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sábado, 16 de novembro de 2019

Adrian Benegas : The Revenant - Review


Conhecer pessoas competentes do meio musical é uma experiência muito boa e também satisfatória pois para todo amante de Metal, o amor envolvido em um álbum é essencial para que o fã absorva suas intenções e inspirações.

Adrian Benegas é um tecladista e conpositor paraguaio e também um ótimo amigo, sei o quanto sua dedicação é massiva, além de suas influências variadas dentro da vertente, o conheci quando o projeto "Tragul" estava lançando seu novo trabalho, e para minha surpresa há alguns meses, ele estava produzindo seu debut solo... que felizmente ganhou as prateleiras do mundo já em 2019.

Com várias canções tendo melodias épicas, riffs pesados e participações especiais, Adrian conseguiu reunir ótimas idéias e uma boa produção (algo que hoje pode ser fácil, mas para esse tipo de precisão e execução, somente com muito profissionalismo, quesitos que ele tem de sobra).

O primeiro single, "Servants of Death", tem ninguém menos que "Ralf Scheepers" com seus vocais potentes e melódicos, uma faixa enérgica e bem trabalhada...
"Cadavria" se mostra épica, cadenciada, com transições interessantes de vocais e melodias ricas (algo entre o "Power" e o "Symphonic"), sendo uma das melhores faixas.

A produção está excelente (como se espera de sob o comando de Jacob Hansen e Maor Appelbaum) instrumental com timbres bem feitos, mixagem ótima, tudo para evidenciar as ótimas junções apresentadas neste grande momento de Adrian, como por exemplo os ótimos climas teatrais encontrados durante a audição completa.
Já a bela bela arte conceitual ficou a cargo do brasileiro Carlos Fides.

"Face to Face" é minha faixa predileta, em poucos segundos me lembrou canções de bandas como "Stratovarius", porém, com um tom de "Heavy/Power" que nos entrega uma energia incrível (citaria também "Edguy" e "Rhapsody" como exemplos neste patamar), sendo um grande destaque os vocais que transitam muito bem (existe um trabalho de melodia neste álbum que certamente faz toda a diferença).

"The Enemy Within" é outro destaque para mim, se solidifica como uma canção enérgica, possui cadência vibrante e claro, momentos com ótimo feeling e consideravelmente criativa em várias de suas nuances (repare nos vocais, um dos melhores refrões do álbum, além dos riffs) e se mantém em alta o tempo todo.

"Inferno" (uma canção com ótima dinâmica e momentos épicos) "A Change of Heart" (soturna em seu início, com ótima interpretação vocal aliado as grandes melodias ao teclado/piano, a balada perfeita para o álbum) e "Carrier of the Sunlight" (retomando a cadência de outrora com efeitos atuais, além dos vocais novamente eficientes) mostram que não só a qualidade foi pensada, mas também a sequência exata para que o trabalho não se tornasse cansativo, pois ambas as faixas soam muito bem juntas.

"The Light of my Dreams" (último e ótimo single liberado) e "The Revenant" (rápida e melodicamente perfeita) fecham este grande álbum com estilo, construindo um legado totalmente benéfico.


As contribuições de Zuberoa Aznarez (Tragul), Henning Basse (Firewind), Herbie Langhans (Avantasia) e Ralf Scheepers (Primal Fear) fazem deste registro uma verdadeira obra de arte do Metal/Power moderno, os músicos entregam tudo de si em ótimas passagens, e claro, Adrian demonstra um talento enorme em composições e sessões rítmicas.

No geral, seu debut chegou para mostrar seu talento que era do meu conhecimento há algum tempo e também provar que, com dedicação, tudo é possível.


Tracklist :
I. Servants of the Death
II. Cadavria
III. Face to Face
IV. The Enemy Within
V. Inferno
VI. A Change of Heart
VII. Carrier of the Sunlight
VIII. The Light of my Dreams
IX. The Revenant


Disponível via Pride & Joy Music a partir de 15/11, "The Revenant" se solidifica entre os melhores lançamentos de 2019 em sua vertente



Ouça via Spotify aqui

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Fiz uma entrevista com Adrian há 2 meses e você pode conferir clicando aqui!

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