Nos últimos anos vimos bandas de diversas vertentes emergirem diante da cena asiática de Rock/Metal, e mesmo que muitos ocidentais pensem que nomes como "X-Japan", "Loudness", "Dir En Grey", "The GazettE" ou mesmo as meninas da "BabyMetal" (que foram a última ascenção mundial vinda do Japão) sejam os únicos, aqui está mais um grande exemplo para você se identificar e virar fã.
A "Lovebites" é um quinteto composto por 5 talentosas meninas : Asami (vocal), Miho (baixo), Haruna (bateria), Midori (guitarra) e Miyako (guitarra/teclados), e com vasta técnica apurada.
Iniciaram seus trabalhos por volta de 2016 com Miho e Haruna (após a dissolução em 2015 de outra banda feminina, a "Destrose"), em seguida, Midori (que estava na banda "Gekijo Metalicche"), Miyako (que era membro da "A Drop of Joker" e "21g"), e Asami (que era vocalista da "Vamps e Uverworld") completaram o line-up (uma curiosidade interessante é que o nome "Lovebites" surgiu da faixa "Love Bites (So Do I)" criada pela banda americana "Halestorm", pois durante um ensaio acabaram tocando alguns covers e gostaram da performance de Asami neste som, e então, batizaram a banda).
Seu som vem do ótimo "Heavy/Speed Metal" com muitas pitadas de "Power Metal", além de um lado épico com seus efeitos sintetizados (ou que por vezes soam eletrônicos, uma característica vista com bons olhos de bandas asiáticas).
“Awakening From Abyss” surgiu em 2017 (pouco antes, seu debut E.P. produzido pelos finlandeses Mikko Karmila e Mika Jussila que haviam trabalho com "Amorphis", "Stratovarius", "Nightwish", "Children of Bodom", intitulado "The Lovebites", foi lançado).
Muito bem recebido pela crítica, conquistou fãs em várias partes do mundo rapidamente, fazendo tour pela Europa e conseguindo um feito até então inédito para uma banda japonesa, ganhar o "Golden Gods Awards" (premiação realizada pela revista britânica "Metal Hammer") na categoria “Melhor Banda Nova”.
Já em 2018, o mini-álbum “Battle Against Damnation” manteve sua versatilidade e talento em alta; ganhando cada vez mais adeptos e abrindo portas para o seu som (tendo participado de festivais como o grande "Wacken Open Air" realizado anualmente na Alemanha e o britânico "Bloodstock Open Air" onde acompanhou o "Judas Priest".
Agora que você conhece um pouco de sua trajetória, nada melhor que conhecer um de seus auges musicais, o ótimo álbum “Clockwork Immortality” (lançado em 2018 e que em sua versão importada e rara ainda continha DVD ou Blu-Ray chamado "Battle In The East"), mantendo novamente a sua linha característica e acrescentando elementos/melodias cada vez mais trabalhadas.
Sua produção é impecável, parecem estar há anos na juntas pela sua ótima conexão, seus riffs e solos extremamente técnicos e cheios de feeling nos dão uma sensação muito prazerosa, além de serem cadenciadas em alguns momentos (não espere apenas por momentos rápidos ou que tenham notas a cada segundo, mas sim escalas que exploram uma musicalidade acessível).
Conheci a banda há cerca de 2 anos, acompanho sua tragetória e acho interessante sua evolução natural, a aposta inicial foi grande e os resultados têm sido positivos, sua total audição é recomendada (inclusive, como não param de criar, lançaram neste ano de 2020 o seu mais novo álbum, "Electric Pentagram", provando que talento é algo presente desde sempre em suas vidas).
Não deixe de ouvir por completo; agradará os mais variados fãs de Metal melódico e também novos ouvintes.
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Um lançamento da parceria Shinigami Records/Arising Empire/Nuclear Blast
Tracklist :
1. Addicted
2. Pledge Of The Saviour
3. Rising
4. Empty Daydream
5. Mastermind 01
6. M.D.O.
7. Journey To The Otherside
8. The Final Collision
9. We The United
10. Epilogue
1. Addicted
2. Pledge Of The Saviour
3. Rising
4. Empty Daydream
5. Mastermind 01
6. M.D.O.
7. Journey To The Otherside
8. The Final Collision
9. We The United
10. Epilogue