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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Dream Theater : Distance Over Time - Review


Enfim um dos discos mais esperados de 2019 vê a luz do dia na data de hoje, 22 de fevereiro...
Sendo muito comentado por conta de sua direção após o guitarrista John Petrucci mencionar o peso e técnica, enfim tivemos algumas amostras com os singles liberados (o último, "Paralyzed").

Agora, com o álbum completo em mãos, podemos perceber o quanto Petrucci estava dizendo a verdade, pois logo em seu início a faixa "Untethered Angel" nos mostra o peso mencionado, além da técnica que lembra facilmente a época áurea da banda, sem deixar obviamente o "toque" atual que adquiriram com sua evolução sonora (por exemplo, na aula em seu solo com tempos diversos, e em certos momentos soando simples e convincente).

Como citada acima, "Paralyzed" foi a última divulgada, sendo uma ótima canção por sinal, diria que um single para as rádios abordarem bastante, pois sua duração é curta e mesmo assim encanta com seus andamentos, "quebradas" e refrão pegajoso.

"Fall Into the Light" é soberba, mantém o nível da carreira da banda em alta, apresenta todos os elementos que gostamos (nós, fãs da banda), e certamente inova por trazer nuances de bandas do metal atual, além claro de melodias conhecidas em bandas clássicas (sua "caída" no ritmo durante o solo de guitarras nos brinda com ótimos momentos), sendo para mim uma das canções mais significativas dos últimos 15 anos desses caras.

"Barstool Warrior" me fez "viajar" até os anos 90 com aquela sonoridade clássica deles, mostrando que não fogem às suas raízes, ainda mais com tanta coisa para se aproveitar, teclado em ótima imersão, Mangini soando coeso, linhas de baixo constrastando muito bem enquanto Petrucci faz ótimas melodias para começar os competentes vocais de LaBrie...
(seu solo com início em teclado é inspirador).

"Room 137" é a mais pesada em sua dinâmica, tendo elementos do metal e do progressivo sendo mesclados em ótima escala, com uma certa cadência de fato, mas sem deixar de ser interessante.

"S2N" tem complexidade logo em sua intro, tendo ótima participação de John Myung, e claro, virtuosidade de ambos, sendo novamente uma aula musical de tempos e melodias (ótimos vocais permeiam por toda a canção).

"At Wit's End" mantém a técnica da faixa anterior, porém, se mostra parecida com o que apresentaram nos últimos discos, com certa dinâmica acessível...
O refrão convence na primeira audição e trás ótimas melodias.

"Out of Reach" com certas nuances melancólicas (e belas), "Pale Blue Dot" mantendo o clima, adicionando peso e técnica, e "Viper King" sendo a faixa bônus ao melhor estilo da bandabeleza bebendo de fontes de Van Halen e Deep Purple, fecham o ciclo deste excelente registro.


No geral, estamos diante de um grande álbum, uma volta às raízes sem deixar os momentos atuais, uma lembrança de uma época áurea e também a continuidade, que sem dúvida alguma é excelente!

Merece total atenção e recomendação!

Confira pelo Spotify :

O melhor em pelo menos 10 ou 15 anos (aprecie pouco a pouco para aperceber-se disso, sem desmerecer qualquer disco anterior).

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