Logotipo do evento |
No último domingo acabou mais uma edição do festival que aparece pelo Brasil a cada 2 anos, vários músicos conhecidos, bandas consagradas, porém, há quem torça o nariz e prefira um festival exclusivamente Rock.
Tudo bem, sejamos racionais, o line-up de 1985 (primeira edição) não será repetido nunca mais, nem a edição de 1991... Com o tempo tudo foi sendo "mesclado", alterações de horários, datas, e o público.
Mas a "marca Rock In Rio" ainda é presente, e isso inevitavelmente vende, é rentável para as marcas que ali estão, além claro da produção e casting que promovem mais um evento para a cidade (Rio de Janeiro no caso), e com isso, conseguem fazer uma ótima opção para aqueles turistas de todo o país (ou que venham de qualquer parte do mundo).
Podem existir clichês como da edição deste ano:
O fã de Bon Jovi que diz como Jon não canta mais como antes...
O fã do Guns N' Roses que diz como Axl Rose está "muito longe" do que foi um dia...
Mas também há aqueles fãs que nunca viram nenhum desses artistas, e estão justamente ali "debutando" em sintonia com o seu ídolo; ou seja, estão sendo fãs.
Roberto Medina (idealizador do projeto) disse há pouco tempo estar insatisfeito com a chance dada no país para um evento como este (sem apoio de vários meios de mídia, além do público que não tem mais interesse)... Seria uma "estagnação" da fórmula?
Mas a "marca Rock In Rio" ainda é presente, e isso inevitavelmente vende, é rentável para as marcas que ali estão, além claro da produção e casting que promovem mais um evento para a cidade (Rio de Janeiro no caso), e com isso, conseguem fazer uma ótima opção para aqueles turistas de todo o país (ou que venham de qualquer parte do mundo).
Imagem aérea do evento |
O fã de Bon Jovi que diz como Jon não canta mais como antes...
O fã do Guns N' Roses que diz como Axl Rose está "muito longe" do que foi um dia...
Mas também há aqueles fãs que nunca viram nenhum desses artistas, e estão justamente ali "debutando" em sintonia com o seu ídolo; ou seja, estão sendo fãs.
Roberto Medina (idealizador do projeto) disse há pouco tempo estar insatisfeito com a chance dada no país para um evento como este (sem apoio de vários meios de mídia, além do público que não tem mais interesse)... Seria uma "estagnação" da fórmula?
Temos centenas de festivais com essa mescla interessante mundo afora, porém, certas coisas parecem entrar em um "conjunto de fatores" por aqui, como escolher o que é "conhecido" por tabela (vou além, algumas bandas grandes têm se apresentado apenas no Palco Sunset (digamos secundário), enquanto que algumas desconhecidas do grande público (ou sem tanta expressão quanto o line-up apresentado) no Palco Mundo (principal do evento), o que acaba "soando" estranho).
Line-up do festival divulgado meses antes |
Não ter bandas de nome mundial não significa que teríamos um festival ruim... O Wacken Open Air apresenta bandas "lado C" que são regionais, tocam e vendem muito bem o seu entretenimento...
Imaginem um festival que em seu "Dia do Metal" tivéssemos representantes do país espalhados por regiões junto aos grandes...
Distraught, Hatefulmurder, JackDevil, Torture Squad, Woslom, Nervosa, Attomica, só para citar alguns, já fariam um set do "Caralho"...
Quem sou eu para julgar as escolhas... Cabe apenas a direção do evento isso, afinal, não sou do marketing e nem entendo de "retorno", mas uma coisa eu sei, sou fã de Rock, já fui em um Rock In Rio (2011), e sei o quanto foi significativo ver o saudoso Lemmy com o Motörhead, e aquele sentimento, deveria ser para várias bandas presentes, mas não foi tanto assim...
Não sei se eu diria para amigos fora do nosso país que é um festival "recomendado para rockeiros", mas diria que é um festival para se ouvir variados estilos.