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quinta-feira, 9 de junho de 2022

Papa Roach: Ego Trip - Review

Parece que foi ontem que ouvi pela primeira vez a faixa "Blood Brothers" presente no game "Tony Hawk's Pro Skater 2 no meu PlayStation 1 no início dos anos 2000, aliás, o álbum que consta a mesma, "Infest", influenciou uma galera que estava que ainda estava lidando com os novos gêneros do Rock na virada do milênio.

É claro que de lá para cá muita coisa mudou, sejam por canções radiofônicas ou mesmo flertando com o pop punk cada vez mais distante daquela banda de faixas como "Last Resort", "Broken Home", "She Loves Me Not", "Scars", "Not Listening", Getting Away With Murder", entre muitas outras.

"Ego Trip" é o décimo primeiro álbum que foi lançado em abril último e trouxe um pouco da sonoridade dos fãs mais antigos, porém, para quem os conheceu pelos últimos 10 anos é possível encontrar faixas que apresentam essa "nova" base, bem como sua veia acessível intacta, sendo assim 14 faixas (e 5 singles) que certamente mexe com públicos variados.

Jacoby Shaddix continua bem e com vocais característicos, várias faixas aqui soam modernas e flertam com outros estilos como em "Bloodline" e "Swerve" (com participação do vocal da banda Fever333, Jason Aalon Butler, além do rapper Sueco), mas claro que também atendem aos fãs mais antigos como em "Kill the Noise" (que mesmo sendo bem atual, entrega muito mais doses de Metal).

Outro exemplo de algo parecido com o passado é "No Apologies", canção radiofônica que possui refrão fácil e leva uma linha parecida com coisas feitas no início da banda (acredito ser a melhor, inclusive), assim como "Killing Time" e sua proposta parecida com coisas que o Linkin Park produziu até 2015 (se pensarmos bem, o Blink-182 também foi por este lado e está se dando bem nos últimos anos).



No geral trata-se de um álbum diversificado que passa por influências variadas da atualidade, revitalizando algumas coisas do passado da própria banda e mantendo seu legado de bom gosto até aqui, e ao meu ver melhor que o seu antecessor que por vezes soou pop excessivamente, e mesmo que o número exagerado de faixas perturbe alguns, não soa tão forçado desta vez, pelo contrário, é possível curtir facilmente.


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