Foto by Caike Vanni Scheffer |
Com ótimas indicações, certamente o caminho para descobrir novas bandas fica mais fácil, não é mesmo?
E é justamente o caso da Aetherea, uma banda que conheci recentemente e que certamente fará parte das minhas playlists por bastante tempo.
Abaixo você pode conferir mais detalhes sobre a banda em um bate papo bem legal que tivemos :
1 - A banda se iniciou em 2006 e pelo o que pude ler, ainda tinham outro nome e formação, certo? Somente a partir de 2009 que adotaram o nome atual e estabilizaram.
Nos conte um pouco sobre essas fases e o motivo da mudança de nome, por favor.
R: Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer imensamente pela oportunidade concedida nesta entrevista, e por abrir as portas do Rock Vibrations para nós!
Bom, o projeto Aetherea foi criado em 2006, após conhecer o guitarrista Everton Coro. Após criarmos uma parceria para trabalhar nas composições, consolidamos o projeto com o nome Sky Sent, e as primeiras músicas tinham uma influência forte de metal melódico, nos moldes de Angra/Helloween.
Neste primeiro momento, com meu ingresso na faculdade, o projeto andou bem devagar, com uma constante falta dos demais músicos, portanto, focamos apenas em compor o material.
Em 2009, voltei a ter contato com alguns amigos que tocavam Epica cover, e juntamente com o Everton, decidimos juntar as duas frentes e assim criamos a banda Aetherea, (nome herdado da banda tributo ao Epica) em sua versão autoral, já que ela já existia como Aetherea - Epica Tribute.
Nestes longos 10 anos entre 2009 até 2019, tive muitas mudanças de músicos, inclusive a saída do co-fundador Everton. Decidi seguir o projeto sozinho, recomeçando do zero, buscando novos integrantes e com uma sonoridade mais atual dentro do metal sinfônico, com algumas influências de power metal.
Nos conte um pouco sobre essas fases e o motivo da mudança de nome, por favor.
R: Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer imensamente pela oportunidade concedida nesta entrevista, e por abrir as portas do Rock Vibrations para nós!
Bom, o projeto Aetherea foi criado em 2006, após conhecer o guitarrista Everton Coro. Após criarmos uma parceria para trabalhar nas composições, consolidamos o projeto com o nome Sky Sent, e as primeiras músicas tinham uma influência forte de metal melódico, nos moldes de Angra/Helloween.
Neste primeiro momento, com meu ingresso na faculdade, o projeto andou bem devagar, com uma constante falta dos demais músicos, portanto, focamos apenas em compor o material.
Em 2009, voltei a ter contato com alguns amigos que tocavam Epica cover, e juntamente com o Everton, decidimos juntar as duas frentes e assim criamos a banda Aetherea, (nome herdado da banda tributo ao Epica) em sua versão autoral, já que ela já existia como Aetherea - Epica Tribute.
Nestes longos 10 anos entre 2009 até 2019, tive muitas mudanças de músicos, inclusive a saída do co-fundador Everton. Decidi seguir o projeto sozinho, recomeçando do zero, buscando novos integrantes e com uma sonoridade mais atual dentro do metal sinfônico, com algumas influências de power metal.
2 - Bastou alguns poucos segundos para que eu ficasse extremamente satisfeito com a sonoridade que vocês fazem, aliás, parabéns para todos os envolvidos.
O foco sempre foi esse lado Symphonic/Power ou chegaram neste conceito somente após algumas idéias?
R: Fico muito agradecido por ter gostado do som. Cheguei a este estilo graças a ter me aprofundado nas influências de After Forever, Epica, Within Temptation, Tristania, dentre outras bandas.
O casamento de um som pesado, melódico e agressivo com orquestrações, foi fascinante para mim.
Decidi que queria seguir esta pegada para a vida (risos).
3 - O Romulo Dias foi quem me indicou a banda e ele também é o idealizador das artes que vocês irão usar, certo? Sou suspeito em falar isso mas, ele cria coisas incríveis, não é mesmo?
R: Sem dúvidas! Atualmente ele já fez nosso encarte, já criou uma arte para nosso segundo trabalho, que será um EP onde estamos em pré-produção ainda.
Servindo de spoiler, trata-se de uma junção de composições não usadas no Throungh Infinite Dimensions, com algumas coisas novas, compostas pelo tecladista Rodrigo Melo.
Voltando ao Romulo, temos uma sintonia legal com ele, pois sempre entende nosso conceito e nos surpreende com sua arte final. Desejamos uma longa parceria pela frente com ele!
4 - O álbum obviamente será conceitual (até por conta da arte que nele foi inserida), mas, as canções terão uma conexão ou ele irá fluir com apenas algumas nuances contínuas?
R: Eu diria que existe um conceito macro entre as músicas, porém, não consegui chegar numa continuidade específica entre elas. O que conecta a arte, título do álbum e letras, seria um tema vasto sobre espiritualismo e a degradação do planeta sob um prisma apocalíptico, causada pela humanidade em geral.
R: Eu diria que existe um conceito macro entre as músicas, porém, não consegui chegar numa continuidade específica entre elas. O que conecta a arte, título do álbum e letras, seria um tema vasto sobre espiritualismo e a degradação do planeta sob um prisma apocalíptico, causada pela humanidade em geral.
Arte by Rdd Artwork |
5 - A relação da banda com o público tem sido como o esperado? E com a mídia? Estão gostando do apoio até aqui?
R: Confesso que estamos muito surpresos positivamente. O single Look Into my Eyes foi uma espécie de “disposição da nossa cara a tapas” para termos um feedback do álbum que está por vir.
Tenho lido comentários muito incentivadores e isto nos deixa cada vez mais ansiosos para soltar logo o álbum.
6 - O single de "Look Into My Eyes" ganhou um ótimo vídeo há alguns dias e ainda teve masterização feita pelo produtor que trabalhou com o Epica, correto? Como chegaram até ele e o que acharam após o resultado final?
R: Graças ao excelente trabalho do Junior Carelli e a equipe da Foggy Filmes, conseguimos criar um clipe de padrão internacional. Foi uma escolha baseada em entregar o melhor no início, para mostrar a seriedade a qual encaramos este trabalho e entregar nosso melhor ao pessoal que curte o Symphonic Metal.
Quanto a produção da música, contamos com o Thiago Oliveira (Warrel Dane, Confessori Band, Seventh Seal) na fase de gravação, Wagner Meirinho, produtor da Loud factory, responsável pela produção do álbum póstumo do Warrel Dane, e masterização pelo Jacob Hansen, Guitarrista da Pyramaze, produtor do último álbum do Epica, dentre outras do gênero.
Procurei ele através de seu site, e ficamos muito felizes com o resultado. Novamente pensamos em entregar o melhor aos futuros fans, por isso o procuramos.
R: Graças ao excelente trabalho do Junior Carelli e a equipe da Foggy Filmes, conseguimos criar um clipe de padrão internacional. Foi uma escolha baseada em entregar o melhor no início, para mostrar a seriedade a qual encaramos este trabalho e entregar nosso melhor ao pessoal que curte o Symphonic Metal.
Quanto a produção da música, contamos com o Thiago Oliveira (Warrel Dane, Confessori Band, Seventh Seal) na fase de gravação, Wagner Meirinho, produtor da Loud factory, responsável pela produção do álbum póstumo do Warrel Dane, e masterização pelo Jacob Hansen, Guitarrista da Pyramaze, produtor do último álbum do Epica, dentre outras do gênero.
Procurei ele através de seu site, e ficamos muito felizes com o resultado. Novamente pensamos em entregar o melhor aos futuros fans, por isso o procuramos.
7 - Para os próximos singles pretendem investir em mais vídeos também? Almejam vídeos conceituais?
R: Sem dúvidas, estamos estudando um segundo clipe ainda para alguma composição deste álbum, além de lyric vídeos para complementar este ciclo do TID.
8 - Como andam as novidades sobre o álbum que irão lançar em breve? Inclusive, já deixo avisado que vou querer minha cópia autografada hahaha brincadeiras a parte, podem contar com meu review para o lançamento.
R: Sua cópia terá dedicatória e tudo que for de direito (risos)!
Bom, o álbum terá 12 faixas, e como gravamos com o Thiago Oliveira, mas estamos mixando com o Wagner Meirinho, estou neste momento realizando ajustes de edição de corais, overdubs de guitarras e violões para a mixagem.
Já estamos com metade do disco em mix, e imagino que o trabalho fique pronto ainda no primeiro semestre de 2020.
R: Sua cópia terá dedicatória e tudo que for de direito (risos)!
Bom, o álbum terá 12 faixas, e como gravamos com o Thiago Oliveira, mas estamos mixando com o Wagner Meirinho, estou neste momento realizando ajustes de edição de corais, overdubs de guitarras e violões para a mixagem.
Já estamos com metade do disco em mix, e imagino que o trabalho fique pronto ainda no primeiro semestre de 2020.
9 - Antes de finalizarmos, gostaria de saber se a banda está ouvindo coisas que possam influenciar neste novo trabalho que está por vir? De repente, estejam ouvindo até mesmo bandas novas ou amigos que possuem bandas no mesmo cenário...
R: Olha, a banda possui um gosto bem eclético (risos)! Atualmente, tenho buscado novas influências, como Mayan, Serenity, e no cenário nacional, temos Semblant, Brightstorm, Final Disaster dentre outras.
Como este álbum já está bem fechado, as idéias para o próximo trabalho, terão influências e pegadas mais pesadas. Estamos tirando um pouco do power metal e agregando mais do tal Technical Death metal.
Tem surgido boas ideias e assim que passarmos pela fase de mix do TID, já iniciaremos as produções deste novo material.
10 - Obrigado pela atenção e oportunidade...
Gostariam de deixar algum recado final?
R: Novamente, estamos muito gratos pela oportunidade, é uma honra para nós estarmos no Rock Vibrations!
Nosso recado vai para aqueles que buscam novidades no cenário nacional, para aqueles que gostam dessa pegada symphonic, metal melódico, ou até mesmo aqueles que se permitem conhecer outros estilos do metal.
Estamos chegando! Estamos fazendo um disco para vocês! Nos vemos Através das Dimensões Infinitas!!
Confira abaixo o vídeo de "Look Into My Eyes" :