempre falar dos filmes de terror que curtimos e nesse disco falamos de fantasmas e psicopatas, de monstros e de humanos perversos, sempre inspirados no cinema, em livros e no cotidiano mostrado nas páginas policiais dos jornais.


3 - Falando em conceitos, cantar em português é um deles e chama a atenção pela ótima dinâmica e feeling... Desde o início a idéia era se expressar em nosso idioma?
André (vocalista) - O nosso idioma não é fácil, algumas palavras doem no ouvido e a métrica chega a ser dolorida e pior, nem sempre soa bem.

Sempre curti bandas que cantam em português e no início nem chegamos a cogitar outra hipótese, porém hoje achamos que gravar em inglês é um caminho natural e pretendemos regravar algumas musicas em outro idioma, isso até pensando em ter um material extra para uma turnê que iremos fazer em 2020. 

4 - Sobre o público, estão gostando dos resultados em seus shows atualmente?a galera tem apoiado bem?
André (vocalista) - estamos em um período muito interessante da banda, onde estamos ampliando o nosso público e recebendo respostas super positivas sobre o álbum. 

Mas a melhor resposta de todas é ver a galera cantando as nossas músicas e isso vem sendo algo bem frequente nas últimas apresentações. 

E agora estamos trabalhando para correr pelo país e levar a nossa música a todos os lugares possíveis.


5 - Acredito que o Hardcore e o Punk são vertentes que abrangem muito em nosso underground, todos conhecem alguém que faz parte de um projeto nessas vertentes se estiver envolvido na cena... Mas, o que podemos dizer que o "Ossos Cruzados" tem de diferente das outras?o que diria para um novo ouvinte conferir o seu trabalho?
André (vocalista)
- acho que um diferencial da banda é a temática fantástica e apesar de estar com um “pé” no horrorpunk nunca nos apegamos a essa sonoridade com única opção. 

Em cada música usamos o instrumental como pano de fundo do tema e conforme a necessidade da letra. 

Para quem escutar vai sacar, que tem hardcore, thrash, muito Crossover e até umas pitadas de música regional.
O underground é fantástico e tem espaço para falar de política, para lutar por direitos, para conscientizar, protestar, falar de monstros e fantasmas (porque não?) mas sem abrir mão da diversão.


6 - Em meio ao mundo dos streamings, conseguem conciliar o marketing de produtos de forma aceitável?
André (vocalista) - sempre fui e continuo sendo um assíduo comprador de material físico, mas hoje venho me adaptando a esse universo do streaming que é muito interessante e permite que a nossa música chegue mais longe e para mais pessoas. 

Porém, sem a banda estar tocando e sem uma divulgação, não adianta ter a música de fácil acesso. 

Acredito que o melhor marketing que a banda pode ter é uma agenda extensa de shows, e com isso fazer materiais criativos que as pessoas queiram usar. 
Uma estampa bem feita é um excelente outdoor. 

7 - Como tem sido o apoio dos nossos parceiros da Roadie Metal?
André (vocalista) - a Roadie Metal vem sendo um excelente parceiro e uma forte ferramenta de divulgação. 

Temos um bom trabalho e queremos chegar a mais pessoas e esse apoio vem sendo fundamental nessa expansão.


8 - Finalizando, gostaria de deixar algum recado?
André (vocalista) - queria agradecer o espaço e convidar a geral para conhecer o trabalho da Ossos Cruzados, tenho certeza que você vai se divertir com as nossas músicas de terror. 


Facebook: 

Também aproveito para agradecer a oportunidade que o brother Gleison Junior (nosso parceiro e idealizador da Roadie Metal) nos deu, fazendo todo o trâmite para tornar possível a entrevista.

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