Através da parceria com a JZ Press estamos trazendo mais uma entrevista para vocês, leitores.
Conversamos com os músicos da banda Death Conspiracy e você pode conferir logo abaixo:
1.Apesar de terem pouco tempo com o Death Conspiracy, os músicos envolvidos já estavam trabalhando com outros projetos, certo? Quais são as influências e ideias principais para essa junção e formação de uma nova banda?
Bruno Toledo: Sim, eu toco em outras bandas, (Final Nightmare, desde 2008), (Calígulas, desde 2013) e (Pullverizer, desde 2018). Mas foi bem antes, precisamente em 2013 que eu coloquei na cabeça o que eu realmente queria, montar uma banda de Technical Death Metal, embalado por bandas como: Death, Morbid Angel, Abysmal Dawn, e muitas outras mas foi em 2016 que eu comecei a dar prioridade ao meu projeto que hoje tornou-se banda, o DEATH CONSPIRACY!!!
2.A pandemia causou muitos atrasos ou cancelamentos nos últimos meses?
Dough D'Magalhães: Sim! Com todos esses acontecimentos horríveis ocorrendo nesse ano de 2020, acredito está difícil para todo o mundo, mesmo assim nós seguimos firmes focados, cada um correndo atrás das suas responsabilidades e cuidados e todas as medidas de saúde e higiene e prevenção contra o vírus do covid-19.
E mesmo em meio ao surto, surgiram muitas novas ideias, criações, composições dentro dessa pandemia, mesmo com toda a dificuldade que está sendo mundialmente, nós todos do 'DEATH CONSPIRACY' não deixamos isso abalar nossos projetos e sonhos, sempre unidos e fortalecendo um ao outro em nosso conjunto!
Michel Villares: A pandemia com certeza atrasou e cancelou pelo menos 5 shows que tínhamos na agenda para 2020, esperamos em 2021 recobrar os contatos e rever nossos amigos no underground.
Bruno Toledo: Sim, principalmente nos shows!
Foram cancelados seis shows por conta da pandemia, sem contar o vídeo clip de Living to Explain, que foi gravado no início do ano, mas teve sua edição adiada e foi finalizado agora no final do ano, mas estamos muito felizes com o resultado e a repercussão, tem sido incrível para todos nós!
3.No momento que estou fazendo essa pergunta, estou ouvindo o seu mais novo E.P. “Intolerance” (hoje é exatamente 3/12 na madrugada de terça para quarta feira) e devo admitir que é uma das melhores coisas que ouvi neste ano de 2020. O que podem nos contar sobre o mesmo em termos de produção? Os vocais estão ótimos e o instrumental nem se fala (aliás, falarei mais em um review que provavelmente estará no ar quando estiverem lendo isso).
Dough D'Magalhães: O que posso dizer é muito obrigado a todos que curtiram nosso trabalho e vou passar a palavra para o nosso querido Vocalista e Produtor, que vai explicar detalhadamente o processo de produção, que esse trabalho é tudo graças ao talento e experiência que ele tem (risos).
Michel Villares: Em termos de produção, eu Michel Villares sou produtor a 17 anos, tudo foi gravado no M&H Studio, as primeiras músicas como Living to Explain e Intolerance surgiram comigo, e essas ideias se fundiram com o Dough, Harrison e Bruno, já The Thousand Truths é obra do Bruno com toques adicionais do Harrison, já Where The Demons Resides é do Harrison com toques adicionais do Bruno, trabalhamos bem como um time técnico e versátil, e meu maior desafio é canalizar o talento de todos eles, e potencializar o que já são. ALGO EXTREMAMENTE BRUTAL!
Apesar de tocarmos Brutal Technical Death Metal, presamos pela clareza dos timbres e uma mixagem mais moderna para ficar bem destacável. O baixo em sua maioria é criado por mim, e alguns trechos divididos entre todos da banda e sim, nesta banda todos tocaram baixo (risos).
As influências da produção foram Spawn Of Possession, Ordinance, Hate Eternal, Abysmal Dawn e muitas outras bandas.
4.Já que abordamos sobre o E.P., quais os conceitos que envolvem as 6 faixas?
Michel Villares: Todas elas têm suas histórias.
A introdução é baseada na arte que pra quem não entendeu é o "universo etéreo" destruindo a raça humana na ERA DE AQUÁRIO, aqueles apagados se elevam em outra dimensão e continuam sua existência, já o restante acaba sucumbindo no fim de tudo.
Intolerance fala da arrogância do ser humano, de como são manipulativos e totalmente voláteis, no meio da música a humanidade é "dizimada" e mesmo depois de não existirem mais ainda são escravos dos próprios erros.
Obsession foi feita com citações do Nietzsche, fala da busca do ser humano para o conhecimento, ele se torna a sua obsessão, seu motivo de existência para uma paz não inexistente.
Where The Demons Resides fala sobre um suicida, na verdade uma pessoa forçada e induzida ao suicídio por estar insatisfeito com os amigos e família, essa música foi feita para um amigo de nosso baterista que se suicidou no dia, porque não sabemos onde os demônios de cada um residem.
Living to Explain, essa música foi feita em 2018 falando de uma arma biológica criada pelo ser humano e que acaba gerando pestilência e morte, acabou servindo para o atual cenário numa coincidência macabra.
The Thousand Truths fala da ótica de Deus criador, frustrado com a humanidade, então ele ignora as preces e decide fazer o ser humano acreditar em todas as verdades criadas por ele. A música tem um codinome T.T.T. (The.Thousand.Truths).
5.Outro fator relevante é a sua linda arte, vocês tiveram muita participação nisso ou quem a produziu teve liberdade total para o resultado?
Michel Villares: Quem fez foi o artista Emerson Soares, que também segura os baixos ao vivo conosco. Cheguei para ele com o conceito da Intolerância do outro mundo com os seres humanos, dei os elementos e ele montou, apesar de muitas influências e ideias minhas, Emerson deu a vida no que você está vendo na nossa capa, e somou com o novo logo feito pelo Caio Garibaldi, o conceito da arte é inspirado no jogo DEATH STRANDING do Playstation 4 criado por Hideo Kojima.
6.Pretendem investir em vídeos para a promoção de singles ou mesmo lyric videos que demonstrem suas ideias?
Dough D'Magalhães: Sim, sim! Estamos com todos os projetos e ideias em mente, graças ao Michel Villares, que logo preparará os trabalhos e artes, criações e produção de clipes e lyric vídeos brevemente!
Michel Villares: Além de produtor de áudio também faço áudio visual. Então existe uma programação para lyric videos e mais um clipe, mas no momento está inviável devido a pandemia que não nos deixa achar lugares compatíveis para o nosso trabalho.
7.O que podemos esperar para os próximos meses?
Dough D'Magalhães: O que posso dizer é que temos muitas coisas prontas e muitas ideias e novas criações, composições musicais a caminho (risos).
Michel Villares: Ainda há bastante trabalho para o álbum completo Into The Oblivion, mas acho que lançaremos um playthrough de guitarras.
8.Obrigado pela atenção, gostariam de deixar um recado final?
Dough D'Magalhães: Eu gostaria de agradecer primeiramente aos meus amigos e companheiros do DEATH CONSPIRACY por todos os esforços, as correrias e todos os trabalhos que tivemos envolvidos em conjunto para chegar até aqui, agradeço também nossos familiares e amigos que sempre estão torcendo, apoiando e acreditando no nosso trabalho árduo que é o metal nacional.
Michel Villares: Obrigado a todos por gostarem do nosso som e ao apoio! Em breve teremos mais novidades para vocês! Death Still Alive!!
Bruno Toledo: Fiquem ligados no Death Conspiracy!
Nos acompanhem no Facebook, YouTube e Instagram!
E fiquem por dentro de tudo que está acontecendo com a banda!
E o mais importante, não deixe de apoiar as bandas da sua cidade, curta os vídeos, compartilhe!!! E nunca deixe de acreditar nos seus sonhos! Façam o valer a pena, e acima de tudo, seja feliz com o que você mais gosta de fazer de melhor!
Um grande abraço a todos os amigos, colaboradores e aos fãs declarados do Death Conspiracy!
Tamo junto!!! Valeu!
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