Formado em 2013 na cidade de Trondheim (Noruega), o Bokassa possui elementos do Punk Rock, Stoner e timbres que lembram muito o Metal de décadas passadas (especificamente dos anos 90 e primeira metade dos 2000).
"Divine & Conquer" (2017) foi um ótimo debut, lhes renderam uma boa aceitação e lugar na lista da Metal Hammer U.K. entre os melhores daquele ano.
Já em 2019, entraram como banda de abertura do Metallica para várias datas pela Europa (como no Reino Unido e Rússia), excursionam com o Ghost, e claro; lançaram seu segundo e novamente ótimo álbum, "Crimson Riders".
Já em 2019, entraram como banda de abertura do Metallica para várias datas pela Europa (como no Reino Unido e Rússia), excursionam com o Ghost, e claro; lançaram seu segundo e novamente ótimo álbum, "Crimson Riders".
Despejando 9 faixas em apenas 29 minutos, conseguiram reunir uma boa dose de riffs, vocais pungentes, linhas de baixo e bateria bastante coesos e uma produção muito boa (evidenciando cada nuance de suas melodias).
Após a intro intitulada "Brologue", a cadenciada e eficiente "Charmed & Extremely Treacherous" aparece com ótimo refrão e riffs (uma das melhores do registro), já "Vultures" tem um apelo radiofônico/acessível, se mostrando ótima para single.
"Mouthbreathers Inc." retoma o peso e mais uma vez aparece com os riffs pesados do álbum, refrão acessível, andamentos na melhor escola Stoner.
"Wrath Is Love" tem bastante influência do Punk/Hardcore (apesar do seu refrão remeter novamente ao Stoner e Metal), sendo cadenciada e progressiva.
Como citei anteriormente, sua produção se faz bem em todo o trabalho, faixas mais densas como "Crimson Riders" (a mais rápida aqui) e a radiofônica "Captain Cold One" (preste atenção em mais um refrão ótimo e Hardcore) se saem muito bem e dão uma dinâmica atual para o que construíram (acredito que os músicos quiseram evoluir em alguns quesitos como melodia e vocais, ao meu ver, conseguiram).
O mais legal em ter esses tipos de variações é que simplesmente podem unir vários fãs para uma boa festa, sejam do Metal pesado, do Punk, do Stoner ou até do Metal alternativo.
A enérgica "Blunt Force Karma" e "Immortal Space Pirate 2: The Last Shredi" (a maior faixa do álbum e bastante caótica) fecham em ótima forma o registro.
Ouça sem medo, quando você menos esperar, o álbum terá passado muito rápido, mas aí você seleciona o "repeat" e se diverte.
Confira via Spotify aqui
