Rock Vibrations Entrevista: Darchitect

Em parceria com a Roadie Metal trazemos até você mais uma nova entrevista, e desta vez falamos com a banda Darchitect, dona de um ótimo Thrash Metal que meslca muito bem com outras variantes do estilo.

Confira abaixo o nosso bate papo :

1 - Antes de iniciarmos, gostaria de saber como tem sido a época de pandemia para a banda... muitas adaptações foram feitas?estão conseguindo lidar bem após alguns meses?

R: Olá pessoal, tudo bem? Bom, como nós já raramente ensaiamos juntos, devido à distância entre membros da banda (o Alex mora na Inglaterra, o Gabriel e eu moramos no Brasil), a pandemia não acabou não afetando tanto ensaios e encontros, porém afetou muito nosso planejamento no ano, estávamos com uma tour pelo Brasil marcada para junho de 2020, e que acabou sendo adiada para 2021, bem como o lançamento do nosso novo álbum, também por conta de todas as restrições. 

Foi um baque inicial, mas agora já estamos mais tranquilos e conformados, trabalhando com as cartas que temos em meio a essas circunstâncias caóticas.

2 - Em outubro vocês irão participar do evento online da Roadie Metal com outras bandas bem legais.

Como está a expectativa?

R: Estamos muito empolgados, sem dúvidas! 

Desde que começamos a trabalhar com a Roadie Metal, faz alguns meses, começamos a explorar novas possibilidades, sendo o festival online talvez a mais importante delas até agora. Já conhecíamos algumas das bandas e inclusive curtimos bastante o som, com destaque especial para o Drowned e o Brutallian, que admiramos bastante. 

É uma honra estarmos neste cast com tantas bandas talentosíssimas e legais e estamos muito ansiosos para ver qual vai ser a repercussão!

3 - Uma das coisas bem bacanas de vocês é que gostam de investir em vídeos, sendo assim uma ótima aposta para os momentos atuais... mas, pretendem manter uma frequência nisso? aproveitando, como tem sido o alcance?

R: Pois é, a gente sempre soube do valor de um vídeo legal, seja um clipe, seja um playthough, só que antes enxergávamos isso como um investimento muito pesado e que acabava não sendo prioridade. 

Só que depois repensamos essa estratégia, porque entram aí vários fatores; o primeiro deles é que a galera que consome mídia ainda dá bastante valor pro produto visual, o YouTube e os streamings fervilhando estão aí para provar isso. Depois que concluímos que é importante mostrarmos um trabalho profissional também no aspecto audiovisual, é uma opção a mais para as pessoas conhecerem o nosso trabalho. 

O alcance tem sido legal, o clipe da música "Mechanical Healing" teve uma ótima aceitação, e sem dúvidas pretendemos dar passos adiante nessa direção com os próximos trabalhos. 

Certamente virá mais um clipe por aqui, e quem sabe até mais!

4 - O E.P. "Blasphemus" é um ótimo registro e possui características bem legais, entregando uma qualidade interessante para o público.

Quais os pontos principais que vocês acreditam ser determinantes para ele ser bom?

R: Primeiramente, muito obrigado pelo elogio, isso significa muito pra nós! Sobre Blasphemus, os detalhes como o solo limpo e algumas mudanças de fórmulas de compasso deixaram a música mais interessante. 

Além de ser a primeira vez que exploramos mais nos efeitos sonoros ouvidos na introdução da música, deixando-a com um clima interessante antes de realmente começar. Dá pra dizer também que nós tentamos seguir um direcionamento diferente do Mechanical Healing, mas mantendo nossas raízes. 

Creio que a surpresa do público com a música mais longa gerou um retorno muito positivo. Outro ponto interessante foi mais uma música em Português, que, a exemplo de Sabotagem, também foi bem recebida no geral.

5 - Já que estamos falando das canções, explique um pouco sobre seus conceitos e como lidam na forma de compor...

R: Os conceitos são sobre o ser humano e seus pensamentos, a forma caótica através que a mente funciona. Na parte de composição em geral nós somos muito afetados pelas coisas que acontecem ao nosso redor e experiências que vivemos no dia-a-dia, assim como livros e filmes que assistimos. 

O Alex é a principal mente criativa por trás da parte musical, enquanto que as letras são todas do Gabe, que lê muito e ainda por cima é jornalista, então acaba sempre muito antenado na parte lírica, que é bem importante para o Darchitect, aliás.

6 - Existem muitos planos para os próximos meses?

R: Sim! Antes da pandemia, tinhamos uma turnê marcada, mas infelizmente tivemos que adiar para ano que vem. Entretanto, estamos finalizando nosso disco novo, sobre o qual não podemos dar muitos detalhes ainda, mas acho que o pessoal vai ficar surpreso com as músicas novas, que são bem diferentes de tudo o que já fizemos. 

Mal podemos esperar para mostrar esse novo trabalho e essa nova fase da banda. 

Além do mais, estamos planejando mais vídeos e material online nesse tempo de pandemia, de maneira que estamos constantemente ativos tanto em ideias quanto em ações.

7 - Obrigado pela atenção... Gostariam de deixar um recado final?

R: Muito obrigado pelo espaço! Antes de mais nada, gostaríamos de falar num ponto no qual sempre insistimos: existem muitas bandas nacionais de qualidade que precisam de espaço e oportunidade. 

Vamos ouvir essas bandas e, além disso, apoiar a cena, comprar merchandising e CD que é o que mantém as bandas em pé! A cena de rock e metal brasileira é riquíssima, e está só esperando para ser descoberta.

Agora, quem quiser falar com a gente, estamos sempre disponíveis nas redes sociais, então quem quiser sinta-se livre par mandar mensagem para a gente pra bater um papo. 

Todos os nossos sons estão nas plataformas digitais de streaming também e vocês podem comprar CDs e camisetas diretamente com a gente, seja pelas redes sociais, seja pelo nosso site (www.darchitect.com.br) ou então pela Die Hard Records, na Galeria do Rock, em São Paulo. 

Valeu!

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