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terça-feira, 9 de julho de 2019

Rock Vibrations Entrevista : Toronto Blessings


Seguindo com nossa parceria junto ao brother Andrew (Stencil PR/Rogue PR) trazemos mais uma entrevista, desta vez com a banda "Toronto Blessings".

Confira :


1 - Como vocês começaram a banda?
A banda começou quando nossa antiga banda Cavorts entrou em hiato. Nós tivemos dois cantores deixando a banda, então o núcleo três de nós decidiu seguir em frente e se tornar o Toronto Blessings. Nós também queríamos mudar o som e tentar algo novo. Nós compramos um sintetizador analógico sujo e escrevemos músicas por aí também, o que mudou drasticamente o nosso som.


2 - O momento atual pode ser considerado o melhor da banda?
Sim, eu acho que sim. Ainda somos uma banda nova, mas estamos indo pelo caminho que queremos. É tudo de bricolage, então está tudo em nossas mãos. 

Nós temos um EP gravado pronto para ir, nós estamos lançando singles para construir um público primeiro. Temos muitas novas músicas escritas para o nosso próximo lançamento também.


3 - O que vocês diriam sobre sonoridade? Onde mais você se encaixa nas influências adquiridas?
Nós apenas fazemos o que fazemos, sem tentar pensar sobre a música. Todos nós três fazemos coletivamente esse som, que é grande e alto. 

Musicalmente, nessa banda, nós nos empenhamos com a escrita, mas principalmente por mantê-la simples. Às vezes é mais difícil manter a simplicidade, já que você naturalmente quer adicionar mais sons a tudo que escreve. Queremos que a música e o instrumento sempre respirem e sejam ouvidos.


4 - Falando em processo de criação, quanto é pensado antes de criar material novo? Existe um plano ou vocês deixam as idéias fluírem naturalmente?
Não há plano como tal. Um de nós normalmente trará algumas idéias que darão forma. Alternativamente, às vezes, só temos uma idéia no local no treino e a música basicamente surge do nada. 

Nós escrevemos algumas das nossas melhores músicas de uma jam de sala de prática. A música Give Nothing foi escrita em cerca de 20 minutos uma noite chuvosa de quinta-feira. O fraseado vocal normalmente é trabalhado na prática, depois eu vou para casa e escrevo as letras.
As melhores ideias e músicas vêm naturalmente.


5 - Vocês já pensaram em tocar aqui na América do Sul? Nosso público no Brasil é muito apaixonado por música!
Nós absolutamente amamos jogar no Brasil. Você registra o show e vamos tentar chegar lá! Seriamente nós tocaríamos em qualquer lugar. A América do Sul seria um lugar incrível para se tocar.


6 - Sabemos que o mercado da música não é mais o mesmo ... o que fazer para se tornar público?
Apenas continue ligando realmente. Há tantas bandas por aí que agora é difícil ser ouvido. Continuamos fazendo o que estamos fazendo e esperamos que a palavra se espalhe. Nós tentamos tocar ao vivo o máximo que podemos, que é a maneira antiga de conseguir novos fãs.


7 - Vocês gostam da ideia de lançar vídeos em formato lírico?
Sim! Nós lançamos três vídeos líricos. Eu acho que é bom para as pessoas verem as letras. Nós tentamos escrever sobre coisas próximas a nós, então é bom que as pessoas possam ver sobre o que escrevemos. 

Especialmente quando as pessoas transmitem principalmente sua música.
A música UvU nosso último single é sobre a depressão e ansiedade que eu sofri no passado. Eu escrevi para que as pessoas possam falar também. Então, ao colocar um vídeo lírico, basicamente me deixei exposto ao mundo, na esperança de que isso ajudasse.


8 - Nós terminamos aqui, o espaço é seu…
Nós lançamos 2 singles este ano até agora, você deve conferir. Primeiro sendo Hopes // Dreams, que teve um monte de rádio local da BBC. 

O segundo é o UvU, que mencionei anteriormente e é escrito sobre minha batalha contra a depressão e a ansiedade. Essa música também foi tocada na BBC6, o que foi incrível para nós. Nós temos vídeos para essas duas músicas.


Nós estaremos lançando nosso EP Asleep no final do ano, então fique atento a isso.

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