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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Slipknot : We Are Not Your Kind - Review


"5:The Gray Chapter" (2014) foi o álbum que marcou uma nova fase da banda, pois estavam sem o seu baixista original (Paul Gray, falecido por conta de uma overdose) e também sem o baterista Joey Jordison.

O álbum dividiu opiniões mas se manteve entre os lançamentos mais aguardados daquele ano, e agora, 5 anos á frente, chegamos em "We Are Not Your Kind" (via Roadrunner Records), com uma banda mais entrosada, porém, que ainda pode surpreender e agradar os fãs mais antigos.

Acho que a produção e execução estão melhores do que os álbuns anteriores (é mais voltada para os primórdios da banda, o que vai agradar os antigos fãs), mas nada que desagrade os mais novos.
Iniciando com o interlúdio "Insert Coin" prepara o ouvinte para o single "Unsainted" (conhecido pelo público há algumas semanas e que agradou rapidamente), sendo uma das canções mais vibrantes e cheias de energia.

"Birth of the Cruel" foi um dos últimos singles lançados e mantém bem o nível do álbum, tendo na maioria das vezes momentos sombrios, assim como em "Death Because of Death", outro interlúdio que antecede a pesada e densa "Nero Forte", uma das faixas mais legais dos últimos anos, com toda a base que a banda construiu.

"Critical Darling" é variada, cadenciada, mas ainda pesada e densa como a faixa anterior (um dos melhores refrões do álbum), porém, "A Liar's Funeral" por ser uma semi balada, corta um pouco a vibe enérgica (mas ainda se mantém bem).

Outras faixas que merecem a sua atenção são "Red Flag" e "Spiders" (ambas com ótimo clima), além da faixa que encerra o álbum, "Solway Firth" (outra ótima escolha para um single).


Como citei anteriormente, ele pode agradar o fã mais saudosista e também o mais novo, mas no geral é um ótimo lançamento, afinal, depois de tantas incertezas e rumores, Corey Taylor passando por problemas, a banda se planejando para tantas coisas, o afastamento de um dos percussionistas (Chris Fehn), conseguiram entregar de fato um trabalho coeso, sendo exatamente como Corey citou : "tão pesado quanto "IOWA" (2001) e atual com seu experimentalismo".


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