Há mais ou menos 3 anos tive o primeiro contato com a música desses italianos e logo me chamou atenção a forma de compor dos envolvidos com suas influências vindas do Prog. Metal em meio ao lado acessível e também técnico, interagindo com vários públicos e dando dinâmica suficiente para que você possa compreender rapidamente suas idéias.
Em "The Invisible" (2017) vimos uma banda mais densa, sem deixar a técnica e o feeling Prog. que citei anteriormente... já em "100", o lado Pop/Gothic também foi evidenciado, sendo assim algo muito mais acessível e radiofônico.
Faixas como "Maybe" e "Binary" dão facilmente uma gama de opções para o ouvinte gostar rapidamente de tais melodias abordadas, mas sem dúvida alguma mantém o seu legado como uma banda de Metal (só que de uma forma diferente, atual e convincente).
Para aqueles que gostam de peso e técnica a faixa "The Gamer" poderá saciar um pouco, mas devo acrescentar que como o álbum busca uma proposta diferente da já citada, as canções cadenciadas se sobressaem (por exemplo, ouça "The Door Inside" e perceba como os vocais precisos invadem a sua mente rapidamente e logo cria ótimas sensações).
Outras faixas que destaco também são "Destination: Nowhere" com sua ótima dinâmica e "Leader" com o apelo radiofônico muito bem vindo... mas sendo bem sincero, você leitor deve ouvir este registro por completo!
No geral, trata-se de um álbum muito criativo, talvez a forma como o seu antecessor tenha chegado fosse um dos pontos para reduzirem o set neste registro atual (41 minutos divididos em 11 faixas, bem menos que 1 hora e alguns minutos divididos em 19 faixas anteriormente)., mas claro, todo músico cria e expressa o momento atual, então, tudo pode ser uma questão de vivência e influências... o que vale é a sensação de que o dever foi cumprido, e aqui está completo.
Ouça via Spotify aqui
Em 2019 promovemos uma entrevista com a banda e você pode conferir aqui
Confira também o nosso review para "The Invisible" aqui
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https://www.facebook.com/RavenscryBand/