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segunda-feira, 4 de junho de 2018

Nervosa : Downfall Of Mankind - Review


Dois anos se passaram desde que o último álbum ("Agony", de 2016) foi lançado... mas, a "pergunta premiada" é : mudou algo de lá para cá?
Sim! E ao meu ver, uma evolução cada vez mais interessante na discografia dessas guerreiras.

Se "Victim of Yourself" mostrou atitude, "Agony" por sua vez mostrou com sua pegada "Death/Thrash" o lado extremo... mas agora, o "Thrash Old School" está muito evidente (sem deixar também extremo) em "Downfall of Mankind" (via Napalm Records).

A nova "pedrada" ainda tem participações especiais de João Gordo (Ratos de Porão), Rodrigo Oliveira (Korzus) e Michael Gilbert (Flotsam & Jetsam), com produção á cargo de Martin Furia (além da bela arte de capa feita por Hugo Silva).


A Intro encontrada neste novo disco lhe mostra bem o que esperar, pois suas nuances densas deixam um clima "tenebroso" a começar...

"Horrordome" reforça totalmente essa tese, pois em poucos segundos o ouvinte já estará "quebrando o pescoço"... que feeling de guitarra e baixo, não?!
Além disso, Luana Dametto (baterista) mostra muito bem porque foi a escolhida para o cargo.

"Never Forget, Never Repeat" não foi feita para rockeiros "fracos"... aumente o som e perceba a "parede sonora" vindo de encontro a você... riffs matadores (ouso a dizer que é o auge criativo da Prika Amaral), linhas de baixo interessantes, bateria quebrando tudo (quanto mais ouço, mais vicio nessas linhas que a Luana criou) e claro, Fernanda Lira "berrando" como nunca.


"Enslaved" é um pouco cadenciada se comparada às anteriores, mas suas viradas nos dão bons momentos para "bangear"... O tipo de som que você irá curtir sem problemas, e além disso, poderá contemplar novamente riffs matadores (que trabalho de guitarra!!!)...

"Bleeding" é uma das minhas preferidas, seus andamentos rápidos, viradas insanas, riffs "corridos", vocais brutais e rasgados, tudo se transforma em uma ótima canção (solo cheio de distorção) além de "breakdowns" para você "cair da cadeira" (se é que consegue ficar sentado ouvindo essas "porradas").

"And Justice For Whom?" é dinâmica, vocais versáteis que mostram um lado interessante no que diz respeito à naturalidade em que conseguem imprimir peso e ainda técnica (solo bem "fritado", coeso)...
Refrão bem viciante (um dos melhores do álbum).


"Vultures" é outra canção cadenciada, imprimindo peso (riffs e mais riffs "corridos")... um lado extremo legal, demonstrando a guitarra como "carro-chefe" (não perca outro solo muito bom).

"Kill the Silence" foi o último single divulgado e com videoclipe muito bem produzido, mas musicalmente falando, é uma canção poderosa, refrão grudando na mente, linhas de baixo e guitarra em perfeita sintonia (além da bateria insana)...
Para mim, um dos melhores sons da banda!

"No Mercy" me remete à canções de metal extremo do lado europeu, passagens rápidas, "rifferama das boas"... (O lado extremo é muito bem feito aqui, com total destruição na bateria enquanto o solo é executado), e diga-se, uma das melhores.

"Raise Your Fist" é acessível (acredito que caberia como um single facilmente), pois além de conter um ótimo refrão, seu andamento é bem característico do trio (mostrando sua personalidade adquirida).

"Fear, Violence and Massacre" não foge muito da canção anterior no sentido de ser fácil para se assimilar, pois seu refrão evidencia certa naturalidade que encontraram no álbum para canções boas (algo que deve ter sido bem trabalhado e pensado).

"Conflict" tem um lado extremo aliado á técnica (quando você pensar que está ouvindo algo mais "calmo", descamba para o peso e velocidade), dando para perceber que as transições foram bem trabalhadas...

"Cultura do Estupro" é a única canção cantada em português (assim como aconteceu em "Agony"), e mostra um senso crítico sobre o tema... já em seu lado musical, João Gordo divide os vocais de forma bem legal (tendo um contraste interessante)...
Rápida e eficiente!

"Selfish Battle" é a canção bônus e fecha o álbum de forma ímpar, mostrando que o trio acertou em cheio!


Mais "encorpado", guitarras cobrindo muito bem (para quem não conhece a banda, deve até achar que temos aqui duas ou até três guitarras, por tamanha potência)... baixo bem tocado (Fernanda em uma fase ótima, tanto no instrumento quanto cantando), e claro,  Luana "destruindo" tudo (no melhor sentido)...

O lado político-social retratado nas letras, além das questões diárias sobre tudo o que está acontecendo no mundo, faz com que a mensagem seja mais que aproveitada...
Senhores (e senhoritas), estamos diante de um "Top 10" mundial de 2018.


Tracklist :

1. Intro
2. Horrordome
3. Never Forget, Never Repeat
4. Enslave
5. Bleeding
6. ... And Justice for Whom?
7. Vultures
8. Kill the Silence
9. No Mercy
10. Raise Your Fist!
11. Fear, Violence and Massacre
12. Conflict
13. Cultura do Estupro
14. Selfish Battle (Bonus Track)


Ouça o álbum agora mesmo via Spotify clicando aqui!


Confira o Lyric Video de "Never Forget, Never Repeat" :



Confira o vídeo de "Kill the Silence" :



Para conferir novidades e informações sobre a banda, acesse os links abaixo :


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