O extremo som do grupo lembra bastante algo dos anos 90 na cena européia, mas engana-se que isso seja uma influência comum, pois, os músicos envolvidos eram justamente os que faziam o auge da sonoridade à época, portanto, nada mais justo que soar como tal.
O Memoriam nasceu em 2016 com a junção de músicos de grupos como Bolt Thrower, Cerebral Fix e Benediction, levando consigo uma raiz bem pesada e densa, uma essência bastante conhecida do público.
A faixa de abertura, "Soulless Parasite" mostra bem como as influências de cada um impera com suas nuances pesadas...
"Nothing Remains" já era conhecida por ter sido lançada como single e tem claramente um som bem feito, mais rápido e acessível (dentro do estilo)...
"From the Flames" segue a linha da faixa anterior com velocidade, riffs "cavalares", e é claro, vocais com bastante "ferocidade"...
"As Bridges Burn" é cadenciada, pesada, "suja" e seu lado oldschool remete a grupos como Entombed e Dismember no início de suas carreiras...
Uma das coisas mais legais é que existem várias versões do álbum (ambas via Nuclear Blast), tendo inclusive uma em fita K7, atraindo bastante o público de várias formas.
Se você curte uma coisa mais saudosista do estilo com som ríspido, pesado, oldschool, vocais rasgados, bases sólidas e groove, vai agradar facilmente...
Se ainda não é adepto ao estilo, dê uma chance, pois se trata de um bom álbum extremo de 2018.
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