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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Ghost : Prequelle - Review


Acessível, dinâmico, "pop" (no sentido acessível)...
O novo disco da banda de Tobias Forge tem potencial para ser um dos melhores de 2018, e isso se deve a bastante comprometimento do mesmo.

Desde o álbum "Meliora" (2016) a banda vem tendo certa dinâmica acessível e "alternativa" para compor, criando refrão e melodias de forma objetiva.


"Ashes" é uma intro com clima denso em cantos feitos de forma soturna, e logo percebemos o quanto sua produção é de alta qualidade...
"Rats" certamente é um som que deverá se tornar uma das favoritas, seus riffs me lembram algo do álbum "Operation Mindcrime" (do Queensryche, lançado em 1988).
Produção impecável nas linhas de bateria, baixo eficiente, e vocais entregando o melhor para os fãs, seguido de guitarras melódicas (tendo bastante influência da música "oitentista").

"Faith" é mais pesada, andamento cadenciado, alguns "overdubs" interessantes, certo "fôlego" até o refrão (algo bem legal, afinal, seria chato um álbum com apenas velocidade)... as guitarras novamente foram bem aproveitadas aqui (e ainda ao fim, um grande coral bem feito)...

"See the Light" aproveita o "gancho" no fim para ter um clima inicial bem "clean", e logo sobe o nível com refrão extremamente acessível (daquele tipo que fica na sua mente), além de ótimas "quebradas"...
A dinâmica encontrada é algo muito bacana.

"Miasma" é um dos instrumentais do álbum e que (para mim) acabou se tornando o melhor (sem deixar o brilho do segundo obviamente pois são diferentes)...
Seus teclados bem marcados lembram algo ligado ao auge da "New Wave" (e também do "Doom Metal").
Não se esqueça de ficar atento ao solo de saxofone que deu uma mistura bem original ao som.

"Dance Macabre" já havia sido liberada como primeiro single há alguns dias e como todos já a conhecem, não tem muito o que dizer se não, exaltar a sua forma acessível, simples (aos moldes das rádios), mas principalmente pelo seu refrão "cantante".

"Pro Memoria" tem um lado bacana com seu andamento baseando-se nos teclados (eles soam bem e mantém a essência da canção), chegando no refrão que também é fácil de se assimilar, além das guitarras serem "divididas" com algumas harmonias de violino.

"Witch Image" em minha primeira audição foi a que mais chamou atenção nos andamentos acessíveis, vocais que mostram melodias que "grudam" (possivelmente o melhor refrão entre as faixas?)...
É o tipo de canção que você vai repetir algumas vezes!

"Helvetesfonster" é o segundo instrumental do disco e novamente, os teclados foram muito bem aproveitados, só que diferente das outras, aqui encontramos um clima beirando ao "Folk" (mas em essência, uma raiz "Viking"), e claro, solidificada ao metal... uma ótima produção acústica.

"Life Eternal" fecha de forma boa o álbum, alguns efeitos interessantes, refrão acessível, sem deixar dever para as demais... seus detalhes merecem uma chance com calma.


Se alguém tinha dúvidas de que após sua identidade ser revelada pudesse atrapalhar algo, agora podem ficar tranquilos, pois realmente Tobias tem talento.
Não faltou técnica, disposição e produção para o disco, pois ele empolga em seu início, da uma "leve caída" no meio, mas mantém bem sua raiz e essência.

Caso você seja mais exigente, ouça bastante e capte a mensagem de tudo, e além disso, tenho certeza de que 3 ou 4 canções farão sua mente dar um "repeat".
Cabe muito bem uma nota 9.


Para ouvir o álbum via Spotify, clique aqui!


Tracklist :

1."Ashes"
2."Rats"
3."Faith"
4."See the Light"
5."Miasma" (Instrumental)
6."Dance Macabre"
7."Pro Memoria"
8."Witch Image"
9."Helvetesfönster" (Instrumental)
10."Life Eternal"

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