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terça-feira, 31 de outubro de 2023

Imperium D: A New Day (EP) - Review

Não faz muito tempo que tive contato com a banda Imperium D, inclusive, fiquei feliz que quiseram saber sobre minha opinião através de um breve bate-papo (mais um daqueles momentos que sempre acho interessante, a interação das redes sociais trazendo conteúdo para nós que divulgamos).

Lançado ontem, 30/10, "A New Day" é um EP de bastante gana e qualidade dos envolvidos, reunindo 6 faixas bem interessantes e de apelo moderno/alternativo.

Gravado no Acústica Studio sobre produção de Danilo Pozzani, vemos que tudo aqui está "redondinho" e dinâmico, variando entre riffs marcantes, vocais acessíveis e aquele feeling do Hard moderno com bastante energia, elementos estes que trazem canções de mensagens atuais, interessantes e também rotineiras do nosso cotidiano.

Seja pelo lado de uma balada ou por um momento mais denso, eles incorporam muito bem vários aspectos do metal atual, devo acrescentar também algumas boas referências de décadas passadas (não sei ao certo todas as influências de ambos mas, algumas coisas de Daughtry me soaram parecidas quando pensamos no melódico, mas claro, como citei sobre variações, também vemos elementos bem legais de bandas dos últimos 20 anos).

Mauricio Vilela (Vocal), Fabricio Santana (Guitarra e vocal), Kleber Almeida (Bateria), Jeff Di Carvalho (Guitarra) e Fernando Pullbass (Baixo) formam o quinteto criativo e cheio de ótimas idéias para que este registro se torne uma ótima referência para a sua carreira futuramente, o que de fato irá ocorrer pois mostram que a sua vontade de chamar atenção com temas simples, porém bem estruturados, sejam o caminho mais correto, acertando em boa parte dos momentos e demonstrando certa maturidade como grupo.

Indicar uma faixa apenas seria injustiça pois se conectam entre si, acho que a dinâmica dada a cada instante prende o ouvinte e mostra várias facetas de cada um, como vemos em "Look at Me" com boas referências que vão de Creed á Disturbed ou "I Woke Alone" com doses (ao meu ver) que vão do lado mais moderno a até o de outros subgêneros do metal.

As pesadas "Raise Your Head" (repare nos harmônicos viciantes e as bases pesadas) e "I Don't Believe You" (essa última mais melancólica e com um ar de Dream Theater na fase "Awake" pelos riffs sombrios) são um bom exemplo de como mesclar peso e melodia com destreza, bem como vemos na cadenciada "Last Words" (provavelmente a dona do melhor refrão e a mais viciante para mim).

Mesmo quando caímos para uma semi balada como "Passion (Do Not Leave Me)" e sua pegada novamente Daughtry com algumas coisas de Breaking Benjamin (em sua fase "Dear Agony") conseguimos entender que está soando naturalmente, não sendo apenas um "EP metal".


No geral, devo dizer que fizeram um trabalho muito sólido e que deixa um gostinho de "quando será que um álbum completo irá surgir?", aliás, isso fica mais notório pela variação que buscaram, possuem repertório para muito mais do que o próximo registro em estúdio... espero que continuem criando e claro, que consigam o reconhecimento.

Fazer música hoje em dia se tornou uma tarefa de "8 ou 80" por conta das redes sociais, mas além disso, também chamar atenção se tornou algo complicado por conta da quantidade de nomes e conteúdos, mas, como eu sempre digo, quem tem qualidade não é esquecido... e aqui temos o que precisam para serem vistos!


Ouça a banda:


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