Rock Vibrations Entrevista : Molly Karloff

O ano já está quase no seu fim, mas, felizmente ainda podemos produzir conteúdo inédito para nossos leitores... sendo assim, novamente consigo trazer aqui uma entrevista internacional.

Trata-se da banda Molly Karloff (natural de Oxford, Reino Unido) que acabei conhecendo há pouco e, logo consegui um bom contato, resultando na entrevista que iremos abordar.

Confira abaixo o bate papo :

1 - Como iniciaram a banda?
R: Tom e eu estávamos em diferentes bandas que ensaiavam nos mesmos estúdios, e originalmente nos juntamos depois de deixar nossas respectivas bandas (Tom se juntou a uma banda que eu havia acabado de sair).

Acabamos por recrutar o nosso baterista original e começamos a escrever material para o nosso EP em 2014.

2 - O E.P. "Dancing For Money" me deixou muito satisfeito... A concepção dele deu muito trabalho?
R: O processo de gravação foi realmente muito simples. Decidimos capturar a performance ao vivo da banda, gravando juntos como uma banda.

Esta foi uma abordagem popular na década de 1970. Nós gravamos cada faixa três vezes e escolhemos a melhor.

Mixagem e produção foi tratada pelo premiado produtor, Richard Aitken.

3 - Como tem sido os shows e o apoio de mídia?
R: É cedo, mas não temos nada além de boas respostas tanto do nosso público quanto da mídia. Conforme construímos os seguidores, a energia do público nos shows foi incrível! Nossos fãs nos inspiram a ter um melhor desempenho; cria um ciclo de energia que aumenta durante o show! É incrivel!

4 - Quais os conceitos principais que a banda quer passar com as canções?
R: Minhas letras se concentram em "coisas que me irritam". Misoginia, intolerância, repressão são todos os assuntos que eu toquei nas letras.

Eu não escrevo de maneira óbvia; Deixo para o ouvinte fazer sua própria interpretação com base em suas próprias experiências de vida.

Quanto à música, só queremos fazer mosh ou dançar. Nós não nos importamos com o que, simplesmente não ficar parado!

5 - Planejam investir em vídeos para alguns singles futuros?
R: Sim, gravamos um vídeo para "Dancing For Money" e faremos o mesmo no próximo single.

6 - O que podemos esperar em relação à um disco completo?
R: Nós temos um álbum completo planejado para 2019!

7 - Como vocês sabem, sou do Brasil... conhecem alguma banda do meu país?Já tiveram vontade de tocar pela América do Sul?
R: Nós adoraríamos tocar no Brasil! Rio em fevereiro seria o ideal! (sorrisos)... Eu acho que a banda mais famosa e que todos gostamos é definitivamente o Sepultura! Hibria também é uma boa banda.

8 - Vocês gostam do Streaming?acreditam que a mídia física possa lidar com essa tecnologia nos dias atuais?
R: Streaming está ok. É apenas progresso tecnológico. Por um lado, as bandas podem auto-publicar seu trabalho e manter mais royalties.

Por outro lado, a renda da venda de música diminuiu e o dinheiro é feito principalmente de shows ao vivo. Há prós e contras, mas você só se adapta e avança ...

9 - Quais os planos da banda para 2019?
R: Planejamos lançar um single no início de 2019, com muitos shows ao vivo para apoiá-lo.

Um álbum completo está planejado para mais tarde em 2019 (o material já está escrito e testamos algumas delas em shows ao vivo).

10 - Para terminarmos, quer deixar algum recado?
R: Ha! Essa é a questão mais difícil de todas!

Eu acho que para os fãs, nós realmente apreciamos todo o apoio que recebemos. Hoje em dia, o suporte dos fãs é literalmente a única coisa que pode manter uma banda funcionando. Sem apoio dos fãs, não haveria música.

Como músico, eu diria a outros músicos para continuarem e acreditarem em si mesmos.

Ignore todas as "regras" e todas as coisas que outras pessoas dizem que você deveria ou não deveria fazer; os dias em que a gravadora dita o que acontece há muito se foram, então faça seu próprio caminho.

Por fim, sem o apoio da mídia, nunca seríamos capazes de criar uma base de fãs tão rapidamente, então o suporte de mídia é tão importante quanto.

Facebook :
https://www.facebook.com/MollyKarloff/

Quero agradecer pela oportunidade cedida e, deixo o espaço em nossa mídia para futuras colaborações.