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sábado, 3 de agosto de 2019

Volbeat : Rewind, Replay, Rebound - Review


Se você for um novo fã da banda certamente não terá problemas em gostar deste álbum, afinal, é notável o quanto assumiram a linha comercial após o ótimo álbum "Seal the Deal & Let's Boogie" (2016).
Talvez para um fã mais antigo cause estranheza as canções mais acessíveis do que "experimentais" como eram anteriormente em seus primeiros álbuns, mas tudo isso tem uma explicação, a evolução.

"Rewind, Replay, Rebound" foi lançado ontem (2/8, via Republic Records) e é o sétimo da discografia da banda, sendo neste a estréia do baixista Kaspar Boye Larsen, o que sinceramente não fez tantas mudanças aparentemente (e isso é um ponto positivo na questão progressiva), mas fato é que a margem adquirida por Michael Poulsen e CIA é a melhor possível.

Mais cadenciado, radiofônico, melodias bem evidenciadas, vocais novamente ganhando seu destaque e seguindo o padrão estabelecido nos últimos anos... É, o Volbeat ligou a "chave" do sucesso.

"Last Day Under The Sun" é uma ótima canção para abrir o álbum, deixa o ouvinte empolgado e tem refrão que gruda em sua mente, assim como a excelente "Pelvis On Fire", uma das melhores canções da banda até hoje, pesada, consistente e vibrante.

"Rewind The Exit" se mantém bem com seus riffs cadenciados, vocais cheios de efeitos (uma das faixas que certamente servirá como single), já "Die To Live" (com participação de Neil Fallon do Clutch) é a típica canção que vemos nos álbuns da banda, enérgica, cheia de feeling e com características encontradas desde os tempos de "Beyond Heaven/Above Hell" (2010).

A produção de Jacob Hansen junto á Rob Caggiano e Poulsen soa bem natural e nítida, algo que evidencia a linha comercial que eu havia citado anteriormente, mas que ao meu ver não atrapalha em nada, afinal, estamos diante de um dos melhores lançamentos do ano.

"When We Were Kids" é como uma semi-balada, ótima para se cantar e ouvir em rádios (talvez uma das mais acessíveis neste registro), enquanto que "Sorry Sack of Bones" tem algumas nuances encontradas em álbuns anteriores, e obviamente, "Cloud 9" também não foge à regra (me remetendo novamente ao álbum de 2010).

"Maybe I Believe" também é um single nato e que merece a atenção, sendo radiofônica e cadenciada tem audição massiva em alguns momentos, além claro da ótima "Leviathan", single já conhecido do grande público e que não compromete em nada.


No geral eu diria que a banda está preparada para atingir o grande público pelo mundo, e se aqui no Brasil ainda não são tão populares quanto na Europa, certamente com este álbum e o anterior é uma boa chance para isto, ainda que o anterior tenha se saído melhor ao meu ver, mas talvez seja apenas por conta da primeira audição, não é mesmo?

Candidato ao top 10 de 2019!

Ah, e não se esqueça também da faixa "Cheapside Sloggers", a mais enérgica, com todo o punch da banda e participação de Gary Holt (Exodus/Slayer).


"Rewind, Replay, Rebound" sai em vários formatos para o público :

CD simples (com 14 faixas)
CD duplo (com 17 faixas)
LP duplo (com 14 faixas)
Box set Deluxe e digital/streaming (com 17 faixas)

Ouça agora mesmo via Spotify :



Line-up :
Michael Poulsen - Vocals/Guitar
Kaspar Boye Larsen - Bass
Rob Caggiano - Guitar
Jon Larsen - Drums

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