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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Atropina: baixista Cleomar Schmitzhaus revela como começou sua história na música pesada

Nota:

O Atropina vem trabalhando em seu novo álbum de estúdio, “Prego em Carne Podre”, e enquanto o processo vai ocorrendo, o baixista Cleomar Schmitzhaus falou um pouco sobre sua história na música, quando começou no baixo e quais suas influências.

Sobre seu início, ele revelou que começou ouvir rock:

Comecei a escutar rock por volta dos 12 anos. Lembro inclusive que na época escutávamos muita musicas pop que passavam na rádio. Quase um ‘de tudo um pouco’. Bandas como o Linkin Park, CPM 22, Charlie Brown, Raimundos. Eram o que havia de acessível no que se podia dizer ‘Rock’. Ainda mais numa época onde a internet ainda era para poucos.

Estava introduzido em um grupo de melhores amigos no final do ensino fundamental, onde todos tinham algum interesse por música, mais especificamente Rock. Tanto que quando alguém comprava alguma mídia física tipo CD's, logo isso se multiplicava em várias fitas tape's.

Quando Schmitzhaus começou a desenvolver a vontade de ter uma banda:

Tínhamos todos um gosto coletivo por AC/DC, Iron maiden, Guns n' Roses. Ouvíamos as músicas, líamos sobre a trajetoria e tudo foi de um impacto imenso quando na mesma época assistimos os DVD's "Live in Tokyo". Ver o poder do baixo e da presença de palco de Duff McKagan (GNR) foi algo muito interessante. Aquilo contribuiu muito no desejo de querer ter banda, tocar, compor.

Com a internet sendo mais acessível, fomos também conhecendo outros inúmeros artistas, bandas e o leque de gostos foi aumentando constantemente. E uma dessas descobertas na época foi o Rammstein. Uma das bandas que mais aprecio até hoje (inclusive tenho tatto).

Quando comprou seu primeiro baixo e quais suas primeiras bandas:

Aos 16 anos consegui meu primeiro emprego, e junto disso veio a compra do meu primeiro baixo. Fui evoluindo gradativamente. Tocando algumas músicas do Creedence, TNT, Legião Urbana, Ramones, Tequila Baby... Logo a velocidade de bandas como Slayer, Metallica, Kreator começaram a falar mais alto fazendo com que a minha evolução no baixo caminhasse lado a lado com meu gosto musical que se dava no momento.

Durante o ensino-médio, conheci e comecei a frequentar os primeiros festivais de Metal que aconteciam na cidade e na região. Também toquei em várias garagens com bandas de amigos até ter meu primeiro projeto de banda de metal, onde tocávamos músicas do Slayer, Sepultura e arranhávamos as primeiras tentativas de composições próprias. A banda se chamava Mortosy. Tocamos pouco mais de 1 ano com aquela formação até acontecer uma troca de formação que culminou no nascimento da outra banda que tenho até hoje, a Maskiller. Em ambas as bandas eu toquei com o Fernando Müller. Amigo com quem também toco junto na Atropina desde 2013, ano que recebi o convite para fazer parte da banda.




O baixista fala aqui sobre suas referências e influências:

Algumas pessoas que também são amigos já de longa data e bandas que diretamente me influenciaram bastante, são: Christian R. Peixoto (Brutal Morticínio, Rigor Mortis, Cestycercosi) que na época morava aqui em Teutônia, tocava comigo na Mortosy (2008/2009) e foi um dos amigos que me introduziram no gosto pela música extrema, assim como as dicas e macetes que aprendi e desenvolvi no baixo.

Também tenho influência do Alan Holz (Anesthesia, Nonconformity, Distraught) que além da amizade tocou várias vezes pela região e era absurdo (no bom sentido) ver toda a sua destreza técnica. É de encantar os olhos.

Uma terceira influência seria não uma pessoa, mas sim bandas que me fazem entender, e gostar de música hoje com toda a bagagem que trouxe até aqui: Behemoth, Rotting Crhist, Atheist, Cancer, Rammstein, Pink Floyd e ‘suas mil vertentes de rock experimental’.

Para saber das novidades do Atropina, acompanhe a banda em suas redes sociais.

 

Atropina:
Murillo Rocha – Vocal
Alex Alves – Guitarra
Fernando Müller – Guitarra
Cleomar Schmitzhaus – Baixo
Gian Rossi – Bateria

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