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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Epica: Omega - Review


Se você ainda não encontrou palavras para descrever o quanto o Epica se tornou influente durante sua carreira, criou conceitos visuais, musicais, trouxe um novo rumo para o estilo, então talvez essa seja a hora de buscar algum adjetivo pois aqui está a maior obra já feita por Simone Simons e Cia desde sua existência.

Atendendo pelo nome de "Omega", o mais novo registro de estúdio da banda salienta nestes cinco anos sem um Full lenght muito vigor após tanto tempo na estrada, traz temas que instigam os seus fãs, mostram o quanto merecem tais conceitos exacerbados por imprensa, fãs, e também evidenciam que estão com muito material bom para o cenário do Symphonic Metal mundial (aliás, este é um bom período para uma crescente no estilo já que o Nightwish está em baixa com saída de Marco Hietala), o que de fato mexe com quem está a procura de bandas novas ou veteranas que estão seguindo triunfante em seus rumos.

Como todos sabem, não é preciso descorrer muito sobre o quanto Simone consegue emprestar qualidade ao som que fazem, aliás, Mark Jansen consegue encaixar tantas nuances boas e cativantes em meio as melodias vocais que realmente pode-se dizer que a dupla melodica está sempre afiada para todo e qualquer lançamento na carreira, ainda mais com um espaço/tempo tão grandes, gerando muita angústia para os mais assíduos do estilo e da banda.

Produção parece ser algo digamos esquematizado, mas se torna um termo tão complexo para uma banda com uma extensa discografia que eles simplesmente fazem ser algo "simples" aos ouvidos de quem já se acostumou às variadas melodias cativantes, mas vamos falar um pouco sobre o que percebemos aqui, afinal, a qualidade imposta não é para qualquer um, tudo meticulosamente pensado.

Seja por orquestrar momentos incríveis, tornando tudo mais épico (sem trocadilhos claro), cadenciar seus riffs pesados, evidenciar temas para que Simone ganhe destaque natural, o clima criado com o instrumental coeso, o nível técnico de quem trabalha com tempos musicais que flertam diretamente á música clássica, erudita e também no mais recente Prog. mundial, o modo como é feita a escolha ideal por trilhas vocais suaves e belas, passando por respirações cada vez mais apuradas (o que é um preciso pois apresentam melodias cada vez mais instigantes/desafiadoras), escalas por vezes acessíveis mas com certo nível de dificuldade (tente encaixar tais parâmetros em métricas simples e falhará miseravelmente), circunstâncias variadas que vemos o quanto conseguiriam chegar a este nível, superior a muitos parâmetros atuais de concorrentes, além de terem uma margem de acerto com suas propostas.


E se você pensar que apenas irá ouvir e contemplar 12 faixas, está muito enganado... garantindo a versão dupla (que é a minha indicação), sua vida terá um pouco mais de Simone para apreciar, visando 4 temas acústicos de ótima leitura, execução, destreza e comprometimento de uma banda exímia em qualidade.


Ouça e tire suas conclusões, mas se eu pudesse apenas lhe dizer uma palavra sobre isso, diria que a jornada será um tanto quanto EPICA (agora sim, o trocadilho, mas de muito bom gosto).


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O álbum está disponível a partir de hoje, 26 de fevereiro!


Tracklist:

1. Alpha - Anteludium
2. Abyss Of Time - Countdown To Singularity
3. The Skeleton Key
4. Seal Of Solomon
5. Gaia
6. Code Of Life
7. Freedom - The Wolves Within
8. Kingdom Of Heaven prt. 3 - The Antediluvian Universe
9. Rivers
10. Synergize - Manic Manifest
11. Twilight Reverie - The Hypnagogic State
12. Omega - Sovereign Of The Sun Spheres

CD2

1. Rivers - A capella
2. Abyss O Time
3. Omegacoustic
4. El Código Vital

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