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segunda-feira, 2 de março de 2020

Demons & Wizards : III - Review


Junte elementos épicos, melodias bem construídas, vocais consistentes em meio à tons graves e agudos, além de riffs inspirados, e então, nós teremos uma nomenclatura : Demons & Wizards.

"III" chegou no último dia 21/2 e trouxe certa expectativa pois sabemos o quanto Hansi Kürsch (Blind Guardian) e Jon Schaffer (Iced Earth) são aclamados em suas posições e bandas.
Essa união sempre rendeu uma ótima atenção da mídia especializada, além de conseguirem angariar uma grande parcela de fãs.

Se mantendo melódico (como o esperado) e cadenciado em muitos momentos, o terceiro disco da carreira da banda foca em uma produção que não arrisca muito, alguns momentos certamente você irá encontrar peso e feeling; porém, mantendo um certo nível de cadência (o que não é ruim, a não ser que você seja ligado à bandas do lado melódico que aceleram seus tempos em várias nuances).

Obviamente que estamos falando de um projeto que já dura ao menos 20 anos e garantiu estabilidade, portanto, não necessariamente precisam mostrar aquilo que fazem em suas bandas principais mas sim, criar algo que possa ser caracterizado como o som que precisam fazer em conjunto (ou seja, não espere alguma coisa ligada em 100% às suas raízes).

Algumas faixas possuem apelo soturno (algo como semi-balada), "Timeless Sleep" que se mantém muito bem com sua base acústica e "Children Of Cain" (com um clima mais sombrio) são bons exemplos, mas claro, se o seu foco é no lado Metal, ouça faixas como a já divulgada há algum tempo "Diabolic", a acessível e radiofônica "Invincible", a pesada "Wolves in Winter", a épica "Dark Side of Her Majesty" e "Split" (que em sua concepção lembra algumas coisas da carreira de Jon).


No geral; o álbum se mostra um pouco diversificado, mantém uma linha interessante se pensarmos que a proposta é soar diferente de suas bandas, mas talvez isso possa causar algum receito aos que ainda não estão familiarizados (principalmente por não haver tantas referências ao Metal pesado à todo instante) mas sim à nuances épicas, riffs Heavy, vocais alternando entre o lado brutal e o melódico, e em alguns momentos solos bem legais (pontos estes que farão os fãs do projeto felizes).

Acredito que irá dividir opiniões, mas não deixa de ser um bom álbum e bem produzido.


Ouça via Spotify aqui

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