O debut álbum intitulado “The Rise Of The Undead” marcou o nascimento de uma Nova Era, o Batismo de Sangue e Fogo com o nascimento das criaturas undeadz – os não-mortos exclusos dessa humanidade falida e obsoleta. Enquanto a sociedade vivencia essa “involução”, os undeadz caminham para o verdadeiro futuro: a ascensão de si próprios, como ser e espírito, e não apenas agregando-se da simples e fútil matéria (carne e bens materiais) como faz a grande massa.
“The Rise” abriu o caminho e serviu de alerta para o que viria: “The Rapture of Undead’s Bride” é o momento em que estamos vivenciando, o agora! A Noiva foi raptada, e restou apenas os não-aceitos. O caos tomará conta da sociedade contemporânea, e uma sociedade alternativa se erguerá de suas ruínas. “Welcome... So Sorry” introduz o Espetáculo do Apocalipse, dando as boas vindas aos ESCOLHIDOS, e gentilmente desculpando-se aos que serão dizimados. Fazendo jus, literalmente, à clássica deixa de que “o circo irá pegar fogo”, a voz do Anjo diz que “qualquer um pode viver, mas é preciso coragem para morrer”. Abra-se as cortinas, o show vai começar!
A rede de mentiras foi desmascarada, e os escolhidos tomaram ciência de seus papéis nesta Guerra. “The Vine” é a música que denota isso. “Veja quantas doutrinas querendo você... elas determinam QUEM você deve ser”. Este é o ponto final a esta falácia secular. Aos mais adeptos do cinema, e da ficção, é possível associar tal ideia à grande produção Hollywoodiana Matrix. Preste atenção no refrão: “Acorde e pegue sua arma, pois a Guerra está chegando! ”.
O fraco e subdesenvolvido cérebro dos humanoides remanescentes neste planeta não suportará a Verdade Absoluta, seus neurônios explodirão diante de tanto conhecimento. Não é cabível aos “simples humanos” entender a força do Cosmo, de receber a Revelação Suprema. A atrofia cerebral existente nestes seres lhes impossibilita tal feito. Psycho é a representação musical desta afirmativa. “Quem sou eu? O que sou eu? ” Está tudo explícito, os sinais nos foram mostrados ao longo das Eras, e somente os doutrinados detém os ensinamentos antigos para enxergá-los, por isso, estão “acordados”.
Após a explosão neural vivenciada na 3ª faixa, vem a calmaria. A natureza exibe sua majestosa melodia, e acalenta a alma dos desafortunados. “Pirlimpineapple” é uma instrumental (sem instrumentos) de quase um minuto de duração, a qual introduz a próxima faixa do álbum, que nos encaminha para outra dimensão neste momento. “The Blood Fairy Queen” é o título do primeiro “conto” explorado pelos Undeadz, reservado em um Grimório chamado “The Zombie Tales”. Temos a certeza de que teremos mais... Dentro da estória vislumbra-se várias “verdades” da existência humana: traição, ambição, vingança e morte.
Na sequência, de volta à Terra, “Flesh Desire” rasga a matéria de que são constituídos os seres humanos, desvendando em meio ao sangue “a Carne e o Espírito”. A música revela os mistérios sobre “a carne matéria” e a “carne espírito (a carne viva) ”. Neste momento o ouvinte toma ciência plena qual o caminho que pretende trilhar, até o final de sua estadia neste plano, se deseja ser apenas “carne”, ou se deseja ir além, e se tornar um ser maior.
Aos que optaram em desvendar o segundo caminho mencionado há pouco, ingressamos agora por uma viagem interdimensional, inexplorada, selvagem, contudo, há milhares de anos desvirginada pelos povos ancestrais, que se utilizaram das artes ocultas para alcançar os planos superiores. “Lostinterdimensionz” é outra instrumental que transmite uma série de “sensações”, que é capaz de cutucar alguns sentimentos profundos no escuro da alma de quem, sem medo, se atira à ponta do precipício.
Perdido em um turbilhão de emoções, levado pela correnteza do desconhecido, o ouvinte é marretado pela pancada mais forte da Revelação: o encontro do “Eu”, ou seja, o seu próprio ser interno. A faixa “The Other in The Mirror” retrata essa luta infinita de cada ser pensante que já caminhou por este plano, a busca incessante por descobrir-se, por obter as respostas fundamentais para a nossa existência. A primeira parte da música retrata o mistério ocultado entre “a Névoa e a Luz”, o caminho que o Guerreiro deve trilhar para alcançar as respostas às suas dúvidas. Encontrando-se com sua própria “dualidade”, o Guerreiro será capaz de “entender os sinais”, e entender que o momento “é agora ou nunca”, afinal, a vida não dura para sempre (será?).
Somente após ter sofrido “a martelada” e vencido o desafio é que o Guerreiro poderá avançar ao próximo nível, e finalmente ingressar na via final da revelação do rapto. “Entering...” retrata a caminhada final até os portões da Revelação, os quais uma vez atravessados – assim como foi o Batismo em “The Rise Of The Undead” – não haverá retorno. “The Machine” esclarece didaticamente o significado da “Martelada”, e explica aos leigos exatamente que “A Máquina não cria nada, ela apenas consome”. Através de uma linguagem direta, e ao mesmo tempo rica em simbolismo e metáforas, a letra da última música do disco completa a obra trazendo consigo o entendimento pleno do conjunto proposto até o momento, desde o álbum precursor ao presente – é claro, para aqueles que “estiveram atentos aos sinais...
“Tiny Bye” é uma instrumental misteriosa, carregada de conteúdo subliminar, que pode levar o (agora) Undead a várias interpretações para o Final alcançado. Maiores ensinamentos serão proporcionados nos trabalhos futuros.
Esteja atento aos Sinais e escute o material em todas as plataformas de Streaming:
Formação:
Z – Vocals/Guitarra
Arduinnah – Guitarra
A.K.– Baixo
Reactor – Bateria
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