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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Machine Head: The Blackening - Review

 

Alguns álbuns acabam por tornar certos momentos ou fases da vida como um marco, sendo eles de qualquer gênero musical, entregam uma vibe única e claramente após tantos anos, também um fator de peso para a nostalgia.

Fico muito feliz que nossos parceiros da Shinigami Records tragam para os dias atuais um relançamento tão significativo para a banda e também para mim pois este foi um momento bem legal da adolescência.

Este registro que irei abordar hoje tem essa importância pois lá nos meus 16 anos conheci muita coisa dentro do metal e por consequência, algumas bandas com um som único, e você sabe, quando mais jovem a ideia é sempre ouvir o que está fazendo mais "barulho".

Naquela altura muitas bandas estavam consolidando seu modo de construir um som moderno e pesado, nomes como Chimaira, Atreyu e Killswitch Engage buscavam sair do estereótipo dos anos 2000 (do chamado new metal para o metalcore), já outros como Slipknot, Soulfly e Avenged Sevenfold entravam de vez no lado experimental em meio ao cenário moderno da época, mesclando elementos variados.

Naquela altura eu não sabia muito sobre o Machine Head, a internet entregava informações relevantes mas com muitas dúvidas e procedência, porém, ainda sim consegui acompanhar um dos lançamentos mais legais dessa fase da minha vida: "The Blackening", o sexto registro da banda.

Robb Flynn novamente com sangue nos olhos e ainda mais pesado entrega neste álbum tudo aquilo que o cenário da época pedia: riffs rápidos, cadência absurdamente boa, vocais ferozes, solos virtuose (considero inclusive essa fase como a mais criativa) além de modo geral conseguir reunir temas bastante interessantes.

A produção acompanhada pela banda a finco mostrou que o cuidado valeu a pena desde a fase inicial pois estavam a frente de seu tempo naquele instante, literalmente prontos para dominar por um instante a influência dos demais do chamado metal moderno, e que aliás, acarretou também no respeito maior daqueles idos de 2007.

Falando sobre as faixas, temos o melhor de vários mundos da banda, afinal, é possível perceber a consolidação de cada fase e também inovando para aquele ano (como já citado). Era nítido como os caras apostavam muito naquele tipo de sonoridade, a qualidade se sobressaía facilmente em muitos aspectos.

Poderia citar muitos detalhes mas, irei destacar as porradas "Clenching the Fists of Dissent", "Aesthetics of Hate", a cadenciada "Now I Lay Thee Down" (porque não fazem mais faixas assim?!) e claro, as minhas favoritas até hoje, "Beautiful Mourning" e "Slanderous" (algumas das melhores pistas de guitarras já feitas pela banda estão nessa dupla), além da magistral "Halo".


No geral, vemos que a banda possuía um poder muito grande nas mãos e muita competência para que pudessem atingir ainda mais o mercado musical com mestria... a verdadeira qualidade acima da média.

Se você ainda não conhece, é uma obrigação ouvir no volume máximo!


Adquira a sua cópia através do link da loja dos nossos parceiros da Shinigami Records:

https://www.lojashinigamirecords.com.br/p-9500890-Machine-Head---The-Blackening


Tracklist:

1. Clenching the Fists of Dissent

2. Beautiful Mourning

3. Aesthetics of Hate

4. Now I Lay Thee Down

5. Slanderous

6. Halo

7. Wolves

8. A Farewell to Arms


FORMAÇÃO

Robb Flynn » vocal, guitarra

Dave McClain » bateria

Adam Duce » baixo, backing vocals

Phil Demmel » guitarra

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