O Futuro Vai Ser Pior é o novo disco da pioneira do 'grindcore interpretativo', o primeiro pela Abraxas |
A mensagem não é otimista, mas nem por isso ela deixa de ser uma boa mensagem. É com essa premissa que o Grupo Porco lança o seu 16º trabalho, “O Futuro vai ser pior”, via Abraxas Records, um disco pessimista na essência, mas cheio da energia de colaboração graças às onze participações que estão nele. Ouça aqui: https://rebrand.ly/grupo-porco O lançamento inclui seis, isso mesmo, seis clipes para a divulgação das músicas durante. Quatro vídeos foram feitos pelo próprio Porquinho, um pela Lúcia Vulcano (Pata/Grupo Porco) e o da música título do álbum ficou a cargo do GG Dimartino, que mesmo a distância cuidou de levar a proposta do disco para um formato vídeo-arte, caótico e sarcástico. Todos disponíveis no canal da banda no Youtube e no site oficial, o grupoporco.com, que foi totalmente reformulado pelo designer e músico Guilherme Pangnotta, parceiro de longa data da banda. Este novo petardo dos pioneiros do “Grindcore Interpretativo™” foi composto entre outubro de 2019 e outubro de 2020, todo o instrumental foi composto e gravado pelo Porquinho (Thiago Machado), assim como a mixagem e masterização. Tudo foi feito em casa, o que pode ser algo comum para os trabalhos lançados durante a pandemia, mas uma velha realidade para a banda que já acumula doze anos de estrada, muitos lançamentos, turnês e aventuras na internet que incluem até o Pornhub. Repetindo a façanha do disco de estreia, o ”The Rala o Pinto Massacre”, de 2008, este lançamento também vem lotado de participações especiais, a maioria assumindo os vocais, mas também conta algumas guitarradas de convidados. Os convidados: Fernando Motta (MG) Esta escalação de parcerias mostra a maior conquista da banda ao longo dos seus doze anos de persistência: conexões com artistas que compartilham a ousadia, a criatividade e a coragem de estarem abertos para a troca, mesmo que remota, com outras formas de expressão e a experimentação. São ao todo quinze músicas bem diversas, não só por causa das participações, mas por experimentar com gêneros diferentes, indo do trap experimental ao industrial metal, com escalas no black metal e até no lo-fi voz e violão. O período de concepção do projeto e as participações aconteceram em períodos iniciais e contemporâneos a pandemia de COVID-19 no Brasil, isso paralelo a todo cenário político caótico que também aflige o país, que fica pronunciado nas letras e na estética do disco. Novidades, partidas e chegadas: Esta é a quarta formação do projeto que é liderado pelo Porquinho (Thiago Machado) desde 2008. Devido às limitações impostas pela pandemia os novos integrantes participaram remotamente, como participações, como todos os convidados, mas estiveram presentes na parte de concepção criativa, além de estrearem em vocais de três músicas que deixam clara a diferença desta nova fase da banda. A capa deste trabalho foi concebida por Filipe Anjo, ilustrador, designer gráfico e baixista da banda Joseph Little Drop (RN), um artista conhecido no underground graças às inúmeras capas de discos, cartazes e identidades visuais de festivais. Este trabalho visual vem na trilha de outros artistas como Pedro Letin (MG), Desgraça Tropical (MG), Adriano Rampazzo (SP), Pablo Carranza (RJ), Gabriel Góes (BSB) e Batista (MG), que também colaboraram com a construção da estética grindcoriana interpretativista. A banda também continua ainda fazendo parte dos selos Geração Perdida (MG) e Transtorninho Records (PE). Financiamento coletivo Acesse http://evoe.cc/grupoporco2020 para participar até o dia 05/12/20. No fim das contas a gente já sabia que o futuro seria pior, mas agora todos podem escutar uma trilha sonora pra isso. |
Os clipes O Futuro vai ser pior: em breve |
Foto: Porquinho (Thiago Machado, 2020) |