Através da parceria com a Roadie Metal trazemos mais uma banda para você, leitor...
Desta vez, com a Hatred Incarnated.
Confira logo abaixo o nosso bate papo:
1. Ser um duo é algo mais complicado ou de certa forma “alivia” o processo de composição e produção para formatarem as idéias em prática?afinal, acredito que o poder de decisão seja um pouco mais fácil…
Vinicius: Sim, esse formato foi escolhido com este propósito. Acredito que, como tudo, há um lado positivo e negativo, apesar de, neste momento, ser complexo uma possível apresentação ao vivo, temos muitas vantagens nas decisões e composições.
Nossa proposta era fazer o projeto andar.
O projeto começou em setembro, nos falamos por WhatsApp e só nos encontramos pessoalmente em novembro já no estúdio.
Eu e o Lucas, apesar de nossas influências por vezes serem diversas, temos uma sintonia musical fantástica.
Sem muita teoria fazemos o que sempre almejamos.
Não queremos perder a essência da proposta.
2. Em breve vocês irão divulgar o seu primeiro registro e isso certamente será um marco, pois como dizem, o cartão de visitas precisa estar a rigor para que conheçam o trabalho... O que pode nos dizer sobre?o que os ouvintes podem esperar?
Vinicius: Estamos muito ansiosos pelo lançamento que acontecerá no dia 19 de fevereiro em todas as plataformas de streaming. Difícil traduzir o som.
Acredito que o público fará isso melhor do que nós.
3. Quais seriam os conceitos principais da banda?pretendem passar uma mensagem específica para o público ou querem abranger dentro de algum tema?
Vinicius: Tudo que nos incomoda, nos traz indignação, nos provoca ódio, revolta, será tema.
A hipocrisia é algo muito forte em nossa temática, às vezes difícil de sair deste tema, mas não vamos nos limitar à nada.
Nossa intenção é trazer estes temas de forma ampla e abrangente, num nível de discussão de amplo horizonte. Nossa intenção é provocar a reflexão, o pensamento próprio e crítico do ouvinte, e não oferecer algo já mastigado.
Uma das coisas mais interessantes da arte é a questão da interpretação. Você recebe de acordo com sua bagagem pessoal, cultural e de experimentações próprias e dá a sua visão, o seu significado.
Depois de escrito e gravado, eu continuo tendo novas perspectivas no que escrevi, é muito interessante.
4. A idéia de lançarem conteúdo visual está em pauta?por exemplo, com a divulgação de singles, é óbvio que seria natural a inserção de lyric vídeos ou coisa do tipo, certo?
Vinicius: Sim, será lançado em breve, ainda não temos data específica.
5. O Rio de Janeiro tem muitas bandas do lado extremo do Metal e vocês não fogem a regra, aliás, muitas bandas cariocas conseguem êxito no cenário nacional e isso é ótimo pois mostra o quanto podem ir longe, mas vocês acreditam que esse apoio também surja do cenário local ou que de certa forma, pelo o que vêem, precisa expandir para outros estados?
Vinicius: Acredito que teremos uma boa resposta sim, quem já teve contato com o trabalho nos deu um ótimo feedback. O Rio de Janeiro tem grandes músicos realmente. Pretendemos sim alcançar outros estados.
6. Além do lançamento do primeiro single, podemos esperar mais coisas para os próximos meses?
Vinicius: Sim. Já estamos trabalhando no nosso primeiro EP, pretendemos lançá-lo, digital e físico, no segundo semestre deste ano. Estamos muito ansiosos pra voltar à trabalhar no estúdio.
7. Para terminarmos, gostaria que falassem um pouco da arte escolhida e os motivos para o nome da banda... os conceitos que irão levar também estão conectados a isso?
Vinicius: O nome do duo engloba a temática da música sim, tudo que nos provoca ódio. A arte do single se refere à morte, destruição, manipulação, que é o conceito lírico da música que ataca vários setores da sociedade.
8. Muito obrigado pela atenção e oportunidade, gostaria de deixar um recado final?
Vinicius: Agradecemos pelo espaço.
Estamos ansiosos pelo lançamento, que será no dia 19 de fevereiro, pra podermos compartilhar o nosso trabalho.
Muito obrigado.
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