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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Marcelo Souza: Human vs Machine - Review

Álbuns instrumentais cada vez mais surgem no cenário nacional (e claro, também mundial), músicos investem todo o seu tempo e talento em canções com ótimas melodias, técnicas apuradas e muito feeling, sendo assim uma das modalidades mais exploradas por quem cria bastante conteúdo dentro das 6 cordas.

Marcelo Souza já é um músico veterano, tem experiência de sobra para executar temas complexos, solos bem equilibrados, construções dentro de escalas que soam sempre agradáveis, além da velocidade que se une a sua técnica apurada, e aqui vemos uma grande parcela disso tudo, além claro de ideias diferentes de seu último trabalho por exemplo, com o Attomica.

"Human vs Machine" chega em 2021 sendo um registro bem promissor, riffs criativos estão a rodo por ele, sua veia Heavy/Prog com boas pitadas de um lado clássico são evidentes em várias faixas, não é difícil se empolgar a cada instante, aliás, um dos grandes exemplos de ótima qualidade está na faixa título com a participação do exímio músico Mario Pastore, executando com primor seus vocais sempre eficientes (e que melodias temos aqui, hein?!).


Sua produção está impecável, não destoa em momento algum, o fluxo entre as escolhas das faixas foi algo bem pensado também, existe um "respiro" entre momentos mais cadenciados e outros totalmente "Overpower", o que faz com que a audição seja divertida e agradável sempre.


Por se tratar de um lançamento solo após 10 anos (seu último, "Circle of Fire", também vale a pena a sua procura), se torna ainda mais chamativo e catártico, um álbum que demonstra bastante destreza em sua complexa execução, os músicos Lucas Barbosa no baixo e Argos Danckas nas baquetas apostaram em algo realmente seguro e eficaz para manter as ótimas linhas de Marcelo em evidência, aliás, muito do que ouvimos aqui se mostra relevante com os tempos modernos, não somente pelas influências de décadas passadas.

Destacar faixas?essa é uma tarefa complicada haha esse é o tipo de álbum que devemos ter carinho ao ouvir, faixa a faixa, sem medo de encontrar algo diferente, pelo contrário, você fã de Metal tem obrigação de concordar que tudo aqui dos uniforme... mas ainda vale dizer (além da já mencionada anteriormente) a ótima faixa de abertura "Duel of Serpents", "Secret Code" (com umas variações entre John Petrucci e Joe Satriani, aqueles dois guitars que tocam um pouco pelo mundo, sabe?!).

E claro, não poderia deixar de recomendar a minha predileta (até então), "Take the Chance", meu, que faixa agradabilíssima de se ouvir... mas lembrando novamente, faça uma total audição deste impecável álbum!

Até aqui, um dos melhores lançamentos nacionais!


Aproveite para conferir a entrevista que fizemos há algum tempo com o músico  clicando aqui


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