Os britânicos se apresentaram nesse último domingo, dia 18 de Junho, na Tokio Marine Hall, localizada na Chácara Santo Antônio, no Distrito de Santo Amaro. Vindo de uma sequencia de mais de 40 shows pelos EUA, aterrisaram em solo brasileiro, o que não faziam desde 2019, antes da pandemia de COVID-19.
Os encarregados de abrir o show foi a banda 3 Pipe Problem, que conta com Rafael Adami – vocalista e guitarrista, Luciano Gisondi – teclados e Joni Pieri – baterista. Com seu Rock alternativo teve boa recepção do público presente. Eles possuem influências do próprio Sisters of Mercy, da banda Bauhaus (que inclusive tocaram um cover da música Double Dare) entre outras músicas autorais como: “Stuck”, “Tele is Dead”, “Ghosts”.
O show começou exatamente às 20:00, na tradicional pontualidade britânica com as músicas: Don´t Drive on Ice e Ribbons, as quais não empolgaram muito o público, que inclusive pediram em coro para aumentar o som. Corrigido o problema, prosseguiram e com “Marian” e “More”, também “Dominion/Mother Russia”, finalmente o público se empolgou. Fãs de vanguarda e também os das novas gerações cantaram e dançaram ao som dos clássicos.
O palco estava bem escuro, sem um backdrop com o logo da banda, podíamos ver o vocalista Andrew Eldritch caminhando de um lado a outro do palco, cantando e interagindo discretamente com o público. Além das guitarras de Ben Christo e Dylan Smith, assim como Ravey Davey, responsável pelos teclados, baixo e bateria. Faltaram clássicos como “Black Planet”, “Walk Away” ou a famosa versão de “Gimme Shelter”, dos Rolling Stones.
Após parada de poucos minutos para “enganar” a platéia, a banda volta para o Bis com uma sequência de hits: “Lucretia My Reflection”, “Temple of Love” e “This Corrosion”, que encerrou a apresentação com um público eufórico e dançante na pista.
Para muitos a realização de um sonho, para outros um show apenas “Ok”, o fato é que The Sisters of Mercy tem mais de 40 anos de história e uma legião de fãs pelo mundo.
Resenha por Eladia Natali
Fotos por Paty Sigiliano