Conteúdo explícito |
Quem nunca pegou um disco desconhecido apenas por conta da arte da capa ser bonita ou chamativa?
Claro, não estamos aqui falando sobre um conceito, mas sim, a arte é um meio de atrair vários que não são adeptos ao nosso tão amado Rock N' Roll (e claro, para nós amantes do estilo, é uma junção ao som), e com isso, inúmeros artistas podem por a sua genialidade em pauta para que a banda se sinta inserida no seu ideal.
Marcelo Vasco é um exemplo de designer assim que contribuiu para belas artes recentes (como a do ótimo álbum Repentless do Slayer) e se mantém com uma certa quantidade de elogios ao redor do mundo...
Porém, quando a coisa ultrapassa o nível aceitável das gravadoras e mídia, as bandas acabam cedendo o conceito para algo mais "simplista" e objetivo.
Arte original do disco |
A arte foi substituída por reclamações de inúmeras lojas, além de pessoas ligadas a MTV, e então apenas foram inseridos membros do grupo em formato de caveiras e um crucifixo ao centro junto a capa preta (o que não atrapalhou em nada na divulgação).
Arte final de Appetite for Destruction |
Arte original de Virgin Killer |
Arte aleatória que também acabou sendo proibida |
Arte final de Virgin Killer |
Nos anos 90 com a ascenção do grunge, as bandas de Metal estavam tentando criar uma maneira de chamar atenção com seus discos e conceitos, e o Pantera certamente estava em seu auge (levando a bandeira do estilo), portanto, seus dois discos anteriores (Cowboys from Hell (1990) e Vulgar Display of Power (1992)) levaram a Far Beyond Driven ser um auge, sendo seu registro mais visceral até então, deixando evidente que sua arte e conceitos estavam em um posicionamento contrário as gravadoras da época por rótulos de Rock a bandas que não consideravam como tal (quase que forçando para vender certos projetos por rótulos).
Sua arte?Uma broca industrial introduzida no ânus (nem precisamos pensar muito para crer na polêmica) e logicamente, a arte foi substituída por um crânio.
Arte original de Far Beyond Driven |
Arte final do disco lançado pelo Pantera |
Margareth Tatcher (primeira ministra da Inglaterra) foi uma boa inspiração para os britânicos do Iron Maiden criarem seu nome (lê-se dama de ferro), e obviamente, a arte conceitual do single Sanctuary seria evidenciada com polêmica, pois o mascote do grupo (Eddie) estava como um assassino, e quem vocês acham que era a vítima?Pois sim, dale mais discussão e disco recolhido.
Arte que acabou sendo recolhida na época |
Jimi Hendrix, um deus da guitarra e influenciador de milhares de guitarristas, mas seus exageros (capaz de usar várias doses de LSD de uma vez, só pra citar uma) era também um divisor na sua carreira que não durou muito, e com isso, certos tipos de marketing em alta (a questão da geração hippie) eram citadas em muitos locais, como por exemplo o uso massivo de drogas, a questão da nudez pública levada como algo normal, e também os exageros de cada mente daquela geração.
Jimi teve um conceito para Electric LadyLand (1968), trazer várias mulheres em pose sexy e nuas, e sim, foram feitos as exigências, mas, a gravadora obviamente não iria ter como repassar e com isso, a imagem do cantor substituiu a arte original.
Arte original de Electric LadyLand |
Arte final de Jimi Hendrix |
Para terminar, escolhi o que achei ser a capa mais polêmica (por conta de sua conotação, e ligação a religião e outros tipos de estereótipos), pois pense você, o Black Metal sempre foi um estilo controvérsio, levando vários a achar que estão impondo algum problema, com também outros que achem ser apenas um personagem e suas histórias, mas o que vemos de polêmicas nesse ramo daria para fazer uma matéria...
O Marduk é um dos grupos mais respeitados do estilo, e com suas letras bem ao estilo como citamos, acabou tendo em sua arte de um E.P. de 1991 intitulado Fuck Me Jesus, uma mulher nua encenando ter prazer com um crucifixo como objeto de masturbação.
Preciso comentar?Fica a sua análise...
Arte do EP Fuck Me Jesus |