Uma das bandas mais expressivas e influentes do Thrash Metal da Bay Area está de volta após 10 anos sem nenhum registro de estúdio.
Kragen Lum entre 2012 e 2019 escreveu o que viria ser "Empire of the Blind", uma obra incrível e que resgata sons clássicos do estilo (e também da banda, principalmente se perdermos em seus primeiros álbuns).
Alguns álbuns possuem uma espécie de áurea mágica ou mística para conseguir ser clássico desde seu lançamento (tudo bem, o termo "clássico" se refere por algo antigo, mas também pode ser colocado como algo absoluto em seu estado praticável), então, logo vemos este álbum como tal.
Sua produção é excelente, tudo soa bem, melodias ricas e riffs marcantes, linhas de bateria excepcionais, vocais precisos, não necessito nem convencer muito para você crer o quanto este é um dos grandes álbuns de 2020.
Entre o peso de suas guitarras e seu lado melodico dos vocais, temos uma mescla interessante de feeling e qualidade, nos entregando o melhor da banda.
De Lum, Travis Smith, que já trabalhou com bandas como Overkill e Exhorder, foi o responsável pela ótima arte (representada muito bem por temas inseridos no álbum que vão desde a antropologia a temas da vivência da banda), construído em uma cena de desolação, com o império em seus últimos suspiros, sufocando até a morte em sua própria negatividade e presunção míope.
A produção, mixagem e master de "Empire of the Blind" foi feita por Christopher "Zeuss" Harris no Planet Z Studios e durou cerca de 1 ano (para que chegassem ao nível que alcançaram de qualidade e feeling).
Ouça sem medo, por completo, e se possível, repita o processo sempre e sempre!
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Tracklist:
1. The Rotting Sphere
2. The Blight
3. Empire Of The Blind
4. Dead And Gone
5. Sun In My Hand
6. Blood To Be Let
7. In Black
8. Shrine Of Apathy
9. Devour
10. A Fine Red Mist
11. The Gods Divide
12. Monument To Ruin
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