Com o disco, a banda fez 60 shows, realizados de 2018 até fevereiro de 2020, no Brasil e na Europa |
Depois do caos vem a calmaria. O dito popular é o fio condutor dos últimos dois anos do The Baggios e também permeia o documentário Vulcão, uma produção inédita sobre absolutamente tudo sobre quarto e aclamado disco do trio sergipano de blues rock. O lançamento do material audiovisual faz parte do edital Natura Musical, patrocinado via lei de incentivo, por meio da Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo. Confira aqui: https://rebrand.ly/thebaggios- Vulcão, o documentário, tem aproximadamente 25 minutos e mostra a singularidade de todo o processo encarado por Júlio Andrade, Gabriel Carvalho e Rafael Ramos ao término da turnê do álbum Brutown, nos idos de 2018. Vulcão, o álbum, representa a fuga do caos urbano sugerido no disco anterior e por isso o The Baggios buscou uma casa no campo, no Povoado Areia Branca, para fazer a minuciosa pré-produção deste último registro e que é o mote do documentário. O isolamento, por opção, também potencializou a conexão artística e pessoal dos músicos, o que cada um dos Baggios conta e reflete neste lançamento. “Confinados, ficamos exclusivamente focados em experimentar timbres, ritmos e melodias, assim como trocar ideias entre nós sobre a vida, sobre música, enfim, sobre tudo”, conta Júlio. Não à toa a produção de Vulcão é tida para a banda como o embrião de uma nova etapa, pluralmente germinada nas gravações na Toca do Bandido, tão específicas e ricas em detalhes, na divulgação pela mídia com muitos elogios e, claro, ao longo dos cerca de 60 shows realizados de 2018 até fevereiro de 2020, no Brasil e na Europa. Tudo está devidamente, e em cores vibrantes, documentadas neste material. O documentário também mostra a relação do The Baggios com o BaianaSystem, uma das importantes participações em Vulcão (que ainda teve Céu), a importância do percussionista Pedro Mendonça na concepção do disco e bastidores das apresentações no Casa Natura, Teatro Ateneu, Festival de Artes de São Cristóvão e em alguns dos 23 shows em solo europeu em 2019. Outro ponto revelador de Vulcão é sobre a transfiguração de ideias em imagens de videoclipes e concepção gráfica do álbum. “Conseguimos explorar muito bem a parte imagética. Quando escrevo, a música vem carregada de imagens e nem sempre temos verba para produzir conteúdo ideal, mas foi possível com o apoio da Natura. Conseguimos fazer clipes como Limaia, Bem-Te-Vi (em Lençóis, na Bahia), Vulcão (em Itabaiana, no Sergipe), além de vídeos ao vivo e live sessions”, completa Júlio. Vulcão teve uma prensagem de 300 discos e esgotadas, um número expressivo para uma banda que vive da música independente, além de 800 CDs vendidos. |