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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Rock Vibrations Entrevista : Krucipha


Trago agora um dos grupos que mais me chamaram atenção (e de imediato)...

O Krucipha é aquele tipo de banda que faz os headbangers felizes com apenas alguns segundos de audição, pois é fácil notar qualidade em suas canções.

Confira abaixo o papo que tivemos com a banda :


1 - Como está sendo a receptividade do público com o álbum "Inhuman Nature"?E a mídia especializada?
R:  A receptividade tem sido bem positiva.
E além de positiva, tem sido bem relevante, o público e a mídia captou a mensagem de uma maneira bem precisa. Está sendo realmente bem bacana!


2 - "Inhuman Nature" aliás tem uma produção muito boa... Foi difícil chegar nessa qualidade?
R: Obrigado! Eu acho que “difícil” não é bem a definição. Quando você trabalha com um time bem profissional e experiente, não dá para esperar algo muito diferente.

Claro que a execução da gravação por parte da banda conta bastante, mas o Lucas Pereira (gravação e edição - Boom Sound Deisgn) e o Karim Serri (mixagem e masterização - Silent Music) mostraram muito talento e habilidade executando seus papéis também.

Então foi mais uma questão de escolher bem o time.


3 - As influências são diversas, certo?da para perceber que o som de vocês tem moldes Thrash e pitadas brutais...
Essa escolha é natural ou acabou acontecendo assim?
R: É natural e é também a soma de muita coisa que tanto os membros originais da banda, eu (Fabiano) e o Felipe, quanto o Luís que entrou depois agregaram ao longo dos anos.

A idéia inicial sempre foi fazer um som pesado, direto, com afinação baixa e misturando elementos tribais.
O resto aconteceu espontaneamente.


4 - Comparando os 2 álbuns, quais os pontos de evolução que vocês mais enxergaram?
R: Hoje conseguimos “visualizar” nosso som.
Temos uma identidade mais solidificada, então conseguimos lapidar o som de uma maneira mais precisa.

No primeiro disco tinha muita experimentação no cerne da banda, na sonoridade, hoje conseguimos fazer algo mais direto, sabendo melhor para onde queremos ir.


5 - Gostariam de gravar videoclipes, ou de repente até um DVD com registros de algum show?
R: Videoclipe sim, já lançamos 2, amanhã (como a entrevista está sendo postada hoje, 20/09, a menção do vídeo é para este dia) sai mais um e temos planos para mais, estamos em uma fase de produção visual agora. Mas DVD acho mais delicado.
Nunca conversamos sobre, mas a estrutura para se fazer algo assim acho que não é viável para o momento.


6 - Qual o próximo passo da banda?pretendem lançar algum material até 2019?
R: Vídeo. Muitos vídeos! (muitos risos)
Sobre material novo, talvez até antes disso.


7 - Acredito que muitos fãs possam influenciar o conteúdo que as bandas criam... Vocês de certa forma já se influenciaram para compor alguma letra, por conta de alguma história ou mesmo de um assunto aleatório?
R: Absolutamente. Muitas das nossas letras abordam assuntos que surgiram por causa de alguma situação real de algum membro da banda, ou da banda em si.

Claro que a música não conta essa história em especial, mas ela serve de gatilho para explorar o assunto.
Ouso até dizer que é a maneira que mais trabalhamos.


8 - Imaginem que em algum momento, vocês possam criar uma canção que agrade a banda, porém, que fosse diferente do que já criaram... teriam medo da aprovação dos fãs ou canção boa não se discute?
R: Canção boa não se discute. E também não existe. Isso é muito individual, cada um gosta de coisa diferente.
Alguém você vai agradar ao mesmo tempo que vai desagradar outro alguém. Faz parte.


9 - Como vocês vêem a cena musical no Brasil daqui uns anos?acreditam que o apoio do público pode aumentar?e mais, o streaming irá derrubar a mídia física?
R: Acredito que você esteja se referindo a cena musical do meio rock/metal, certo? Acho que é complexo ao ponto de muitos não conseguirem entender o que acontece.

Hoje é tudo muito mais fácil no quesito de produção e divulgação, o que torna algo muito acessível, que por sua vez dificulta tudo.
Parece contraditório, mas é por aí.
É bizarro e a gente tem que aprender a lidar com isso. 

O público, que é o principal pilar disso tudo, é assim e a gente tem que se adaptar. Não tem escolha.
O apoio do público aumenta dia a dia, mas de maneira diferente, mais pulverizada.

Quanto ao streaming, eu acho que ele jamais vai eliminar a mídia física, mas como meio principal de divulgação e propagação em massa, já derrubou faz tempo.


10 - Finalizando, gostariam de deixar algum recado?
R: O metal pinhão do Krucipha agradece a oportunidade de ceder essa entrevista, e o tempo de quem leu um pouquinho sobre a gente, e quer convidá-los a conhecer um pouco mais sobre nosso trabalho no Facebook, Instagram, Spotify e Youtube.
Grande abraço!


Gostaria de agradecer pela oportunidade e, deixar o espaço para futuras divulgações...

E também aproveito para agradecer a oportunidade que o brother Gleison Junior (nosso parceiro e idealizador da Roadie Metal) nos deu, fazendo todo o trâmite para tornar possível a entrevista.


Acessem a Roadie Metal através dos links abaixo :

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Até a próxima!

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