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sábado, 28 de outubro de 2017

Metallica - 28/10/1981 - 36 Years

36 years
Autor da resenha : Vinny Hetfield

O ano era 1981, e a história conhecemos bem...
Lars Ulrich, um dinamarquês que de certo modo era arrogante, nascido em meio a muito dinheiro e poder, porém, cheio de garra e determinação para alcançar seus objetivos como um promissor jogador de tênis.

No início de carreira com Dave Mustaine integrado
Eis que seus planos mudam após conhecer o nosso amado Rock (claro, já havia tido contato com o mesmo, porém, sua nova paixão, o Deep Purple, era o início de tudo), e assim, estava plantada a primeira semente do que estava por vir em meio a tantas idéias.
James Hetfield, que estava tentando crescer com seus projetos musicais, acabou respondendo seu anúncio no famoso jornal The Recycler, e o resto é história...

Em 1983 já com Kirk Hammett
Passaram nomes um pouco desconhecidos para aqueles que não são fanáticos pelo grupo como Lloyd Grant, Hugh Tanner (que participou da ida de Hetfield á Lars, mas não se firmou junto, preferindo retornar), Ron McGovney... e claro, Dave Mustaine, o mais ilustre ex membro do grupo, que com seu ego ácido, temperamento explosivo, acabou sendo demitido por seus abusos e montando um dos excelentes grupos do thrash metal (o Megadeth), sendo substituído pelo competente Kirk Hammett que havia fundado ao lado de Gary Holt, o Exodus.

Kirk e James em 1984 durante show na Bélgica
Cliff Burton foi o baixista mais representativo da cena para vários, tinha uma técnica absurda, era pianista clássico acima de tudo, além de ter uma abordagem em seu contrabaixo em lembrar uma guitarra.
Em setembro de 1986 o mesmo após gravar os 3 primeiros álbuns do grupo (Kill 'Em All em 1983, Ride the Lightning em 1984 e Master Of Puppets em 1986) acabou falecendo em um trágico acidente com o ônibus da banda.

Uma das primeiras apresentações já com Jason Newsted em 1987
Jason Newsted pareceu ser a melhor escolha, era um jovem da mesma geração dos remanescentes no grupo, havia saído do seu projeto Flotsam and Jetsam que além de tocar bem seu contrabaixo, ainda assinava todas as letras e ajudava nas produções, mas apesar de tudo isso, não obteve tanto espaço (ou o quanto imaginava que teria), gravando um E.P. em 1987 para mostrar sua chegada, e o ótimo ...And Justice for All de 1988 (com a polêmica exclusão de suas linhas sonoras).
The Black Album saiu em 1991 e o estrelato surgiu de forma consistente, o marketing e as vendas transformaram aqueles 4 batalhadores em 4 ricos...

Em 1991, no auge da carreira
Após 3 anos e mais de 300 shows, a banda reaparece depois de uma pausa, exatamente em 1996, com os cabelos cortados, postura modificada, se alinhando ao que a era pedia, e então, Load (no mesmo 1996) era lançado com certa desconfiança, pois os riffs pesados, velocidade, deram lugar a melodias acústicas e outrora cadenciadas, fazendo fãs mais radicais começarem a criticar, e em 1997 tivemos ainda a continuação com Reload, disco que foi um pouco mais aceito (impulsionado pelo hit Fuel), mas no geral, o grupo estava bem distante daquele thrash.

Quando num estalo, Lars Ulrich resolve ter um projeto de covers intitulado Garage Inc., onde tentavam chamar atenção dos fãs mais antigos com versões interessantes (vide Turn the Page e Whiskey in the Jar, ambas com boa aceitação do público), e não pararam de arriscar, pois em seguida, um projeto audacioso com uma orquestra era posto em prática, rendendo o ótimo S&M (com a orquestra de São Francisco, à época regida por Michael Kamen).

Na controvérsia fase em 1996
Os anos 2000 chegaram, o desgaste era notório, brigas com o início da era dos downloads e o Napster, Jason Newsted insatisfeito acaba saindo, deixando como último registro a canção I Disappear (presente na trilha do filme Missão Impossível II), a era St. Anger, o álbum mais controvérsio dos últimos tempos lançado em 2003, a entrada de Rob Trujillo, superações, fim dos vícios de Hetfield, retomada das turnês, chegando em 2008 com o bom Death Magnetic, um álbum que dividiu opiniões mas agradou maioria que esperava algo mais rápido e eficiente.

Fase Death Magnetic, no recomeço do grupo
Em 2011 uma parceria com o saudoso Lou Reed rendeu o álbum Lulu, e em 2012, um E.P. intitulado Beyond Magnetic, mais turnês, batendo recorde por tocar na Antártida (única banda a tocar em todos continentes), e por fim, um álbum duplo que após 10 meses de lançamento, ainda parece recente e muito bem visto, com riffs e letras ao melhor estilo do grupo.

Parabéns Metallica!!!

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