Após o excelente "Distance Over Time" (2019), os virtuoses do Dream Theater voltam para mais uma viagem interessante e técnica sob a alcunha de "A View From the Top of the World", mais uma daquelas coisas insanas/incríveis que os fãs estão acostumados a ouvir, já começando pela arte incrível e cinematográfica.
Com apenas 7 faixas, a banda retorna as canções longas e consistentes em base de um lado Prog. cheio de características atuais, bem como sua forma de fazer o Metal fluir naturalmente nos últimos 10 anos (se compararmos produções dos últimos discos).
Aliás, produção é o que não falta aqui para tais faixas, sejam nas já liberadas anteriormente como "The Alien", constroem uma base de extremamente bom gosto e atraem até mesmo fãs recentes da banda que se depararam com uma fase pós Portnoy, e que estão cada vez mais encantados com a destreza de Mangini mas baquetas.
John Petrucci havia dito que determinadas faixas estariam como o fã conhece seu trabalho e que teriam certa consistência para mesclar a sonoridade atual com coisas novas, sendo que um dos maiores destaques é o fato das faixas virem com média de 6 minutos.
A maior faixa até aqui atende pelo nome do álbum e fecha de forma digna um dos registros mais marcantes deles dos últimos anos, por suas variações bem legais e dinâmicas (o álbum em si tem uma áurea radiofônica, tende a ser rápido em nossa mente e não soou enjoativo em minhas duas audições antes de iniciar este review).
A minha preferida?provavelmente até aqui "Invisible Monster", mas tire suas conclusões e um tempo para ouvir tudo com um bom fone de ouvido.
No geral vejo um álbum que segue o caminho natural de seu antecessor, menos Metal (leia-se pesado) mas que mantém uma chama acesa para a mescla definitivamente interessante de riffs e melodias acessíveis, vocais precisos (e sem exageros), tudo o que torna especial uma audição do Dream Theater, uma banda que ainda mantém uma boa base de fãs e de bastante conhecimento na música.
Obra certeira!
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