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sábado, 7 de março de 2020

Blame the Sacred : The Path (E.P.) - Review


Através de um recente contato da gentil Carly Dyson pude conhecer a banda Blame the Sacred (natural do Sul de Yorkshire), e desde então passei a ouvir suas faixas para ter uma percepção mais objetiva de seu som... cheguei a conclusão que, sim; é muito bom e enérgico, possui uma estrutura acessível e ótimos vocais, andamentos cadenciados e que remetem à bandas atuais, o que é muito legal.

Tendo seu início em 2017 com o vocalista Danny Porter, obteve seu primeiro momento de glória rapidamente com o debut E.P. "Life or Death" lançado no verão de 2018 e com veiculação na BBC Radio (um feito muito bom, diga-se).

Já em 2019, o ótimo single "Edge of Tomorrow" deu as caras e foi muito bem recebido, sendo uma ótima canção de Rock com muitos elementos alternativos e acessíveis (o tipo de faixa que você ouve nas rádios e lhe chama a atenção rapidamente).

2020 se inicia e eles não param de pensar no futuro, afinal, é natural apostar em um projeto que está dando certo, e isso é imprescindível para que possam ser ouvidos, e é assim que o novo E.P. intitulado "The Path" se faz, com muita destreza e vontade.

Com lançamento previsto para 27 de março (daqui há duas semanas), eles trazem 5 faixas bem escritas, com ótima dinâmica entre si, fluindo bastante e mantendo características que construíram anteriormente, mas também evoluindo de forma natural.

Após uma rápida intro, a ótima "Walk Alone" surge sendo um single nato com melodias e refrão acessíveis, algo que também acontece com "Hollow Ground", porém, com mais nuances e tempo (tendo 6 minutos de duração) e deixando uma ótima impressão.

"Home" é pesada, possui riffs cativantes e vocais vibrantes (diria que aqui encontramos uma ótima vibe entre o alternativo e o Hard Rock), sendo uma das melhores do registro (não perca o ótimo refrão).
Outra coisa que podemos constatar rapidamente é sua ótima produção que não força em nada, soa naturalmente pesado e intenso em alguns momentos, mas ainda sim é acessível e agradável.

"Six Shot of Hate" mantém o ótimo nível da faixa anterior e ainda adiciona mais melodias e peso, tendo ótimas linhas de baixo (entregando ótimo groove) e novamente vocais consistentes, e por fim, "Statim Finis" fecha de forma muito boa com apenas 1:44 de duração (o que se torna interessante pois o E.P. termina com uma espécie de interlúdio, assim como se iniciou).


No geral, um ótimo registro, músicos disciplinados e com vontade de mostrar o seu trabalho, e sem dúvida alguma irão atingir um público maior com esses temas.

Espere para ver!

Enquanto espera pelo lançamento, ouça o que já está disponível via Spotify aqui


Line-up :
Danny Porter - Vocals
Andy Wordsworth - Guitar/Vocals
Scott Emery - Drums
Kriss Rayner - Guitar/Vocals
Wez Gill - Bass/Vocals

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